Minha filha de 13 anos esta tendo crises de ansiedade, como deve proceder?

Entendo como pode ser angustiante ver sua filha passando por crises de ansiedade, e o primeiro passo é acolher o que ela está sentindo com muita calma e paciência. A ansiedade na adolescência é comum, pois essa fase envolve muitas mudanças físicas, emocionais e sociais que podem ser desafiadoras.

Aqui estão algumas orientações que podem ajudar:
1. Converse com sua filha de maneira aberta e acolhedora, sem minimizar o que ela está sentindo. Pergunte sobre as situações que podem estar desencadeando essas crises, como escola, amizades ou questões pessoais, e deixe claro que ela não está sozinha e que você está ali para apoiá-la.

2. Uma rotina estável pode ajudar a reduzir a ansiedade. Incentive-a a manter horários regulares para dormir, estudar e relaxar. A prática de atividades físicas e momentos de lazer também são fundamentais para equilibrar as emoções.

3. Ensinar sua filha a praticar técnicas de respiração profunda ou meditação pode ser muito útil durante as crises de ansiedade. Respirações lentas e controladas ajudam a acalmar o sistema nervoso e a reduzir os sintomas físicos da ansiedade.

4. A ansiedade na adolescência pode ser intensa, e a ajuda de um psicólogo especializado em adolescentes é essencial para que ela aprenda a lidar com esses sentimentos de forma saudável. A terapia pode proporcionar um espaço seguro para que ela explore as causas da ansiedade e desenvolva estratégias para controlá-la.

5. Tente criar um ambiente em casa que minimize cobranças excessivas. Pressões relacionadas a desempenho escolar, aparência ou amizades podem intensificar os sintomas de ansiedade. Ofereça apoio e segurança, sem pressioná-la a resolver tudo de imediato.

A ansiedade é tratável, e com o apoio certo, sua filha poderá aprender a lidar melhor com esses momentos difíceis. Se você notar que as crises estão interferindo nas atividades diárias dela ou piorando com o tempo, é importante agir rápido para buscar o acompanhamento necessário.

Encontro-me a disposição.

Olá Itaiguara, tudo bem?
Lidar com crises de ansiedade na adolescência pode ser desafiador, mas existem várias estratégias e abordagens que podem ajudar. Fale com sua filha de maneira aberta e sem julgamentos. Tente entender o que a está causando ansiedade e ofereça um espaço seguro para que ela expresse seus sentimentos. Considere procurar um psicólogo ou terapeuta especializado em adolescentes. A terapia pode ajudar sua filha a desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade.
Ensine sua filha sobre o que é a ansiedade, como ela pode se manifestar e por que é importante buscar ajuda quando necessário. Isso pode ajudar a desmistificar o problema e reduzir o medo. Se a ansiedade de sua filha for severa ou persistente, buscar a ajuda de um profissional é crucial. Eles podem fornecer um diagnóstico adequado e criar um plano de tratamento específico para as necessidades dela.
Se precisar estou à disposição.
Marília - psicóloga de orientação psicanalítica.

Primeiro, compreendendo o que é a ansiedade e auxiliar ela a realizar seus sonhos, passo a passo.
Ela está insatisfeita com a vida que leva; auxiliar ela a se planejar e fazer...
Auxilie ela a fazer psicoterapia para se descobrir e focar seu propósito de vida.
Abraços

Primeiramente, quero expressar minha empatia por você e por sua filha. Enfrentar crises de ansiedade em uma jovem de 13 anos pode ser um desafio doloroso e angustiante. É compreensível que você esteja buscando a melhor forma de apoiá-la nesse momento delicado. Sua preocupação e desejo de ajudar são passos fundamentais para que ela possa encontrar alívio e começar a lidar com essas crises de maneira mais eficaz.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), abordagens eficazes para lidar com a ansiedade envolvem identificar e modificar pensamentos disfuncionais que podem estar alimentando a ansiedade. Técnicas como a reestruturação cognitiva podem ajudar sua filha a reconhecer e desafiar pensamentos excessivamente catastróficos ou distorcidos que agravam sua ansiedade. Além disso, intervenções comportamentais, como a exposição gradual a situações que provocam ansiedade, podem ser úteis para reduzir o medo e aumentar a confiança dela em enfrentar esses desafios.

A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) pode ser particularmente útil para ajudar sua filha a aceitar suas emoções sem deixar que elas a dominem. Ensinar técnicas de mindfulness e aceitação pode ajudá-la a observar suas sensações de ansiedade sem se envolver com elas de maneira tão intensa. Em paralelo, trabalhar com ela para identificar e se comprometer com ações que estejam alinhadas com seus valores pode proporcionar um senso de propósito e controle, diminuindo o impacto das crises. Se necessário, buscar a orientação de um psicólogo especializado pode fornecer suporte adicional para um tratamento mais personalizado e eficaz.

Com carinho,
Marco Antônio Lucas
Psicólogo Clínico | Neuropsicólogo | Cientista da Religião | Discente de Antropologia
CRP-04/77122

Bom dia, Itaiguara! Obrigado por perguntar. Considerando a idade dela e a tua citação: "ansiedade", não temos dados suficientes para entender os tipos de reações que ela está vivenciando, não temos quanto tempo faz isso, não temos os dados do contexto atual de vida dela, não temos os hábitos dela, não temos a história dela.
O diálogo, o apoio, a empatia, o acolhimento, sempre são básicos, mas será preciso situar as particularidades para formular medidas que contribuam para o crescimento pessoal dela, para a harmonia dela.
Provavelmente, dada a idade, ela deve estar com conflitos com essa etapa de desenvolvimento, com as questões envolvidas com o corpo, com estudos, com autoestima.
Nessa etapa de vida, é importantíssimo procurar orientação profissional com a maior brevidade possível.
Estarei a disposição para aprofundamentos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ola, bom dia!
Ansiedade está ligado ao excesso de preocupação com o futuro, sugiro que vc procure um profissional psicólogo para avaliação onde ajudará a entender esse momento de Busca de identidade, que todo adolescente passa e que geralmente angústia bastantes!
Importe neste momento, diálogo, acolhimento, já ajudará bastante!

A disposição,
Ana Mondini.