Eu sofri muito no meu antigo e primeiro “relacionamento” que tive. Dois anos depois estou namorando com outra pessoa, feliz, apaixonada.. mas percebo comportamentos ruins da minha parte, implico com o jeito dele, me irrito demais, procuro motivos pra ficar irritada e brigar com ele.. depois me arrependo e choro muito. Tenho medo de estragar meu relacionamento, me sinto meio insegura, confio nele completamente mas tenho medo que eu seja a pior pessoa do mundo pra ele.. tenho medo de ser alguém que um dia foram pra mim. Reconheço que preciso de ajuda psicológica, e gostaria de um norte pra começar porque tô muit triste com essa atitude de querer afastar ele de mim :(
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
30 ABR 2023
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá!
Primeiramente eu sugiro que você converse abertamente com seu namorado sobre essa questão. Diálogo é essencial em qualquer relacionamento. É preciso identificar as motivações que você "procura" para brigar com ele, se são situações em que possam gerar algum ciúme, possivelmente por conta da insegurança que você relatou ou se por outra razão.
Também é preciso identificar se você se irrita com o jeito dele porque você realmente não gosta ou por alguma outra motivação, e para isso é preciso trabalhar seu autoconhecimento e também o controle das suas emoções.
Caso precise, me coloco à disposição para mais esclarecimentos através do meu perfil.
1 MAI 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Sim,
Pode ser que voce esteja infuenciada pela experiência anterior, tua mente tenha como referências para os relacionamentos, as antigas formas de valores, calçadas pelo medo, pelo receio de ser magoada, de sofrer; com certeza estas foram as vivências na tua infância, mas gora voce cresceu e pode reajustar este sistema de crenças, de valores e fazer novas escolhas.
A primeira pessoa que voce precisa amar é a si mesma; na medida em que consegue se amar, vai perceber que voce também ama as outras pessoas; respeita estas outras pessoas porque elas são dessa forma, elas estão em estágios diferentes do seu e a consciência que tem é esta; então, voce acaba amando pelo que elas são e não como voce as quer.
A única coisa a fazer é desenvolver o diálogo com elas, voce expressar seus sentimentos para com ela e, sendo verdadeira consigo mesma, dizer para ela o que o comportamento dela causa em voce.
Então voce não impõe nada a ela, apenas fala do que causa em voce.
Não temos poderes nenhum sobre outras pessoas, elas mudam se elas quiserem mudar.
Mas nós podemos e devemos expressar os nossos sentimentos que são as coisas mais puras em nós.
E aguardar; se não houver compatibilidade mesmo, respeitar a outra pessoa, mas fazer a melhor escolha para voce.
Voce será o que voce escolher; cada escolha gera seus resultados, suas consequências pelas quais cada um é diretamente responsável. Simples assim!
Abraços
29 ABR 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Sujeitafelizzz! Obrigado por escrever. Que bom que você reconhece que precisa ajuda psicológica. Em primeiro lugar será preciso entender, aprofundar e organizar a lógica de que ser inadequadamente implicante, além de envolver certa tomada de consciência, cumpre um papel de defesa de si mesma, embora de forma inadequada. Namoros anteriores com evoluções desagradáveis e quebras de expectativas, fizerem com que você trouxesse para o namoro atual, a atitude de verificar a legitimidade do amor dele, só que de forma incoerente. É como se cobrasse a dívida de outros, dele. De certa forma, você, caso o namoro não dê certo, possa se iludir que acabou, não por causa dele, mas por ações indevidas tuas. Nesse caso, você não repetiria a ideia de dedicada, cuidadosa, ainda assim, troca sofrida. Geraria para você a ilusão de que controlou a situação, embora de forma inadequada.
Veja nossos perfis, escolha um de nós, psicólogos, e venha para um trabalho científico com mente aberta, disciplina e persistência.
Estaremos a disposição.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.