Estou perdida num lugar conhecido. Como posso me decidir?

Feita por >Ritinha · 19 jul 2021 Terapia de casal

Eu moro com essa pessoa há uns 12 anos e temos 2 filhas ainda crianças. Essa pessoa é 10 anos mais velho que eu, eu tenho 35. Bom ele não é Brasileiro e hoje moramos no país dele, mas eu sinto muita falta do Brasil, meus pais são idosos e tenho muito medo de perder-lós e não ter estado perto o quanto gostaria. ( quando vim pra cá, a promessa era ficar 2 anos) Também tenho uma doença autoimune e degenerativa, que piora com o frio e aqui é muito frio. Queria muito voltar para o Brasil, sinto muita falta, mas meu marido fala que isso não vai acontecer tão cedo e isso me deixa muito infeliz. Também ele é uma pessoa muito ligada em dinheiro e só pensa nisso. Nem casar ele quis só pr medo de eu ter algum direito no dinheiro dele, Nao me deixa saber o salário e nem tenho acesso a conta dele. Praticamente a vida dele é só trabalhar, e parece que está feliz com isso e não tem planos de mudar. Tenho a sensação que só sirvo pra cozinhar, limpar e cuidar das crianças pra ele. Me sinto uma funcionária dele! Ele não gosta de conversas e tudo pra ele é a base da razão, qualquer assunto por mais que seja interessante, engraçado ou curioso, assuntos do cotidiano em geral…não são importantes. É como se falássemos duas línguas diferentes! Tudo que eu gosto ele odeia, e terapia de casal pra ele é uma grande bobeira. A minha filha mais velha é muito delicada e frágil e isso me deixa com muito medo de separar dele. Além que dependo financeiramente dele e tenho medo do meu problema de saúde me deixar incapacitada com o tempo. Quando brigamos, minha filha fica pálida e fala que tem medo que a gente se separe. Bom também tenho medo de que esse país não me deixe levar minhas filhas para o Brasil, já que são estrangeiras também e ele é que é o provedor. Eu não estou feliz com essa situação! Sempre fui uma pessoa cheia amor pela vida e independente, mas que agora me sinto presa e isso me incomoda e me deixa ainda mais frustrada. Queria tomar uma decisão mas o medo não me permite pois sei que as coisas podem ficar pior. Como posso criar coragem para separar sabendo que COM CERTEZA terei grandes prejuízos?? E não falo somente financeiros, mas corro risco de minhas filhas ficarem em outro país… o que seria o fim da minha vida. Ou caso eu fique, como eu poderei suportar estar contra minha vontade em outro país , aceitar que meus pais viverão os últimos anos sem mim e talvez perder os melhores anos de minha vida ainda com saúde, antes que a doença ou os remédios me deixem numa situação complicada? Como me decidir? Como aceitar não decidir?
Ps: o casamento está péssimo também, não há carinho, não há atenção e nem vontade de ficarmos juntos. Mas ele não quer separar!

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A melhor resposta 20 JUL 2021

Olá, Ritinha!

Acredito que o primeiro passo seja você procurar informações mais consistentes sobre a guarda das suas filhas e mudança delas de país. Seu sofrimento é evidente, lamento muito que esteja vivenciando tudo isso! Quando fala sobre o medo da dor que suas filhas podem sofrer caso você se separe pense que viver em um lar onde já não existe amor entre os pais e brigas constantes também pode ser negativo para elas.

Não sei se é possível dentro dessa relação você fazer terapia individual presencial ou online, mas acredito ser de grande importância que você tenha alguém com quem possa confiar e que esteja preparado para te ajudar. Você precisa de ajuda e vir até aqui demonstra muita coragem e força. Continue nessa busca e transforme sua vida!

Se precisar estou à disposição!

Vivian Curvelo - Psicóloga

Vivian Curvelo Psicólogo em Hortolândia

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20 JUL 2021

Olá Ritinha! Grato por escrever. Certamente queremos te ajudar, mas precisaremos te ajudar com responsabilidade, com realismo. Você relata uma situação que envolve vários aspectos. Por essas razões, será preciso ponderar de maneira cuidadosa, razoável. Seu marido, pai ds suas filhas não é seu adversário ou inimigo; é preciso partir disso. Por outro lado, você está se sentindo oprimida. Pode ser uma saída, buscar o bom senso, o diálogo. Será recomendável que você possa ver nossos, perfis, escolher um de nós, e passar por uma orientação científica de um psicólogo, considerando as possibilidades reais, para que se escolha a melhor forma de lidar com a questão, gerando a melhor situação possível para você, as filhas e o pai delas.
Tenha muita calma, serenidade e sabedoria.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, muitos religiosos falsos, muitos políticos falsos, até alguns falsos cientistas, sigamos as recomendações de instituições científicas e órgãos de comunicação sérios, tais como: Universidades Públicas, Instituto Butantan, TV Cultura e Organização Mundial da Saúde!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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20 JUL 2021

Olá Ritinha. Senti, através de seu relato, uma sensação de fragilidade, como você não se sentisse apta para fazer uma mudança em sua vida e arcar com as decisões. Seja sepando ou ficando nesse casamento.
Tudo na vida tem prós e contras, mas quando temos certeza do que é melhor para nós, aceitamos os contras e lutamos para as coisas darem certo! Tome cuidado para não se deixar ficar, sem que isso seja uma escolha sua, porque não deixará de ser uma escolha e terá uma consequência.
Procure ajuda! A terapia pode te ajudar a encontrar suas respostas e a descobrir o que é melhor para você e sua família.

Andréia Borges Psicóloga Psicólogo em São Paulo

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20 JUL 2021

Ritinha bom dia.
Toda decisão requer consequências. E vc precisa pensar no q é melhor p vc. Avalie todas situações prós e contras. O psicólogo pode te ajudar nesse processo de auto conhecimento.
Precisando sou Mônica psicóloga

Monica Mesquita Psicólogo em Rio de Janeiro

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20 JUL 2021

Ritinha, terapia indico para você. primeiro cuidar de você, para que fortalecida, pense , analise e decida melhor. Aqui você trás muitas situações, que serão melhor analisadas em terapia, pois como você está muito tensa, triste e confusa... uma orientação específica pode não ser saudável.
Desejo discernimento.

Ana Rique Psicólogo em Recife

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