Como assumir nossas dores emocionais

Como diz o velho ditado, “não somos de ferro” e precisamos olhar para nossas necessidades e fraquezas. Afinal, a vida pode ser bem melhor quando curamos nossas dores emocionais.

6 FEV 2019 · Leitura: min.
Como assumir nossas dores emocionais

Ao longo de nossas vidas, quantas vezes vamos ao médico? Seja por alguma parte do corpo que apresenta algum sintoma, uma inflamação, uma infecção, um vírus, uma bactéria, uma dor... Se pararmos para pensar, vários são os motivos que podem gerar a necessidade da ajuda de um médico ou de algum especialista que possa nos orientar e nos ajudar a ficar mais saudáveis.

Embora tais visitas tenham acontecido ou aconteçam com certa frequência, ouso dizer que somos privilegiados. Por mais que existam algumas coisas que nos incomodam ou que ainda não estejam à altura de nossos desejos, temos um corpo que é uma máquina fantástica e incrível. Pode até ser que ela tenha "alguns defeitos" ou tenha vindo com alguns "problemas de fábrica", mas, ainda assim, sua resistência e durabilidade estão além de qualquer comparação que possamos fazer.

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Algumas dessas máquinas são mais fortes, outras mais potentes, outras mais resistentes, algumas maiores, outras compactas, mais robustas ou mais leves, umas mais funcionais que outras. Cada qual com suas características, porém com alguns diferenciais das demais máquinas: embora muitos desconheçam, possuem infinitos recursos, têm códigos de programação abertos e são autogerenciáveis, podendo ser configuradas e reconfiguradas a qualquer momento. Cada uma com suas peculiaridades e com diversas capacidades, sendo algumas ainda desconhecidas.

Fragilidades do corpo e da mente

Trazendo isso para nossa realidade, inicialmente pode parecer utópico e fictício a analogia, considerando nossas dificuldades, limitações e imperfeições e talvez o seja, a depender da forma que administramos nossas demandas.

Se reconhecemos as fragilidades do nosso corpo e vamos ao médico para cuidar das demandas físicas, por que não fazemos o mesmo com as necessidades emocionais? Temos à nossa disposição profissionais que podem nos ajudar a transformar nossas dificuldades e limitações em algo que seja menos desagradável, empoderador e mais saudável.

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Corpo e mente, quando em sintonia e em pleno funcionamento, podem fazer um trabalho incrível e o que parecia intangível pode ser experimentado. Não duvide do poder da sua máquina e da sua capacidade exclusiva de autorregulação, mesmo em situações adversas.

Tal qual algumas feridas físicas cicatrizam sozinhas, com as feridas e dores emocionais tende a acontecer o mesmo. Entretanto, assim como dependendo da intensidade ou forma que aconteceu a ferida precisamos ir ao médico, para cuidar melhor das demandas emocionais, também temos profissionais especializados com quem podemos contar.

Como anda sua saúde emocional?

Se por algum motivo sua máquina está apresentando sinais e sintomas que estejam influenciando sua saúde emocional e seu bem-estar, lembre-se que como as feridas físicas, as feridas emocionais podem ser curadas e a vida pode, sim, ser bem melhor, mais prazerosa e menos sofrida.

E se sua máquina está emitindo sinais de alerta, atenção! Procure médicos e/ou psicólogos que possam te ajudar. Permita-se viver uma vida melhor! Eles te ajudarão a manter, prevenir, melhorar ou resgatar sua saúde. Te ajudarão a desenvolver, instalar ou ampliar seu senso de capacidade e potência. Podem te ajudar a restaurar suas partes feridas, elevar a autoestima e resgatar sua paz e equilíbrio interior.

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Além disso, é possível trabalhar emoções e sensações desagradáveis como: angústia, desesperança, desamparo, solidão, desânimo, culpa, raiva, vergonha, ou possíveis medos que possam existir; você pode aprender a lidar melhor com a insegurança, incerteza, tristeza, vazio, ansiedade, preocupações, instabilidade, agitação, pressões, cobranças, falta de controle, stress, sobrecarga, falta de reconhecimento e dores sem causa conhecida ou sem melhora a outros tratamentos.

A ajuda de um profissional capacitado pode ser decisiva... Como diz o velho ditado, "não somos de ferro" e precisamos olhar para nossas necessidades, afinal, a vida pode ser bem melhor.

Artigo da psicóloga Louana Pires Campolino, inscrita no Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal 

Fotos: MundoPsicologos.com

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Escrito por

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