Eu e meu marido brigamos por coisas muito bobas. Mas sei que boa parte dos problemas partem de mim, pois não consigo aceitar as coisas. Eu sei que meu corpo iria mudar depois dessa segunda gestação. Eu não gosto do que vejo no espelho, não gosto dos meus seios, da minha barriga... Me sinto velha. Ele é mais novo que eu 04 anos... Eu sei que ele já morou com uma mulher 15 anos mais nova que ele, suas amizades eram meninas muito novas... Não entendo porque isso me causa tanto desgaste, porque eu sou jovem, tenho 35 anos. Ele é nordestino, temos costumes completamente diferentes... Talvez nossa forma de ver e viver a vida são diferentes. Isso me faz sentir pra baixo. Eu sempre acho que ele vai atrás de outra mulher mais jovem, com um corpo mais bonito... Mas eu não lamento por ele. Eu lamento por mim por viver nessa paranóia e não consigo sair. Porque eu sei que o problema está em mim, mas todas as situações me jogam exatamente nesse ponto. E tudo que mais quero, é viver minha vida, estudar, voltar a sorrir sem essa desconfiança nele... As vezes até acredito que se eu me separar dele, vou viver melhor. Porém, e se isso me acompanhar e eu sentir isso a cada vez que me relacionar com alguém??? É um pesadelo...
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13 OUT 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Eliza.
Estes pensamentos que tem, podem sim continuar, independente com qual parceiro está, pois são seus pensamentos, e estes nem sempre refletem a realidade.
Se preocupar muito com seu corpo pode te fazer "mulher objeto", ou seja, uma pessoa pode se aproximar de você apenas por te perceber como objeto, e assim como qualquer objeto, estes são descartados, não são considerados humanos.
Procurar sua humanidade nas relações e não sua beleza física, pode melhorar sua auto estima.
A ajuda psicológica poderá te ajudar a entender seus pensamentos e esta relação poderá ser mais saudável.
Espero ter ajudado.
Jane Assunção.
13 OUT 2020
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Eliza, existem muitas questões para serem levantadas e refletidas.
Resgatar sua essência, sua autoestima, rever valores, refletir o que é um relacionamento saudável pra você, o que vale a pena, o que você quer priorizar em sua vida.
Se amar e se aceitar é o primeiro ponto para que o outro também faça isso.
Procure ajuda de um profissional para ajudá-la rever essas questões.
Fique bem! Me coloco à disposição...
Abraços...
Keythiane Cristina Clemente - Psicóloga clínica
13 OUT 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Eliza! Grato por escrever. Cada pessoa sente a dor que seu mundo emocional representa. Não há como ter acesso exato à medida da dor do outro. Mundos diferentes, quando se encontram se enriquecem,trocam possibilidades diversas. O corpo é uma parte de nós, a maternidade trás novos seres, encantadoramente em evolução. Cada ser humano é altamente rico de possibilidades, potencialidades, é único, raro, caro.
O que nos torna importantes para os outros são fatores como: harmonia interna, alegria, companheirismo, ética, persistência, construções de risadas, piadas, bolos, jardins, abraços, atividade física, esportes, cansaço, amizades, coleguismo, brincadeiras, solidariedade, degustação do presente, planos com dedicação, etc
O corpo, em partes a gente cuida, em partes a gente sente, vive os prazeres.
Será enriquecedor você passar por conduta científica com psicólogo. Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de alta duração de elevada taxa de contágio da pandemia, sejamos razoáveis: máscara, higiene, distanciamento físico, abertura mental, empatia, senso de comunidade, Ciência!)