Minha filha tem 15 anos e muita dificuldades de socializar e interagir
Feita por >Marina Takemoto · 23 nov 2017Adolescência
Minha filha tem 15 anos, é muito introvertida, tem dificuldades de interagir e se socializar. Tem muita dificuldades em fazer amizades na escola. Esse ano, me mudei para SBC, e ela teve que sair do antigo colégio, e ir para outro. Ela não conseguiu fazer amizades, ficava sozinha na escola, e com isso ela começou a sofrer bullying, o rendimento escolar dela caiu muito, e por conta do estado emocional dela ficar muito abalado, ela teve uma alergia fortíssima nas mãos e braços, o que levou 5 meses para curar. Em Junho /2017, ela estava esgotada emocionalmente para continuar nesse colégio, e então em Agosto fiz a rematrícula na escola antiga daqui de SP, pois aqui ela tem as duas amigas. Acontece que ano que vem essas duas amigas irão mudar de escola, e a minha filha ficará sozinha. Ela quer que eu procure uma outra escola, mas seis que isso não resolverá porque o problema todo está nela.
Ela já passou por 2 psicólogas, mas ela parou, pois disse que não se sentia confortável com nenhuma das duas, agora não sei como ajuda-la, eu não posso falar nada pra ela, que ela já fica brava e grita comigo.
Será que vai resolver muda-la novamente para outra escola? Tenho certeza que as dificuldades em fazer amizades continuará.
Eu sofro muito com isso, porque não sei como ajudar
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25 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 9 pessoas
Marina, sua filha tem questões que precisam ser trabalhadas numa psicoterapia de longo prazo. O fato de sua filha não ter se identificado pode sinalizar aí uma rejeição. Mas a empatia com o profissional é importante, porque no momento que ela se identificar com o psicólogo que a está atendendo, a terapia poderá fluir. Converse com ela sobre buscar outro profissional, sobre como isso poderia ajudá-la. Evite fazer coisas sem conversar com ela antes. Procure outro profissional e tente, o importante é tentar. Boa sorte.
26 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá Marina,
Fico feliz em saber que você está buscando orientação com psicólogos(as). Diante de seu relato, o primeiro ponto a ser ponderado é sobre ela já ter passado por outros(a) psicólogos(as) e ter parado o tratamento, isso indica que ela não conseguiu criar um vínculo terapêutico com esses(as) psicoterapeutas, portanto, é de fundamental importância que você continue a levá-la em outros(as) psicólogos(a) até que ela encontre algum(a) em que se sinta confortável para conversar sobre qualquer assunto.
Da mesma forma, é importante que você também busque orientação e acompanhamento psicológico para lidar com essas situações e outras de seu cotidiano que podem estar associadas a estas. O relacionamento de vocês pode ser trabalhado nesse processo, pois é importante manter diálogo entre vocês.
Quanto a mudar ou não ela de escola, é importante ponderar sobre os motivos que estejam ligados ao bullying e o posicionamento da escola e dos professores sobre isso. Se optar pela mudança, procure escolas que ofereçam acompanhamento psicopedagógico aos alunos.
Espero ter ajudado.
Estamos a disposição.
25 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Ola Marina!
Você tem razão, são habilidades sociais e construção da autoestima que permitirão o bem estar na escola e não a mudança.
Mesmo que ela tenha tido duas experiências com psicoterapia anteriores, isso não descarta a possibilidade de tratamento e acompanhamento.
Algo que pode ajudar é peitir que ela mesma escolha o profissional facilitando a empatia e segurança.
25 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 7 pessoas
Bom dia Marina, sua filha está vivendo um momento de transição, nessa idade é comum os adolescentes viverem esse tipo de experiência, entre tantas outras, tente entender e observar como se comporta e, procure se aproximar mais sem cobranças, você pode e consegue ajudar sua filha, converse com ela nos momentos em que perceber que ela está receptiva a uma conversa, fale dos sentimentos e emoções que a ama, apoia em todos os momentos, que também passou por essa fase e que teve momentos bons e momentos não tão legais assim, acontece com todo o ser humano. Fale da necessidade de falar, contar para alguém o que acontece na vida dela e que uma terapia vai ajudá-la e, principalmente que como todo profissional da área médica (quando não gostou por algum motivo de tal profissional, de tal atendimento) outro Psicologo poderá ser adequado para atendê-la. Marina busque também uma terapia para você, isso via ajudar entender as questões do seu relacionamento com sua filha. Um forte abraço.
24 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá, Marina. Imagino que seja muito difícil para você, como mãe, ver isso e não saber o que fazer. Acontece de irmos a alguns psicólogos antes de acharmos a pessoa certa. Se o problema foi realmente esse, acho que seria bom continuar procurando, até achar uma pessoa com a qual ela se identifique e se sinta à vontade. Mudar de escola pode ser que ajude, mas não dá para saber. Ela precisa trabalhar essa dificuldade na terapia. Qualquer coisa, pode entrar em contato comigo. Boa sorte! Abraços.
24 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Boa noite, Marina!
Realmente sua filha demonstra uma dificuldade muito grande nos relacionamentos...
Normalmente a fase da adolescência traz muitas questões complicadas para ser entendidas, o adolescente ainda não tem maturidade e estrutura para se autoconhecer...
Pode ser que ela tenha passado por situações na infância que possam estar aflorando em forma de medo e insegurança...
Torço para que ela encontre um psicólogo em que ela tenha afinidades para através de uma relação de confiança, ela consiga encontrar respostas para os seus questionamentos.
Abraços.
Maria Lúcia
24 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Marina, boa noite e entendo sua preocupação com sua filha! O melhor para ela nesse momento é retomar o tratamento psicoterápico com uma profissional de quem ela goste e com quem se identifique para que possa evoluir no tratamento. Concordo com você que mudá-la de escola novamente não irá solucionar as dificuldades que ela enfrenta nas relações sociais. Estou à disposição, Renata Brito