Dependência de internet

Até que ponto o uso da internet pode ser considerado um hábito saudável? O que é dependência de internet?

19 JUL 2017 · Leitura: min.
Dependência de internet

A internet ocupa um papel fundamental na sociedade atual. Por meio da internet, temos acesso à informação e a uma infinidade de produtos e serviços. Podemos manter contato com qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo e nos divertimos, através das mais variadas formas de entretenimento online. Porém, até que ponto este uso da internet pode ser considerado saudável?

De maneira geral, podemos dizer que o uso da internet não é saudável quando impossibilita a realização de outras atividades ou se apresente como uma espécie de 'refúgio', da qual a pessoa não consegue se libertar sem que sinta irritado e/ou depressivo.

Este problema tem se tornado cada vez mais comum na nossa sociedade, apresentando-se principalmente entre os jovens. Há vários fatores que podem influenciar diretamente no surgimento e manutenção deste quadro, desde problemas nos relacionamentos, ansiedade, insegurança, entre outros aspectos físicos,psicológicos e sociais. Ou seja, a princípio não possível relacionar este problema a uma causa específica.

Abaixo serão listadas alguns critérios que podem indicar a dependência da internet:

Critérios de dependência de Internet

Apresentar, pelo menos, 5 dos 8 critérios abaixo descritos:

(1) Preocupação excessiva com a Internet.

(2) Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação.

(3) Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da Internet.

(4) Apresentar Irritabilidade e/ou depressão.

(5) Quando o uso da Internet é restringido, apresenta labilidade emocional (Internet como forma de regulação emocional).

(6) Permanecer mais conectado (on-line) do que o programado.

(7) Ter o Trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo.

(8) Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas.

A dependência de internet pode ser tratada por meio de psicoterapia, na qual serão trabalhadas, além do comportamento adicto, questões referentes a problemas que coexistem com a queixa central, como por exemplo, os aspectos psicossociais subjacentes ao transtorno.

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Escrito por

Abel Augusto

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