Tenho 54 anos, porém de espírito jovem. Sou uma mulher bonita, segundo o conceito dos outros.
Hoje minha mente sintetizou os principais homens da minha vida: o1º foi canalha, hoje tenho consciência que minha 1ª vez foi um estupro; meu 1º marido me batia e frequentava prostíbulos; e o marido atual não faz sexo há muuitos anos, mas descobri um filminho de sexo que ele assistiu, então não é que ele tenha perdido interesse, só não faz comigo. Eu pergunto, diante de dezenas de outros dramas que vivi: qual é o problema comigo?
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15 AGO 2024
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá, Damaris, primeiramente gostaria de te agradecer pela oportunidade de te ajudar.
Damaris, só teremos resposta a sua indagação aprofundando mais sobre sua história de vida, buscando entender melhor qual foi o contexto familiar em que você nasceu e cresceu, como se deu o encontro e a relativa permanecia no 1º relacionamento afetivo-sexual, como se iniciou, como foi o desfecho, e assim sucessivamente, até seu atual momento de vida.
Fico à disposição para iniciarmos esse processo de autoconhecimento, aprofundamento de esclarecimentos e conscientização, Damaris, pois só assim conseguimos nos apropriar melhor de nossa história de vida e nos conduzir com mais saúde ao futuro.
Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques - CRP 05/62038
A mulher, biologicamente, está programada pra sentir atração por homens dominantes. E é mais fácil ser dominante sendo mau caráter, pro homem. Já o homem sente atração por mulheres jovens e bonitas. Isso é para garantir a sobrevivência da espécie na selva, são nossos instintos.
Como seres humanos podemos enfraquecer tais instintos, mas, não ficamos livres deles, e dependendo da sociedade em que vivemos, eles podem ser fracos ou fortes.
De certo que o convívio entre duas pessoas, acaba indo além dos instintos, de modo que o homem passa a enxergar na mulher algo além da beleza apenas física. Já a mulher, pode estar sempre em busca de um homem melhor, aceitando o que está com ela apenas se não conseguir outro.
No caso do seu marido que não te procura por sexo tem anos, mas, assisti filme porno, realmente é estranho. Ele pode estar te traindo, e não sentir mais atração por você. Ter visto o filme só por curiosidade, ou até mesmo ser gay. Anos, realmente é algo muito estranho. Sugiro que você tenha essa conversa com ele. E pense na possibilidade de um divórcio, pois, um homem que te trai, e não faz sexo contigo, realmente não tem mais porque estar casado. Ele te trair nem seria o problema, pois, homens sentem essa constante vontade de transarem com parceiras diferentes, mesmo amando uma só ou podem até amar mais de uma mulher. A poligamia é até aceita em algumas culturas por parte do homem. E as mulheres não se incodam em sair com esse tipo de homem, até o acham mais atraente (dominante). O problema estar em ele transar com outras, e não transar com você. Tem de ter uma conversa com ele, pra saber o motivo disso. E saber a verdade. Ficar se escondendo só te magoará. "A dúvida cruel é pior do que a certeza fatal."
Olá, é preciso explorar mais a sua história de vida e seus contextos, juntamente com os impactos na sua forma de ver e agir diante dos fatos ocorridos na sua vida. Busque acompanhamento terapêutico para o seu autoconhecimento. Não existe nada melhor do que nos conhecermos e sabermos o que cabe em nossas vidas e o que não cabe. Com a terapia você poderá entender o que a leva a tomar decisões no qual a coloca diante de homens com o mesmo perfil. Invista em você e na sua qualidade de vida para assumir o controle da sua vida. Fico a disposição para ajudá-la neste processo. Abraços!
Olá Damaris, tudo bem?
Primeiro, é importante reconhecer que as experiências dolorosas que você viveu não definem quem você é como pessoa, e muitas vezes não refletem um "problema" com você, mas sim circunstâncias difíceis e comportamentos inaceitáveis de outras pessoas.
Os relacionamentos abusivos e traumáticos que você mencionou podem ter deixado marcas profundas em sua autoestima e percepção de si mesma. O primeiro relacionamento, onde sua primeira experiência sexual foi estupro, e o casamento com um homem que te agredia, são exemplos claros de abusos que não são sua culpa. É comum que pessoas que passaram por abusos se perguntem o que há de errado com elas, mas a verdade é que o problema estava nos comportamentos e atitudes dos outros, não em você.
Reconhecer que você é uma pessoa resiliente, que sobreviveu a situações difíceis, é fundamental. Talvez o caminho agora seja focar em como se curar dessas feridas, estabelecer limites saudáveis e, se necessário, reconsiderar o que você deseja para si mesma nos relacionamentos futuros.
Considerar apoio terapêutico pode ajudar a explorar essas questões em profundidade, identificar padrões, e trabalhar em formas de recuperar o controle sobre sua vida e relacionamentos.
Em resumo, os dramas e abusos que você viveu não são reflexos de um problema com você. São experiências dolorosas que você sobreviveu, e o desafio agora é focar em sua cura e bem-estar, e em criar novas narrativas para sua vida daqui para frente.
Se precisar estou à disposição.
Marília - psicóloga de abordagem psicanalítica.
