Como ajudar a um familiar que tem esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença crônica e um dos sintomas mais comuns são as alucinações e os delírios. Se você é familiar de alguém com o transtorno, entenda como ajudar no enfrentamento.
Há transtornos psíquicos que acompanham a pessoa por toda a vida, demandando acompanhamento psicológico e tratamento multidisciplinar para ser capaz de minimizar os prejuízos causados no dia a dia. Um dos exemplos é a esquizofrenia, que afeta ao menos 2,5 milhões de pessoas no Brasil.
Muita gente nunca ouviu falar da doença, e os que a conhecem não sabem exatamente como lidar com um quadro assim. Em linhas gerais, a esquizofrenia é uma doença crônica, na qual o paciente manifesta uma série de sintomas psicóticos, que acabam culminando em surtos.
Quem é esquizofrênico tem alucinações e delírios, normalmente materializados em:
- ouvir vozes
- acreditar que alguém controla seu pensamento
- acreditar que alguém lê sua mente
- acreditar que são mensageiros divinos
- acreditar que há pessoas conspirando para o seu mal
Os pensamentos de quem tem esquizofrenia são desordenados, e é muito normal que a resultante seja comportamentos estranhos e bizarros. Com esse tipo de comportamento e com o rechaço social que ele provoca, são normais os casos em que o paciente termina por viver assustado e recluído, assumindo atitudes cada vez mais confusas e ansiosas.
Visto de fora, é muito difícil compreender o comportamento de um esquizofrênico, especialmente sem o apoio de um psicólogo especializado em transtornos de personalidade.
O que não há dúvidas é de que se trata de uma doença com grande impacto nas áreas social e vocacional. A pessoa, por causa da doença, vai se afastando do mundo e sua convivência fica praticamente restrita a familiares e amigos próximos.
Não é à toa que os especialistas ressaltam a importância do núcleo familiar na hora de ajudar o esquizofrênico a lidar com os sintomas do transtorno, os efeitos negativos na rotina e tratar de encontrar meios para recuperar o controle de situações pontuais. A seguir, algumas posturas que podem contribuir, e muito, para facilitar esse processo:
1) Reúna toda a informação possível sobre a doença
Parece óbvio, mas é através da informação, da educação sobre como a doença afeta o funcionamento da pessoa, quais são as respostas mais comuns e os meios de enfrentamento e as formas de auxílio possíveis que a família poderá utilizar para aumentar sua empatia e contribuir de forma direta para a melhora da qualidade de vida do paciente.
2) Prepare-se para enfrentar as crises
Apesar de ser uma reação natural, é muito importante não negar a extensão da doença. Enquanto familiar, faz-se necessário superar o sentimento de incredulidade, de que se trata de um pesadelo, igualmente deixar de lado o sentimento de revolta ou culpa.
Você precisa estar preparado para passar a reconhecer os sintomas de uma crise e reunindo recursos que reduzam ou gerem um esquema de prevenção, antes de que o surto se instale. Nesse sentido, conte com o apoio de um psicólogo com experiência prévia em tratar quadros de esquizofrenia.
3) Crie uma rede de apoio
O paciente vai precisar de ser tratado por uma equipe multidisciplinar, mas é importante que a família entenda que necessita se fortalecer emocionalmente para lidar com uma doença assim. As associações e os grupos de apoio são valiosos nesse momento. Além disso, é importante ter pessoas próximas, amigos ou familiares, que conheçam os pormenores da rotina e que estão preparados para ajudar no enfrentamento de eventuais surtos.
4) Evite julgar
Para que o tratamento progrida adequadamente, um dos fatores decisivos é a estabilidade que a pessoa encontrar no seu círculo de convivência mais íntimo. O esquizofrênico precisa se sentir seguro no seio familiar, e não encontrar incessantes julgamentos e questionamentos, como se suas atitudes pudessem ser racionalizadas.
5) Exercite a paciência
Não se engane: conviver com um paciente com esquizofrenia pode ser esgotador. Você precisa ter paciência para lidar com as recaídas, sem incorrer no erro de superproteger esse paciente. A dependência pode até gerar formas de controle, mas não será funcional para que essa pessoa recupere parte do controle da sua vida.
