Veja os fundamentos da psicologia humanista

A psicologia conta com diferentes vertentes e, em cada uma delas, o indivíduo é analisado de forma particular. Não existe uma abordagem melhor que outra, e sim maneiras distintas de tratar um problema e de conduzir o processo terapêutico.

Neste artigo explicamos o que é a psicologia humanista, suas bases, o que é trabalhado durante o acompanhamento e como atua o profissional que segue essa linha.

Abordagem centrada no indivíduo

Na psicologia humanista o foco está na pessoa e não em seus comportamentos. O indivíduo é considerado único, detentor de uma grande força de autorrealização e capaz de conduzir o seu próprio desenvolvimento.

Um dos pontos que costumam ser trabalhados é o autoconhecimento. A psicologia humanista defende que, quanto mais o indivíduo se conhecer e entender o mundo que o cerca, mais apto estará para fazer escolhas em sua vida.

O poder de escolha que o indivíduo possui e a sua liberdade para tomar decisões estão no centro da abordagem humanista. A teoria sugere que o homem é responsável por sua existência, ou seja, que os acontecimentos não são um acaso do destino, mas sim resultados de suas escolhas.

Durante as sessões, o indivíduo é motivado a tomar suas próprias decisões, consciente de suas consequências e de que cada escolha implica em uma perda. Ao tomar decisões com consciência e assumir a responsabilidade por essas escolhas, a pessoa assume a direção de sua vida.

Desenvolvendo uma relação saudável

A psicologia humanista também tem uma forma particular de trabalhar as relações interpessoais. A abordagem defende que uma relação é baseada na troca e não da dependência. Para vivenciar um relacionamento saudável, cada pessoa deve, primeiramente, se sentir bem consigo mesma, ser independente e autônoma.

A abordagem considera o indivíduo como um processo em construção, capaz de se desenvolver plenamente. De acordo com críticos e especialistas, as limitações da psicologia humanista estariam na capacidade de lidar com pessoas que sofrem de distúrbios psíquicos graves, já que elas não teriam uma base emocional suficiente para alcançar o autoconhecimento e a modificação de conceitos.

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Foto: por Nimo Ji (Flickr)

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