Conversações clínicas

O artigo em questão disserta sobre a importância da fala no desenvolvimento infantil e adolescente, visando a psicologia do desenvolvimento e suas caracteristicas e sintomas ao longo da vida;

Quando não existe um bom desenvolvimento outros campos do corpo podem ser afetados, segundo Freud as expressões sempre serão expressas de alguma forma e quando canalizadas de uma forma que não seja saudável, pode sair de forma comprometida e não muito bem interpretada;

No mesmo artigo são abordados os destinos dos sintomas, quando as falas não são expressas de forma clara, podem sair de maneiras errôneas que machucam, causam sofrimento ou até mesmo uma certa mutilação na criança e adolescente.

Exemplificando, o artigo traz luz a importância sobre a criança e ou o adolescente a questão de conseguir ingerir alimentos inteiros assim como falar ,ouvir palavras, frases e expressões inteiras. Da mesma forma pode se dizer sobre “o dedo na boca" como uma forma de tampão para o que será dito, influenciando assim o crescimento e desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes em várias esferas vivenciadas.

Portanto conclui-se que quanto mais existe Associação Livre e Livre Demanda de Fala para Repetição Recordação e Elaboração nas sessões analíticas maiores são as chances de êxito em um tratamento que se inicia com questões e aflições de cunho psicológico (advindo da pulsão) e acabam no destino do sintoma como uma melhor fala ( podemos citar casos fonoaudiólogos) melhor nutrição ( o alimento não necessariamente precisa ser partido para ser ingerido) e uma saúde mental equilibrada.

Trazendo a questão do caso clínico para a contemporaneidade, podemos afirmar sobre a necessidade de um olhar atencioso para a Psicologia do Desenvolvvimento;

Quando algum sintoma nao é perceptivel na infância, tal como ciitado no Artigo ( a dificuldade de comer alimentos inteiros que são representados por palavras, frases, expressões), existe ai uma grande chance em ocorrer alguma questão em alguma fase da vída psíquica do indivíduo, podendo levar a questões psicossomáicas ou não; Assim como quando usamos chupetas ou tampões na boca, evitando a fala, geralmente esses comportamentos estão associados;

É importante que ao aparecer um sintoma junto a alguma questão psicológica que o sujeito esteja vivenciando. é necessário que se faça um atendimento com um olhar completo para o sujieto de forma a enxerga - lo biopsicossocialmente, tendo a noção de que o corpo físico, as questões psicológicas e o meio social definem muito o seu desenvolvimento;

Por fim, conclui-se que os destinos dos sintomas podem estar ligados diretamente a questões psicológicas mesmo que não saiam através da fala, passando por outros lugares, tais como: comporatmento, agressiviidade, mania, compulsão;

Sendo assim, assim convidamos a comunidade acadêmica e de quem for interresse em questão, não apenas debaterem sobre os destinos dos sintomas e suas consequências físicas e psicológicas mas também fazer uma reflexão da importância existente em nossa estrutura biopsicossocial, aplicando a teoria aprendida na academia juntamente as práticas cotidianas no dia a dia, percebendo comportamentos como sintomas;

Autoria Luísa Sad

Coordenação Carla Derzi (Supervisão)

Cristina Moreira Marcos (Comentários)

Instituição PUC Minas/ São Gabriel

Caso clínico verídico, analisado,estudado e debatido com a autorização dos genitores.

Os nomes dos pacientesforam resguardados

Organização

Clínica de Psicologia

Unidade São Gabriel

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O nascimento de um corpo, origem de uma história. In: MACDOUGALL, J; et al (org). Corpo e história: IV encontro psicanalítico d'Aixen-Provence – 1985. São Paulo, Casa do Psicólogo. DIAS, E. A teoria do amadurecimento de D. W. Winnicott. Rio de Janeiro: Imago Ed, 2003. BIRMAN, J. Corpo e formas de subjetivação em psicanálise. Estados Gerais da Psicanálise: segundo encontro mundial, Rio de Janeiro, 2003.

As pulsões e seus destinos: do corporal ao psíquico. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 2009. BALESTRIÈRE, L. Freud et la question des origens. Bruxelles: Grupe de Boeck, 2008

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