Você sabia que comunicamos através das emoções?

Enfrentar com bom humor situações árduas do dia a dia torna-se uma estratégia positiva para amenizar as tensões cotidianas.

18 SET 2017 · Última alteração: 22 SET 2017 · Leitura: min.
Você sabia que comunicamos através das emoções?

Você já percebeu que no decorrer de um único dia apresentamos várias expressões faciais, transmitindo a outra pessoa nossas emoções?

O sorriso é importante expressão quando existe ou não equilíbrio em diferentes aspectos da vida.

A prática do bom humor faz liberar hormônios naturais do nosso corpo favorecendo a motivação, a alegria e o prazer.

Quando pensei em escrever esse texto veio, em minha mente, o sorriso mais famoso e inquietante do mundo, tema de muitos estudos e adivinhações: o sorriso da Mona Lisa – ou La Gioconda, para os italianos - na tela pintada pelo artista renascentista Leonardo da Vinci.

Os especialistas em arte têm sempre um modo novo de apresentar suas versões técnicas sobre o tema. Aos leigos e curiosos restam questionamentos de outra ordem, o que torna bastante interessante uma discussão informal sobre a Mona Lisa.

E você, sorri com frequência? Deixa aquele belo sorriso alheio, genuíno, contagiar o seu coração? Permite que a alegria invada e faça parte do seu dia? Depois de ler este texto, encontrará bons motivos para sorrir.

Você já percebeu que a expressão facial de uma pessoa é capaz de transmitir diferentes sentimentos, permitindo que ocorra uma conexão com o outro baseada em aspectos aparentemente subjetivos?

Hoje são muitos os estudiosos que se dedicam a analisar a importância do bom humor para a saúde humana. Sorrir é saudável, pois estimula a produção de endorfina, diminuindo dessa forma a pressão sanguínea e os hormônios do estresse.

Para ilustrar melhor, cito o filme Dr. Hunter "Patch" Adams. Inspirado na história real do comediante e ativista social americano do mesmo nome mostra a trajetória atípica de Adams. Todos os anos, vestido de palhaço e em companhia de um grupo de voluntários, viajava por diferentes países para levar alegria a órfãos, doentes e abandonados de diversas instituições.

Em momentos de estresse, ter a sabedoria para achar graça em um cenário sombrio é uma estratégia útil de enfrentamento das dificuldades da vida.

A expressão de um sorriso genuíno é fortificante e torna o dia alegre e satisfatório.

Ao falar das emoções, acredita que algumas de nossas expressões faciais são universais? Se oriundas da Mongólia ou Argélia, Brasil ou Paquistão, é interessante saber que pessoas de diferentes partes do mundo expressam suas emoções de modo semelhante.

O psicólogo Paul Ekman dedicou-se com afinco ao assunto. Observou, em tempos e cidades distintas, as expressões dos rostos de seus moradores e listou seis emoções em comum: alegria, nojo, raiva, medo, surpresa e tristeza. Denominou, então, algumas delas de microexpressões, que por serem muito breves ocorrem em frações de segundos, sendo quase imperceptíveis.

Com base nesses estudos foi produzida a série televisiva americana Lie to me, e permaneceu na telinha durante três temporadas. O personagem principal, Dr. Cal Lightman, era um especialista em avaliar a linguagem corporal e as expressões faciais, detendo-se principalmente nesses últimos aspectos.

Emocione-se com os sorrisos, mesmo naqueles momentos em que não vemos nenhuma razão para isso. Se o sorriso contagia, que tal iluminar o ambiente com eles?

PUBLICIDADE

Escrito por

Chirlis Barreto

Consulte nossos melhores especialistas em stress
Deixe seu comentário

PUBLICIDADE

Comentários 3
  • Mary Valle

    Eu adquiri vários demônios em minha mente, desde meu divórcio que foi traumático, fiquei sem minha filha e sem nada, casada com um empresário mas com todas as falcatruas existentes no mundo dos ricos, fiquei na pior. Procurei abrigo na casa de minha mãe, onde pretendia melhorar com a sua ajuda e tratamento médico. Ocorre que logo em seguida, quando depois de uns 4 meses, minha mãe decide cuidar de um parente nosso com Aids! Meu mundo caiu. Não pelo fato de ter a doença em si, e sim as condições que chegou aqui. Com mais de 15 anos de tratamentos mal sucedidos e sem mãe, ele apareceu do hospital até minha casa( agora minha porque minha avó faleceu 2 meses quando cheguei). Tinha todas as possíveis doenças existentes no mundo, não anda devido às doenças oportunistas. Enfim, o que era pra ficar 2 meses até sua recuperação, se enfiou aqui já têm quase 20 anos. E minha mãe têm muito amor nele, mesmo ele sendo uma pessoa hostil, acha que o mundo têm culpa da própria doença, nos trata mal, é mal educado, minha mãe já idosa o leva em consultas e tals. Daí em diante, o que era pra ser meu recomeço virou um inferno.! Pior que ele somente " sobrevive", não fala com ninguém, até porque perdeu as cordas vocais, e toma conta de toda a casa, me fazendo sentir " hóspede de minha própria casa". Ninguém da família ajuda em nada, sequer vêm visitá-lo! Já tentamos de tudo pra interna- ló, pois do jeito que está só Deus! Não têm como piorar. E minha mãe não aceita a internação de maneira alguma. Minha irmã adquiriu problemas psicológicos e por trauma foi morar bem longe, pra não ter lembrança desse asno! Desculpa mas é isso é que ele é mesmo. Têm comida, roupa lavada e cuidados. Já tentei me matar de tanta tristeza, mas ele está enterrando minha família, e nada dele morrer. Nossa vida é um inferno! Não sei mais o que fazer! Desculpem o relato longo, foi um desabafo, e acreditem, sem exageros!

  • Ediana

    É importante ter consciência que quando conversando com alguém estamos comunicando, não apenas verbalmente, mas também por meio das expressões faciais e comportamentais. Dra. Chirlis Barreto, parabenizo pelo seu artigo, muito relevante saber que as expressões são universais, independente de onde nascemos.

  • Ederson

    Boa colocação neste artigo da psicóloga. Quando conseguimos enfrentar as durezas da vida como um desafio, isto nos fortalece para lidar melhor com as situações aflitivas diárias.

últimos artigos sobre stress

PUBLICIDADE