Autoaceitação e merecimento
Como você tem se auto aceitado dentro do relacionamento ? Você se acha merecedor do que você tem hoje? Será que o seu cônjuge é responsável por tudo que você faz?
Em primeiro lugar vamos falar da auto aceitação; o que é auto aceitação? A auto aceitação é semelhante à autoestima, mas tem mais a ver com a maneira que a pessoa se sente consigo mesmo. Auto aceitação é amar-se plenamente, com todas as suas virtudes e falhas. É sobre amar quem você é hoje – e não quem você quer ser ou quem foi. Com a auto aceitação você pratica um cuidado diário de si mesmo. Você se cuida? Cuida da sua saúde mental ou espera que seu cônjuge faça isso ou que ele assuma responsabilidade e carregue todos os problemas da relação? Você aceita que também precisa mudar de comportamento e atitudes?
Quanto você acha que merece ser feliz? O merecimento ocupa um lugar central para refletir sobre a busca de mais propósito e significado em nossa vida. Isto porque, se nos julgamos merecedores, somos capazes de nos comprometermos, verdadeiramente, com nossos sonhos mais autênticos. Contudo, se temos dúvidas sobre o nosso próprio merecimento, acabamos sabotando nossas capacidades e nossa busca por objetivos que nos trariam a realização que tanto almejamos. Preciso pensar que em minha própria história pessoal preciso curar aspectos que ainda doem. Por isso, vamos começar refletindo sobre merecimento! Quantas vezes nos desconectamos do presente e ficamos focados no que poderemos receber no futuro ou no passado sobre os erros que cometi ou os outros cometeram comigo? Infelizmente, hoje vejo que esta é uma forma de viver que nos leva à frustração! Isto ocorre porque ficamos tão concentrados no destino que deixamos de aproveitar a viagem.
De modo geral, as pessoas buscam um parceiro por um motivo oculto, seja para preencher a falta de amor na infância, seja para fazer do outro o tutor de sua felicidade". Mas não dá para se abster dessa responsabilidade – é preciso também compartilhar o volante. A visão romântica do amor sugere que as pessoas ingressam em relacionamentos problemáticos por engano, enquanto uma leitura psicológica do assunto entende que essas escolhas expressam necessidades inconscientes – o modo precário com que se aprende a amar e a ser amado na infância. Por isso, tem cônjuge que depende o tempo todo da aprovação do outro, como um filho inseguro, e parceiros que se provocam até que um deles sucumba em uma explosão de raiva, como uma criança birrenta. Terminar um relacionamento construído nessas condições talvez não seja a melhor resposta, porque o problema seguiria mal resolvido, disponível para reprise com o próximo parceiro. Em vez disso, sugere-se uma pausa para a reflexão, uma pergunta crucial: o que uma pessoa madura faria agora?
Às vezes, é o que basta para recobrar o cuidado com o outro e o respeito consigo mesmo, cada um invocar a melhor versão de si. Os dois não são mais crianças indefesas, vitimadas pelas falhas dos pais. Podem agora pensar e agir como adultos, desde que se lembrem disso. Se não cuidada, a falta de comunicação gera frustração, raiva e culpa num ciclo que se retroalimenta. Os antigos companheiros passam a sabotar a relação e podem se tornar agressivos, indiferentes, desleais. Por outro lado, quando o casal consegue administrar bem suas questões, pormenores como o volume da televisão ou o paradeiro do saca-rolhas perdem importância. Daí a importância do auto cuidado da auto aceitação. Pense: quanto você tem cuidado da sua saúde mental produzindo uma maturidade para lidar com conflitos no seu relacionamento?
Cuide de voce! Cuide dos eu bem estar, aceite e mereça o melhor!
Referencias bibliográficas:
!. Autoestima I. Dobbs, Barbara. II. Matousek, Stephania.III. Serie. Editora Voezes, 2010.
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