O que é a Síndrome de Burnout? Quais suas consequências e fatores para desencadear transtornos psicológicos?
Síndrome de Burnout é uma tensão emocional, estresse cronico provocado por lidar excessivamente com pessoas e com condições de trabalho desgastantes.
Na síndrome de burnout existe três componentes: a exaustão emocional que ocorre com a redução da emoção que são necessárias para enfrentar a situação estressora no cotidiano de trabalho, a diminuição da realização pessoal que é a percepção da incompetência pessoal e profissional e a insatisfação com suas realizações e o insucesso no trabalho e a despersonalização são as atitudes negativas, a insensibilidade e a não preocupação com as outras pessoas. (MORENO; GIL; HADDAD; VANNUCHI, 2011).
Para Paganini (2011) as consequências da síndrome de burnout podem ser físicas ou pessoais, atingindo o indivíduo no trabalho, na vida social ou na organização. O trabalho pode afetar direta ou indiretamente a qualidade do serviço, o colaborador se sente desmotivados e desanimados, podendo assim haver acidentes no trabalho por falta de atenção, levando a ter uma quantidade elevada de pedido de demissão.
Na vida social ocasiona isolamento social, pois o trabalhador se afasta das pessoas e do trabalho e, de um modo geral, pode também se afastar até mesmo do ambiente familiar.
O rendimento do trabalhador, devido à sensação de desgaste físico e mental, acaba sendo baixo, aumenta o número de faltas e atrasos, causando prejuízo para a organização. O que gera rotatividade, pois o colaborador não consegue apresentar um desempenho satisfatório.
Apresentam problemas psicológicos, entre eles estão à depressão e a ansiedade. Quando o nível de Burnout está elevado os indivíduos se sentem incapazes de realizar suas tarefas, ficam contando os dias para tirar férias. (PAGANINI, 2011).
Os principais fatores que geram a Síndrome de Burnout: a de ilusão pelo trabalho que ocorre quando o indivíduo precisa atingir metas, o desgaste psíquico e o emocional onde o contato com outras pessoas estimulam o estresse e a irritação no trabalho, a indolência o colaborador que trata as pessoas com certa indiferença, e por último vem a culpa do profissional, ao ter a percepção que seu comportamento não condiz com as normas da organização e nem com sua ética profissional. (DIEHL; CARLOTTO, 2014). Os fatores que mais contribuem são de estresses ocupacionais: fracasso e frustração. A sobrecarga de trabalho, como por exemplo, em uma empresa onde o colaborador deve atender muitos clientes em um dia, o tempo acaba sendo curto o atendimento acaba sendo inadequado e o colaborador no final de tudo fica insatisfeito com o serviço prestado e descontente consigo mesmo. (PAGANNI, 2011).
O colaborador acaba sofrendo as consequências, em busca de se adequar a um modelo de empresa mais competitiva e exigente. Este padrão de exigências expõe o colaborador a passar por condições estressantes no local de trabalho contribuindo assim para o surgimento da síndrome de burnout. O excesso de exigências e de normas da empresa, as pressões que são exercidas sobre os funcionários para conseguirem metas na produtividade e lucro para a empresa, geram desgaste emocional, psicológico e físico, causa desânimo nos colaboradores para realizar suas atividades, como também interfere na sua vontade e na capacidade de produzir com eficiência, impacta na autoestima no relacionamento com outras pessoas em seu meio social.
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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