Liberte-se do vício em redes sociais

O vício em redes sociais tem se tornado cada vez mais comum nos dias atuais, devido à facilidade de acesso e à ampla disponibilidade de suas plataformas.

20 ABR 2023 · Leitura: min.
Liberte-se do vício em redes sociais

O vício em redes sociais tem se tornado cada vez mais comum nos dias atuais, devido à facilidade de acesso e à ampla disponibilidade de suas plataformas. De acordo com a Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC), o vício em redes sociais pode ser entendido como um padrão de comportamento disfuncional que interfere na vida pessoal, social e profissional do indivíduo.

Um dos principais sintomas do vício em redes sociais é uma necessidade constante de verificar as notificações e atualizações das redes sociais. Esse comportamento pode se tornar compulsivo e prejudicar outras atividades importantes do dia a dia, como trabalho, estudo e relacionamentos pessoais. Além disso, o indivíduo pode sentir ansiedade e estresse quando não tem acesso às redes sociais.

Segundo estudos, a TCC é uma abordagem terapêutica eficaz no tratamento do vício em redes sociais. O TCC concentra-se na identificação e modifica padrões de pensamentos e comportamentos disfuncionais. A terapia ajuda o indivíduo a desenvolver habilidades para lidar com as emoções negativas associadas ao vício em redes sociais e identificar e modificar os pensamentos distorcidos que levam ao comportamento compulsivo.

O tratamento da TCC geralmente envolve a identificação das crenças disfuncionais do indivíduo sobre as redes sociais, como a necessidade de estar sempre conectado ou a crença de que a felicidade está diretamente relacionada ao número de seguidores nas redes sociais. A terapia ajuda o indivíduo a desafiar essas crenças e a desenvolver estratégias mais saudáveis para lidar com a ansiedade e o estresse associados ao vício em redes sociais.

Um estudo de revisão sistemática publicado na revista "Behavioral Sciences" avaliou a eficácia da TCC no tratamento do vício em redes sociais. O estudo analisou 11 estudos que utilizaram o TCC como tratamento para o vício em redes sociais e concluíram que a terapia é eficaz na redução do comportamento compulsivo e da ansiedade associada ao vício em redes sociais.

Além da TCC, outras abordagens terapêuticas também podem ser eficazes no tratamento do vício em redes sociais, como a Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em Mindfulness (MBCT) e Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). A MBCT ajuda o indivíduo a desenvolver uma maior consciência dos pensamentos e emoções associadas ao vício em redes sociais, enquanto a ACT ajuda a induzir a aceitar os pensamentos e emoções negativas e agir de acordo com seus valores pessoais.

Além da terapia, outras estratégias podem ajudar a reduzir o vício em redes sociais, como o estabelecimento de limites de tempo e o desenvolvimento de hobbies e interesses fora das redes sociais. O indivíduo também pode se beneficiar do suporte de amigos e familiares e do envolvimento em atividades sociais que não envolvem como redes sociais.

Em resumo, o vício em redes sociais pode ser entendido como um padrão de comportamento disfuncional que interfere na vida pessoal, social e profissional do indivíduo. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem terapêutica eficaz no tratamento do vício em redes sociais, pois ajuda o indivíduo a identificar e modificar os padrões de pensamentos e comportamentos disfuncionais associados ao vício em redes sociais. Além da TCC, outras abordagens terapêuticas, como a Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em Mindfulness (MBCT) e a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), podem ser eficazes no tratamento do vício em redes sociais. Estratégias como estabelecer limites de tempo e desenvolver hobbies e interesses fora das redes sociais, bem como o suporte de amigos e familiares, também podem ajudar a reduzir o vício em redes sociais.

Referências bibliográficas:

Silva, LS, & Barros, VV (2020). Vício em redes sociais: revisão sistemática sobre intervenções da terapia cognitivo-comportamental. Ciências Comportamentais, 10(5), 80. 

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Escrito por

Caroline Paula da Silva

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