Ola, me chamo Marcelo tenho 54 anos
Estou casado com uma pessoa um pouco mais de 2 anos , minha história e um pouco complicada, estou no meu 4 casamento.
Minha atual esposa, no começo era dócil, gentil, me sinto culpado por ela ter mudado tanto, convenci ela a mudar de estado comigo, porque na ocasião eu tinha que cuidar da minha mãe idosa, diante disso ela tomou uma decisão muito radical, pediu para se aposentar antes da hora, pois ela já tinha outra renda, porém ela amava seu trabalho e era concursada, eu lhe assegurei que iria cuidar muito bem dela, até então eu tinha minha profissão autônomo como músico profissional.
Então viemos morar em outro estado e ficamos com minha mãe, mas infelizmente minha mãe faleceu pouco tempo depois, sou filho único tenho filhos de outros relacionamentos, minha esposa também já havia sido casada e também teve filhos, mas nossas diferenças são gritantes, meus relacionamentos foram conturbados, meu passado meio forte, porém eu contei tudo a minha esposa atual, daí começaram as desconfianças e o meu passado perturba ela todos os dias, além de ter se arrependido do que fez por mim, ela não confia em mim mais, mesmo eu estando com a consciência limpa e ter me tornado um novo homem.
Mas nossas crises não param eu minha vida financeira está ruim , minha profissão de músico eu não poço exercer mais porque ela não aceita, ela me controla onde eu pretendo trabalhar, onde tem mulheres não posso nem chegar perto, minha vida está péssima do início do ano pra cá e só brigas, ela e uma mulher estudada de 47 anos eu não tenho curso superior, ela se tornou autoritária e controladora, não sei o que fazer eu não tenho mais ninguém pra recorrer, meus filhos estão distantes e tem suas vidas não quero atrapalha-lhos, não quero me separar dela, mas não conseguimos ter mais diálogo, e muita cobrança dela comigo, me acusa de ter destruído sua carreira concursada.
Por favor se alguém puder me ajudar , fico muito grato por terem lido esse meu desabafo.
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6 JUN 2024
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Olá, vocês tiveram muitas mudanças significativas no relacionamento de vocês, para ambos. É preciso se darem a oportunidade de falarem sobre seus sentimentos, de preferência, num ambiente neutro com a ajuda de um profissional. Busquem ajuda para resgatarem o equilíbrio do relacionamento. Fico a disposição, abraços
4 JUN 2024
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Marcelo, sinto muito pela sua situação. A mudança de estado e a perda da sua mãe devem ter sido momentos muito difíceis, e a decisão da sua esposa de se aposentar antes da hora para acompanhá-lo certamente adicionou mais pressão ao relacionamento. É compreensível que ela se sinta ressentida, especialmente se amava seu trabalho. No entanto, o controle excessivo e a falta de confiança que ela demonstra estão prejudicando a relação de vocês. Tentar um diálogo aberto sobre os sentimentos de ambos, talvez com a ajuda de um terapeuta de casais, pode ser um passo importante. Expressar suas preocupações e ouvir as dela em um ambiente neutro pode ajudar a reconstruir a confiança e encontrar um caminho para ambos.
Além disso, é importante para a sua saúde mental encontrar maneiras de exercer sua profissão ou buscar novas oportunidades que façam sentido para você. Explorar novas áreas de interesse ou buscar emprego em ambientes que sejam confortáveis para ambos pode ser uma solução. Se ela não aceita sua carreira como músico, talvez haja um compromisso que permita que você trabalhe sem comprometer a confiança dela. Em momentos de crise, procurar ajuda profissional pode fornecer a orientação necessária para lidar com essas questões complexas e evitar que os ressentimentos se acumulem.
3 JUN 2024
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Boa tarde, Celo54! Obrigado por escrever. Com idade de vocês, vivências, vínculos anteriores, não estando convivendo bem, considerando que o relacionamento de vocês conta com duração aproximada de dois, anos, parece que cada qual, tem muito mais tempo, experiência rodagem, fora desse vínculo do que dentro dele.
Separar não entendemos como única solução, mas nessa idade, com tão pouco de tempo de convivência, ou se resgata a harmonia com as devidas liberdades responsáveis reestabelecidas, ou devem mudar direções. Dois anos não podem se sobrepor a cinquenta e dois.
Abraços!
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.