Eu percebi que tenho tendência a querer me afastar das pessoas, especialmente família. É como se eu me sentisse inadequada, sem querer incomodar ninguém. Meu pai saiu de casa após inúmeras brigas com minha mae (que eram horríveis, envolviam até agressão física), eu não vejo ele há anos. Mas sinceramente, não me importo muito. Eu sei que eu me importo com meu pai, é uma das pessoas que eu mais me importo na vida, mas só vem essa coisa de eu só querer ficar na minha. Não sei se é ansiedade social, se sou uma filha ingrata, não sei mesmo. Acho que eu espero o pior das situações e tenho medo de incomodar as pessoas. Não sei bem. Se pudessem me dar algum conselho em como melhorar, ou do porque de eu ser dessa forma. Nao é so com familia, tenho problemas em me relacionar com pessoas no geral. Me causa ansiedade, e coisas assim. Eu não era assim quando criança, eu era bem extrovertida, próxima dos meus pais e fazia amigos facilmente. Não sei o que aconteceu.
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16 AGO 2020
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Olá Catarina Loss, sou Geime Rozanski – Psicoterapeuta.
Catarina, você veio através dos pais, mas não é deles. Veio para realizar a tua missão de vida.
Foi você que escolheu estes pais para nascer, eles te deram o físico, mas a tua alma, teu espírito é eterno. É natural, portanto que queiras te separar deles para seguir e fazer o teu caminho. Não nasceu para satisfazer os outros, nasceu para se realizar. Aos pais deves gratidão por eles terem te possibilitado a existência, mas deves focar em ti mesma, deves arquitetar e construir a tua vida e do jeito que ficar melhor para ti.
Antes de satisfazer os outros, satisfaça a ti mesma, nunca traia a ti mesma, use de muita astúcia, flexibilidade e diplomacia como estratégia para lidar com as pessoas e com as situações. Seja fiel a ti mesma.
14 AGO 2020
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Olá Catarinaloss! Grato por participar. É o exercício, o treino que nos fortalece, que nos faz resolver as coisas com maior facilidade. Ao exercitar erramos, nos enganamos, mas precisamos exercitar com a vontade de nos melhorar. Seja persistente, insista! Exercite a troca social: ela é necessária, tão necessária como saber ler, escrever, lembrar o próprio nome. Você não é desta forma; está dessa forma. Seu texto diz que não foi sempre assim. Com o início da adolescência as pessoas, tendem, geralmente, a focar mais no senso estético, nas comparações, acabam por deixar de lado a construção, muitas vezes, por timidez. Acabam por tornarem-se juízes rigorosos consigo mesmos, ficando insensíveis às diferentes avaliações positivas que os outros fazem delas. Assim acreditam numa verdade contra si, que vão construindo, sem se dar chance de verificar se é verdade ou não. Com isso, o medo as faz evitar trocas, acreditando na garantia interna, sem prova válida, de que não são interessantes..
Certamente, você precisa fortalecer sua auto estima, precisa falar com seu pai.
De forma mais plena, você precisa resgatar a tua inteireza, organizar rotina construtiva que contemple todas as possíveis áreas da tua vida, resgatando e organizando sonhos, metas e planos.
Estaremos à disposição para tanto.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, sejamos razoáveis: amor, solidariedade, ética e Ciência!)