Eu me tranco em casa o dia todo, todos os dias, com medo de ir lá fora.
Eu não tenho amigos e não quero ter, eu quero ficar sozinha, eu odeio ter que falar com pessoas ou ter que ir em festas ou passeios com elas, eu não gosto que me toquem ou me demonstrem muita intimidade, eu só quero estar sozinha com meus sentimentos, sem ter que expressa-los para alguém. Mas, não acho isso normal, oque eu tenho?
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29 JUL 2019
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Olá Naarah,
O que você tem não é uma responda fácil a ser concedida, entendo, frente seu relato, que você apresenta dificuldades, que por mais que você apresente “isso” como algo relacionado a seu desejo (“ficar sozinha”) de certa forma lhe incomodam e te deixam pensativa. Entender o que fez com que você preferisse estar sozinha, em sua essência, é importante para depois entender o motivo, que mesmo preferindo estar sozinha, pelo qual “isso” te incomoda. Não será fácil e inicialmente você terá muita dificuldade para falar sobre tais questões, entretanto procure um profissional para dar suporte a suas possíveis novas elaborações referentes ao assunto em questão.
Olá Naarah Martins Lima. Obrigado por participar. Esse sei gesto de escrever, implica que você quer interagir! Não há isolamento - a não ser temporário e por escolha - pleno e saudável. Você quer pessoas, você precisa pessoas reais para interagir ao vivo e em cores. Provavelmente você não exercitou isso ao longo de sua história. O começo é difícil, desconfortável, mas depois uma enormidade de benefícios aparecem. Não se sinta frágil sozinha, todos somos frágeis. As pessoas terão pouco acesso à essência do mundo de cada um de nós. Não tenha medo, vá em frente; conte porém, com alguns cuidados: interaja com pessoas reais que tenham vínculos regulares e duradouros com atividades éticas e significativamente aceitas pela sociedade: trabalho, estudo, arte, esporte, etc. Será muito útil você poder contar com um psicólogo para ir gradativamente vencendo o hábito histórico, para ressignificar o conceito de troca social em seu sentido pleno e diversificado. Um abraço. Sucessos. Ary Donizete Machado.
