Como medir o bem-estar emocional?

Analisar fatores do dia a dia que geram momentos de felicidade, assim como detectar o que causa desconforto, são maneiras de avaliar o bem-estar emocional. Entenda mais no texto a seguir.

27 OUT 2017 · Leitura: min.
Como medir o bem-estar emocional?

Bastante se fala sobre "felicidade", a qual é meta de vida para muita gente. Se trata de algo buscado, às vezes, a todo custo. O destino final é o foco almejado, mas, será que não vale a pena prestar atenção também no caminho? Será que valorizar cada passo não seria uma forma de contribuir com o bem-estar emocional?

Normalmente, quando se falta em felicidade, logo se pensa no topo. Para que o lugar mais alto seja atingido, existem duas maneiras: a primeira é subir sem parar e contemplar tudo ao redor somente quando a meta atingida.

O outro modo é apreciar cada passo da subida, valorizar cada pequena superação. Isso não significa que o objetivo final, o topo, não será celebrado, ao contrário. Com certeza será festejado, mas a jornada tende a ser mais completa e contribuir para o bem-estar emocional. Isso porque, quem consegue ver a felicidade igualmente no caminho, tende ser muito mais feliz no fim da jornada.

Do contrário, poderá estar entre aquelas pessoas que só começam a valorizar a felicidade que tinham diante de momentos difíceis; olhar para trás e notar o quanto deixou de aproveitar os pequenos momentos felizes do dia a dia. Ou seja, enquanto os olhares estavam voltados para o futuro, o presente não era apreciado.

Da-se muito peso à palavra "felicidade"?

Segundo especialistas, a felicidade está em todas as ações que despertam alguma emoção positiva, as quais podem ser divididas em dois grandes grupos: as consideradas grandes, como pode ser ter um filho, terminar a faculdade ou encontrar o trabalho desejado; as classificadas como menores, mas não menos importantes, como dormir sem ter hora para acordar, viajar, tomar um café com um amigo, ou ter tempo se gastar com o que se queira.

É possível medir o bem-estar emocional?

Evidentemente, não há um termômetro da felicidade, mas talvez isso não seja necessário para que o bem-estar emocional possa ser avaliado. Algumas perguntas podem ajudar você a encontrar a resposta:

  • Como me sinto hoje?
  • O que me faz feliz no cotidiano?
  • O que eu mudaria no meu dia a dia para me sentir melhor?
  • Estou valorizando o que tenho de bom?
  • Estou me esforçando para superar o que me incomoda?

Além de ajudar a medir o bem-estar emocional, cada resposta obtida também pode servir como uma espécie de "guia" para entender o que gera desconforto, assim como o que precisa ser melhorado. Isso possibilita o planejamento de pequenas e médias metas para o dia a dia.

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Cabe destacar que o bem-estar emocional é a soma de situações agradáveis e que geram boas sensações. Algumas podem ser destacadas, como:

  • Ter relações positivas: o bem-estar emocional pode ser medido pelas relações positivas que a pessoa cultiva, seja no trabalho, na família ou em grupos de amigos. Os vínculos saudáveis ajudam no dia a dia e fortalecem o lado psicológico;
  • Saber aceitar-se: a falta de autoaceitação costuma prejudicar muito a autoestima e a autoconfiança, o que interfere em diversos campos da vida. Gostar de si mesmo é importante e ajuda a melhorar o bem-estar emocional;
  • Ser independente: apesar de a vida ser constituída de vínculos emocionais e sociais, é importante que a pessoa saiba agir de forma autônoma, ou seja, não ser dependente de quem a cerca. Tomar as próprias decisões ajuda no desenvolvimento da autoconfiança e no bem-estar emocional.

Contabilize suas conquistas

Uma forma simples de fazê-lo é chegar ao fim do dia e elencar tudo o que de positivo ocorreu. Você estará despertando a consciência de que há, sim, diversos momentos de felicidade. Vale à pena aproveitar esse momento de reflexão para também aponta o que precisa ser melhorado.

Mas se as coisas andam difíceis, é importante buscar ajuda na família e de amigos. Compartilhar suas experiências sempre é enriquedor. Além disso, o acompanhamento psicoterápico também é indicado, pois possibilita a melhoria da autoestima, da autoconfiança e também o autoconhecimento, pilares do bem-estar emocional.

Fotos: por MundoPsicologos.com

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