Temos 18 anos e a mãe dela faz ameaças e ordens que ela termine comigo, estou morando em outro país então estamos passando por crises no relacionamento, mas minha namorada tem diversos traumas de infância por conta da criação que teve, e depois de um tempo eu encorajei ela a enfrentar esses traumas com a família. A mãe dela me culpa por ela estar mal durante esse tempo e as amigas também. Mas o motivo dela estar passando por momentos ruins é por que ela está tentando enfrentar esses traumas de criação, mas não tem coragem de falar com a mãe nem com as amigas, então todos influenciam ela a terminar comigo. O que devo fazer? Estamos sendo impedidos de ter um relacionamento por um motivo que a culpa é da própria família dela. Estamos entrando em um acordo para nos afastarmos até que a situação melhore e que eu volte para o Brasil. Devo esperar? Minha namorada ainda é dependente dos pais.
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18 JUL 2023
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Olá Filipe, obrigado por compartilhar sua vivência conosco. Bom, deve ser bem difícil para você lidar com essa situação, ainda mais estando distante. Entretanto pelo que você descreveu é algo que não depende de você, sua namorada precisa enfrentar algumas coisas e amadurecer para que vocês possam de fato manter o relacionamento. Não é fácil bater de frente com a família e em muitas situações essa nem é a melhor escolha. Ela precisa aprender a lidar com o que passou e lidar com o comportamento da mãe dela. Algo que pode ajudar muito é ela fazer terapia, pois assim o terapeuta poderia orientar melhor ela nesse contexto.
25 JUL 2023
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É compreensível que você esteja enfrentando uma situação complicada no relacionamento com sua namorada, especialmente considerando os traumas de infância que ela está tentando enfrentar. Como psicóloga, gostaria de oferecer algumas orientações para lidar com essa situação delicada.
Comunicação aberta e empática: É importante que você continue oferecendo apoio emocional à sua namorada durante esse período difícil. Mostre que você está lá para ouvi-la, entender seus sentimentos e respeitar suas decisões. Mostre empatia pelos traumas que ela está enfrentando e incentive-a a buscar ajuda profissional para trabalhar essas questões.
Encoraje a busca por ajuda profissional: O enfrentamento de traumas de infância pode ser um processo desafiador e muitas vezes requer o auxílio de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou terapeuta. Incentive sua namorada a procurar esse tipo de ajuda, pois pode ser benéfico para ela encontrar um espaço seguro para processar suas experiências.
Respeite o tempo dela: Como ela está enfrentando questões pessoais complicadas, é importante que você respeite o tempo e o espaço que ela precisa para lidar com isso. Evite pressioná-la para tomar decisões precipitadas ou forçá-la a falar com a família ou amigos sobre seus traumas se ela não estiver pronta.
Mantenha contato saudável: Se vocês concordaram em se afastar temporariamente até que a situação melhore e você retorne ao Brasil, mantenha um contato saudável e respeitoso. Mostre que você está presente, mas também dê espaço para que ela possa lidar com suas questões pessoais.
Encontre suporte emocional: Durante esse período de afastamento, é essencial que você também encontre suporte emocional para lidar com essa situação. Converse com amigos, familiares ou até mesmo considere buscar apoio de um profissional para ajudá-lo a lidar com os desafios que está enfrentando.
Avalie o futuro do relacionamento: À medida que o tempo passa e a situação se desenvolve, é importante que você avalie o futuro do relacionamento de maneira realista e ponderada. Considere a possibilidade de um relacionamento a longa distância e se vocês ambos estão dispostos a trabalhar juntos para superar os desafios que podem surgir.
Lembre-se de que o bem-estar emocional de ambas as partes é essencial em qualquer relacionamento. Se a sua namorada ainda é dependente dos pais e está passando por um momento difícil devido aos traumas de infância, é fundamental que ela receba o suporte adequado para lidar com essas questões. Paciência, compreensão e empatia são essenciais durante esse período. Caso sinta que a situação está se tornando insustentável ou prejudicial para ambos, considere buscar aconselhamento profissional para obter orientação específica para o seu caso.
18 JUL 2023
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Entre em contato, vamos agendar um horário. De fato, ela está dividida e indecisa por conta dessas tantas vezes aí que tentam influenciar a mente dela mas ela precisa ter a percepção clara de quais as dificuldades , crenças passadas pra ela e como fazer pra sair disso , e ter a própria vida ou então não viverá muita coisa ou viverá o que estão impondo e será infeliz.
Steffany E. Alves
CRP22/01308
18 JUL 2023
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Olá, Filipe.
Você pergunta se deve esperar. É uma decisão sua, pois quando faz esta pergunta, provavelmente há muitas outras por trás.
Esperar pode implicar em deixar de viver outras experiências e depois perdê-la, mas pode implicar em manter contato mesmo que distantes e quando voltar reencontrá-la e viverem o romance que tanto sonham. Quando você faz escolhas sempre haverá riscos, a questão é quanto você está disposto a enfrentar os riscos e saber enfrentar o que virá? E ela, quanto tem de recursos internos para enfrentar toda a situação que vive.
Saiba que nesta idade dos 18 anos, os pais ainda exercem boa influencia sobre as decisões dos filhos, mas após certa idade, por volta dos 25 anos, esta influencia é mais psicológica do que real, então cabe a cada um assumir suas escolhas.
Jane Assunção.
17 JUL 2023
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Olá Felipe! Obrigado por escrever. Pode ser que haja outras informações, mas teu texto sugere que você conta com dezoito anos, vive em outro país, começou relacionamento sem contato direto. Primeiro aos dezoito anos precisamos antes, muito antes, de vivermos exercícios de namoros, vivemos turmas de colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis, precisamos vivenciar estudos consistentes, trabalho comprometido, grupos de estudos, teatro, arte. O namoro nessa idade, deve ser secundário, como treino de conhecimento mais de perto, amadurecimento. É muito cedo para evolução de namoro, especialmente se ele for com distância.
Assim como convivência precisa contar com predominância de contato real, ao vivo; namoro também precisa ser presencial, pelo menos na sua maior parte.
Vamos amadurecer!
16 JUL 2023
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Situação muito delicada hein Filipe. Pense no que é melhor para você neste momento. Infelizmente queremos ajudar as pessoas, mas às vezes não conseguimos sozinhos salvar alguém, somos impotentes e isso dói. Talvez o acordo de vocês não seja tão ruim, embora todo término mesmo que temporário seja dolorido, às vezes é a melhor saída.