Fotos: MundoPsicologos.com
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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A todos que estão aqui procurando uma solução, procurem acompanhamento especializado, tomem os devidos cuidados recomendados pelos seus médicos, e tenham paciência, muita paciência (principalmente se for com algum familiar seu). Me chamo Lucas e tive o meu primeiro surto com início de esquizofrenia com 16 anos, e o mais conturbado até hoje. Um segundo surto devido a ansiedade em 2015 numa breve passagem pelo quartel, cheguei a ser internado contra a vontade durante 45 dias. Parece impossível mas desde a último caso nunca mais tive nem sequela de tudo que aconteceu. Porém na minha família temos diversos casos da doença (inclusive a minha irmã está em surto neste momento), e o mais importante é ter força de vontade por parte do paciente. O primeiro passo para resolver um problema psicológico é reconhecer que se tem um. Um abraço e boa sorte a todos!!
Meu esposo e e não quer ir medico
Boa noite, Meu chamo Mirian e tenho um filho que manifestou os sintomas de esquizofrenia aos 19 anos no quartel q servia.Até hoje não consegui uma melhora expressiva dele..pouco interargi..gostaria de ficar atualizada de terapia para ajuda lo.
Gente, quem é casa do com esquizofrênico, separe se porque não tem futuro a doenca é degerativa. Só não me separo porque é minha mãe, mesmo assim. 38 anos de ezquizofrenia nem pergunte o estado dela. Mal consegue se cuidar.
Prezados, Convivo com esquizofrênico há 37 anos. Não tem jeito agora vai ser casa de repouso porque eu preciso viver e ter paz.
Gostaria de pedir ajuda a quem puder. Meu irmão sofre de esquizofrenia paranóicas por muitos anos, mas ele não aceita. E muito inteligente e só faz aquilo que ele entende como certo. Não consegue ficar em nenhum trabalho pois começa a implicar com os superiores e colegas de trabalho. Tem síndrome de perseguição e acha que todos estão contra ele. Não toma o remédio como manda o médico. Já perdeu o segundo casamento e provavelmente irá perder o trabalho de professor concursado. Não sabemos mais o que fazer pois ele não aceita nada e e muito agressivo. Vive isolado estudando e instalando câmeras por toda a casa. Está sempre trancado no quarto e com as cortina fechadas. Desconfia de tudo e de todos. Alguém pode nos dar uma dica de como devemos agir com ele. Uma das minhas irmãs e a única que tem um certo controle sobre ele, mas ao mesmo tempo, ela passa muito a não na cabeça dele e não puxa ele para a realidade. Enfim, não sei como agir nem o que fazer, pois ele já tem 46 anos e extremamente difícil de lhe dar e ajudá-lo. Desde já agradeço.
Passei por tudo isso, não tive apoio familiar,,sofri muito,mas Deus me deu mais paciência,amor e carinho pelo meu filho...amo mais... Família(,amigos),fazem é sumir,afastam mesmo...si mãe mesmo.. não abandono nunca por nada.
Sei que preciso ter paciência, pois meu esposo tem esquizofrenia, é as vezes perco a paciência com ele. Depois me arrependo pois sei que é precisa de ajuda, ele toma remédios controlados, quando toma remédio dosagem certa fica normal, mas quando toma menos, tem audição de vozes e fica achando que tem pessoas querendo seu mal.
No momento estou passando por isso com uma pessoa próxima. Tudo o que li eu já fazia sem saber que era “saudável” agir dessa forma com alguém esquizofrênico.
nossa ajudou bastante esclareceu muito o que eu estou passando nesse momento tem uma esposa e aparentemente ela sofre de esquizofrenia tenho perdido muito paciência e sente esgotado mas agora com toda essa ajuda vejo que eu consigo melhorar e ajudar mais ela obrigado pelas dicas espero que ajude todas as pessoas necessitadas ao conhecimento para esquizofrenia
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