Não há nenhum problema com você, e você não deve se culpabilizar pelo fatos que aconteceram em sua vida e que podem ter te trazido algum tipo de sofrimento. É preciso que você possa refletir sobre suas escolhas e como elas estão ajudando, ou não, a você chegar onde deseja chegar. O autoconhecimento é uma ferramenta muito importante que nos auxilia exatamente neste propósito, de compreender os motivos pelos quais realizamos algumas escolhas, e porque permanecemos nessas escolhas se elas nos trazem sofrimento e dor. Um processo de psicoterapia é uma ferramenta importante para que você possa ampliar seu autoconhecimento, e possa, também, ter a oportunidade de elaborar alguns conteúdos e vivências que podem ter sido experienciados por você no passado, e que podem ainda estar trazendo algum incomodo. Aproveite o momento e a oportunidade para que você possa lidar com essas questões através de um acompanhamento psicoterapêutico. Tenho certeza que isso será muito importante em seu processo de ressignificação de sua vida, para um mudança que seja positiva e transformadora. Por isso, se tiver oportunidade, busque um profissional de Psicologia de sua escolha, e inicie seu processo de psicoterapia o quanto antes.
Bom dia Damaris! Obrigado por se colocar. Você quer mesmo, profundamente, construir esclarecimento, resposta para as situações históricas, posta por você no conteúdo deste texto? Para construir essa resposta consistente, contributiva para você modificar patamar de entendimento e de vivências, será necessário que passe por avaliação detalhada e profunda. Venha a um de nós, psicólogos, mas venha com mente aberta, persistência, disciplina e regularidade.
Estaremos a disposição.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá Damaris! Sua primeira experiencia foi traumática, o estupro. A segunda um relacionamento abusivo com violência física, um novo trauma. Todo trauma tem consequências, como é sua convivência com seu esposo? ele te conquista, vc sente desejo por ele? Teria que investigar o que existe no relacionamento que há muitos anos vocês não tem relação. Alguma briga? desentendimento? magoa? seus traumas? Uma terapia individual para você ou de casal poderia ajuda-los a entender melhor o que se passa e se for um parceiro que te faca bem, reconstruir esse relacionamento. Espero ter ajudado. A disposição,
Lisiane Hadlich Machado
Psicóloga, Psicanalista, Terapeuta de casal/familiar.
Oi Damaris,
Qual é o teu problemas? Por que decide e escolhe quem não tem condições para te realizar?
Entre os vários tipos de homens, por que escolheu estes? Como resolveu? Ou apenas afastou eles?
Se não aprendeu a lição, os acontecimentos vão se repetir, até aprender.
Qual o objetivo da tua vida? Ninguém avança se não daz antes as pazes com o seu passado.
Convido-a a fazer Psicoterapia para perceber, compreender como reage diande dos desafios que a vida te apresenta.
Há uma razão, pois nada acontece por acaso.
Cada escolha gera seus resultados, suas consequências pelas quais é responsável.
Abraços
Querida, primeiramente quero te acolher com todo respeito e empatia. Ao relatar essa sequência de experiências dolorosas e difíceis que viveu, reconheço o peso emocional que deve carregar. Não há nada de errado em questionar o que está acontecendo, e essa reflexão pode ser o primeiro passo para uma mudança significativa em sua vida.
Quando olhamos para padrões de relacionamentos ao longo do tempo, é comum que, muitas vezes, experiências traumáticas deixem marcas profundas que moldam a maneira como nos relacionamos. No entanto, essas experiências não definem quem você é como pessoa. A psicanálise nos ajuda a explorar como essas vivências podem estar relacionadas a questões mais profundas do seu inconsciente, como traumas e crenças internalizadas que podem influenciar suas escolhas e relacionamentos.
Já a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar a identificar padrões de pensamento e comportamento que perpetuam o sofrimento. Por exemplo, crenças sobre o seu valor, merecimento e o papel que desempenha nos relacionamentos. A Terapia do Esquema, que integra a TCC e a psicanálise, poderia abordar as raízes emocionais dessas experiências, explorando esquemas disfuncionais formados na infância ou ao longo da vida que podem estar impactando sua autoestima e relações afetivas.
O mais importante aqui é que você merece viver relacionamentos saudáveis e satisfatórios, e isso passa por um processo de autoconhecimento e cura. Não há respostas simples, mas há um caminho a ser trilhado que pode trazer uma compreensão mais profunda de si mesma e das suas escolhas. Trabalhando juntos, podemos explorar essas questões e buscar novas formas de lidar com as dores e desafios que surgiram ao longo da sua vida.
Estou aqui para te apoiar nesse processo, com a sensibilidade que ele exige.
É compreensível que, ao refletir sobre as experiências dolorosas que você viveu, surjam questionamentos sobre si mesma. Quando passamos por traumas e situações difíceis, é comum internalizar a culpa ou sentir que há algo de errado conosco. No entanto, o que você descreveu reflete muito mais sobre o comportamento e as escolhas desses homens do que sobre você.
A primeira coisa a reconhecer é que ninguém merece ser maltratado ou desrespeitado, independente das circunstâncias. As atitudes e comportamentos abusivos que você enfrentou dizem respeito a quem eles são, e não ao seu valor ou dignidade.
Sobre seu marido atual, é natural que a descoberta o tenha abalado, especialmente se há uma discrepância entre a vida sexual de vocês e as atividades dele em privado. Isso pode levantar questionamentos e inseguranças, mas é importante lembrar que problemas no relacionamento sexual são complexos e podem ter várias causas, incluindo fatores emocionais, físicos e psicológicos.
Você não é responsável pelo comportamento abusivo dos outros. É importante reconhecer e validar sua própria dor e considerar se seria útil buscar apoio, seja através de terapia individual para processar essas experiências ou de uma conversa aberta e honesta com seu marido sobre as expectativas e necessidades de ambos no relacionamento.
Permita-se cuidar de si mesma e priorizar seu bem-estar emocional. Você merece respeito, carinho e uma relação saudável.
A questão pode estar nas suas escolhas e ao que elas estão associadas. É preciso que você fale sobre isso, desenvolvendo associações sobre a sua história e suas falas para que se permita acessar algo que você ainda não conseguiu perceber espontaneamente em relação ao seu modo de lidar com as pessoas que escolhe para estar contigo.
