A música afeta o cérebro como o sexo e as drogas
Estudo mostra os efeitos que a música exerce no cérebro humano, afetando, de forma positiva, questões do cotidiano como concentração, relaxamento, aprendizagem e felicidade. Descubra por quê
Como já dizia o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, "sem música a vida seria um erro". É muito provável que ele tenha razão, pois a música está por toda a parte e, para muitos, acaba sendo responsável por marcar momentos importantes da vida, seja eles felizes ou tristes.
Aliás, a música é responsável por provocar diversas emoções,como relaxamento, sorrisos, lágrimas e tensão, por exemplo. Fato é que, assim como a droga, o sexo, a comida e o álcool, a música também tem o poder de ativar no cérebro uma espécie de recompensa, a qual libera substâncias como a endorfina e a dopamina.
A conclusão é de um estudo realizado por cientistas canadenses da Universidade McGill, em Montreal, com o intuito de descobrir os efeitos neuroquímicos da música no cérebro humano. Para isso, fizeram o uso de uma canção bonita para avaliar o efeito causado no organismo. Do mesmo modo que as outras substâncias, a música também ativou os circuitos de recompensa cerebral das pessoas que participaram do experimento.
Como utilizar a música para benefícios no dia a dia?
Cabe ressaltar que a endorfina e a dopamina também são conhecidas como os "hormônios da felicidade". Isso porque o primeiro, assim que liberado pelo corpo, age com um analgésico natural e auxilia, inclusive, na amenização das dores físicas. Já a dopamina é um neurotransmissor que ajuda a aumentar o foco, a produtividade, e a motivação.
Ou seja, as duas substâncias, ao serem liberadas através da música, ajudam no relaxamento do corpo e também a dar o primeiro passo rumo a um objetivo desejado. Além disso, ainda pode ser benéfica em outras situações:
- Diminuir o estresse: ouvir música acalma o cérebro e pode ser uma ótima alternativa para diminuir as situações estressantes do dia a dia, como no trânsito, por exemplo;
- Ajuda na hora dos exercícios: músicas rápidas e motivacionais ajudam a potencializar os exercícios, como a corrida. Com a melhora do rendimento, automaticamente a pessoa perde mais calorias e consegue resultados mais satisfatórios;
- Melhora a qualidade do sono: ouvir música lenta antes de dormir auxilia no relaxamento e pode interferir de maneira positiva no sono, que tende a ser de melhor qualidade;
- Fortalece a memória: a música ajuda em funções cognitivas que melhoram o aprendizado e também a memória. Pessoas que tocam algum instrumento tendem a aumentar ainda mais a capacidade cerebral.
A música no tratamento terapêutico
O potencial da música também é utilizado em tratamentos terapêuticos. O psicólogo recorre a elementos musicais, como a melodia, a letra ou a harmonia, para a reabilitação física, mental e social do paciente. É muito utilizada para tratar de casos envolvendo depressão, ansiedade, estresse, dificuldade de aprendizagem e falta de concentração, por exemplo.
Quando aliada à dança, os benefícios são ainda maiores, ajudando a encarar situações negativas com mais paciência, bem-estar e disposição.
Fotos: por MundoPsicologos.com
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Ótimo artigo! Gostei de saber que a música auxilia para trata casos de para tratar de casos de depressão, ansiedade, estresse, dificuldade de aprendizagem e falta de concentração.