Não desista de viver

Solidão, depressão e tristeza podem ser a causa da busca por um alívio da dor através do suicídio. O texto faz refletir sobre quais são os impedimentos e o que pode ser feito. Boa leitura!

22 ABR 2015 · Leitura: min.
Não desista de viver

Está sendo, cada vez mais frequente, o número de pessoas que, no auge de seu desespero, desistem de viver. Inúmeros são os relatos de tentativas de suicídio e discursos desanimados sobre a vida. O que está acontecendo com a sociedade atual? Será que temos mais problemas que antes ou desaprendemos a lidar com eles?

Há indícios de que este comportamento aponta para certo desequilíbrio mental que, quando não tratado, induz as pessoas à busca desenfreada pelo alívio do sofrimento que, sequer, buscou ser tratado.

Existem vários recursos a serem buscados, tais como tratamentos médicos, aconselhamento psicológico, grupos de autoajuda, participação religiosa, dentre outros, no entanto, as pessoas acabam se isolando e, por usarem lentes de aumento para reverem seus problemas, acabam se colocando no lugar equivocado de serem os "piores mortais" e se tornam, muitas vezes, injustos juízes.

O fato é que, por preconceito ou falta de informação, evitamos discutir sobre esse assunto e acabamos sentenciando tantas pessoas à própria sorte. Os relatos desesperados são difíceis de ser ouvidos, por isso precisam ser acompanhados por profissionais. Mas, sem dúvida, ouvir a dor do outro, alivia a alma.

Esse tema é tão amplo que não tem como esgotá-lo num único artigo, mas deixo a reflexão para que pensem: quando desistem da vida, do que, de fato, estão desistindo? O que poderia ser diferente e o que impede que assim o seja?

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Escrito por

Roberta Lopes

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