Sou uma pessoa que sempre fui muito sociável e tolerante em vários momentos, porém percebi que houve uma mudança em relação a qualquer tipo de relacionamento. Me sinto menos tolerável, seletiva com amizades e até com pessoas de família. Estou me priorizando muito mais. Até que ponto isso seria saudável? Estou agindo de forma egoísta?
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23 MAI 2020
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Lêh,
Não, não está sendo egoísta. Está se conhecendo, se descobrindo e satisfazendo a si mesma.
Cada um de nós é único, diferente, veio aqui para se realizar e não para satisfazer os outros.
Veio aqui para realizar muitas experiências e se definir o que quer e da maneira que quer.
Cada um deve ser artífice de si mesmo.
Claro que está num meio, numa sociedade e para conviver com os outros, temos que aprender fazer concessões, ter flexibilidade, diplomacia, respeitar o ser de cada um, mas nunca renunciar a si mesma em favor dos outros.
A felicidade e a realização é uma conquista sua, não são os outros que te dão.
Estranha porque, possivelmente as pessoas te cobram esta postura tua.
Ouça e pensa se está se excedendo, mas o rumo é este mesmo.
5 JUL 2022
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Lêh.
Cuidar de você não é ser egoísta, pois só quando você pode se cuidar é que terá condições de cuidar do outro. Selecionar pessoas desde que não as trate mal, não é errado. Quando não há sintonia entre você e outras pessoas, o afastamento acontece naturalmente sem que haja ofensas, mas respeito mutuo.
Jane assunção.
23 MAI 2020
· Esta resposta foi útil a 9 pessoas
Olá Lêh! Grato por participar. Cuidado: selecionar é um processo que acontece com as pessoas, conforme vão ficando mais velhas. O problema é que a seleção contém critérios pessoais do selecionador, normalmente é direcionada por percepção parcial da pessoa excluída. Claro que temos que escolher pessoas que nos acrescentem, que tenham hábitos saudáveis e éticos, pessoas que nos respeitem, que respeitem a elas mesmas e queiram crescer. Isso no entanto, pode gerar a radicalização do afastamento de outras pessoas, que no momento, não apresentam essas qualidades. Acontece que as pessoas são dinâmicas, modificam. Uma pessoas pode não ser boa para ser um colega de estudos, por exemplo, mas pode ter um papel necessário para a nossa vida. Por exemplo: o policial, o médico, professor, comerciante, pedreiro, vizinho, etc. Repense o ser tolerante, sociável. É bem mais fácil temperar melhor essa questão, quando se é mais jovem. Cuidado com o preconceito e com a visão muito parcial das pessoas. As pessoas são maravilhosamente ricas de possibilidades e potenciais. Você pode correr o risco de ficar com poucos vínculos e sem acesso a essa riqueza que há dentro das pessoas. Estou à disposição para aprofundamentos. Abraços virtuais (em tempos de pandemia, saia de casa, somente para o que for necessário, com máscara, higiene e distanciamento físico: uma morte a mais evitada, vale toda a vida preservada!) Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.
23 MAI 2020
· Esta resposta foi útil a 7 pessoas
Olá Lêh, tudo bem?
É o seguinte, como você disse em seus relatos você está se priorizando mais, e ainda bem, porque se quisermos ajudar outras pessoas e fazermos outras coisas, primeiramente temos que estar de bem com nós mesmos
E outro ponto que você tocou que está sendo menos tolerável, pois bem, a partir do momento que vamos amadurecendo em nossas vidas tendemos a não querer mais passar, ou passar menos, frustações com as pessoas. Isso pode ser por vários motivos como: não querer se estressar por qualquer coisa, preservar nossa energia psíquica ou física, não querer mais mudar a outra pessoa, e até mesmo preservar nossa saúde mental
Então para que tudo isso aconteça tendemos a escolher pessoas próximas que nos fazem bem, nos tragam alegria, paz, levante o nosso ânimo e humor, que tenham ideias e percepções semelhantes as nossas, e nos aceitam como realmente somos. E tendencialmente nos afastamos de quem não se encaixa em tais quesitos