Tenho 22 anos, sou casada. As vezes eu e o meu marido brigamos por ' bobagens ' . Hoje ele se estressou, disse que não aguentava mais meu jeito, e que queria se separar, ele reclamou que as vezes fico emburrada por qualquer coisa, e que eu era uma boa esposa, que faz de tudo, mas o melhor era nós separarmos. É sempre dessa forma, ele me ameaça largar e no final não se separa de mim. Sou totalmente dependente financeiramente e emocionalmente do meu marido, mas toda vez que ele diz que quer se separar eu entro em desespero, porque não me vejo sem ele. Temos um filho de 3 anos, e a mãe dele fala que o melhor é se separar. Estou entrando em depressão, pois tenho muito medo de perde-lo, mas qualquer briguinha ele ameaça em largar, como mudar essa situação
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26 JUL 2021
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Oi Carol,
Teu marido está fazendo chantagem emocional contigo, está pegando no teu ponto fraco porque sabe que voce fica com medo. Tens um filho para criar, para cuidar, mas precisa cuidar de si mesma.
Primeiro, seja uma mulher autônoma, veja um trabalho para voce, não necessariamente um emprego, mas um trabalho que goste de fazer. Este vai fazer voce ganhar o teu sustento. Assim, não fica dependente financeiramente do teu marido.
A dependência emocional voce cura conhecendo-se, descobrindo teus talentos, seu objetivo de vida e conquistando a autoestima e o amor-próprio. Se puder, faça psicoterapia para recer auxílio para este crescimento.
Quando desde muito cedo direcionamos toda a nossa energia vital para outra pessoa, corre-se o risco de perder um pouco de si. A dependência emocional é resultado disso, estar sozinha ou estar em o outro parece doer mais que a própria possibilidade de permanecer e sofrimento.
Percebe que você tem o que diz necessitar, ainda está casada, mas esta sofrendo, pois essa relação não tem te oferecido o que você realmente precisa, e o que seria isso então? As vezes evitamos encerrar ciclos para evitar sofrimentos, mas se manter em certos lugares é justamente o que nos faz sofrer. Nesse sentido, pode parecer trocar uma dor por outra, mas pode ser a oportunidade de trocar uma dor por uma cura.
Não há como saber se amamos ou se realmente desejamos estar onde estamos quando estamos em situação completa de dependência emocional e financeira, entende?
Tente se fortalecer financeiramente ou procurar ajuda da sua rede de apoio para isso, se for possível faça acompanhamento psicológico e com o tempo vai entender que o amor primário precisa ser direcionado pra você.
Desejo força, se precisar de algo mais, me coloco à disposição.
CarolSilva2021, sugiro terapia individual para você e para os dois terapia de casal, assim se descobre causas e buscando soluções muita coisa se resolve e a fecilidade é encontrada.
Olá Carol! Grato por escrever. Pelo seu relato, vocês se casaram muito jovens, tiveram filho muito jovens. Certamente precisam amadurecer. A vida nos ensina muito. Tenha calma e sabedoria. Com certeza você aprenderá a lidar com as superações, de maneira mais simples do que parece ser. Inicialmente é preciso tolerância, diálogo, reflexão, esforço dos dois para se entenderem; afinal vocês tem um filho, que precisa dos dois, cada qual bem consigo mesmo, melhor ainda estando dialogando com harmonia e bom senso diante do filho.
Muitos antes do conceito de depressão, há muitos caminhos a se pensar, que poderão ser melhorados e você passar a organizar melhor e mais satisfatoriamente direções de vida de pessoa, de mulher, de mãe, de esposa, de filha.
Converse com pessoas sensatas, maduras, confiáveis para refletir com ponderação e maturidade o aprimoramento da convivência.
Será bastante importante e promissor, você contar com a assessoria científica de um psicólogo.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos religiosos, de muitos falsos políticos, até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Organização Mundial da Saúde!)
