Olá, me chamo Anny! Passei minha infância vendo meus pais brigando, várias discursões e até agressões, era terrível. Tive um pai muito ausente, mesmo a gente morando na mesma casa. Não sei o que é afeto por parte de pai, por outro lado minha mãe substituía fazendo o que podia( minha mãe casou muito nova com 17 anos, não terminou os estudos e não trabalha até hoje. Ela tentou deixar meu pai mas não tínhamos para onde ir.) Hoje, eu sinto muita coisa que passei na infância respaldar em mim. Estou no terceiro relacionamento, me sinto dependente emocional, não consigo me posicionar durante uma briga( odeio brigar e ter conversar difíceis) sou uma pessoa ciumenta e controladora, gosto de compartilhar e saber de tudo, já peguei meu namorado pesquisando meninas no instagram na qual ele diz que é só amigas dele. Já brigamos por telefone e eu descobrir q ele saiu com os amigos, ele diz que é falta de privacidade olhar o celular dele mas é incrível porque sempre que procuro algo no celular dele eu acho. Ele fica inventando desculpas e não assume os erros ou então mente sobre mas me trata como uma princesa. Não consigo me abrir com ele, sempre que tento conversa aponto os erros dele e a gente começa a discutir, ele perde a paciência diz que faz de tudo por mim e nunca é o suficiente, que eu também não enxergo os meus erros. Me sinto culpada fico distante e fria ele diz que ser assim afeta muito nosso relacionamento. Tenho 26 anos e ele também, tenho muitas dúvidas se devo continuar esse relacionamento de 3 anos.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
10 MAI 2024
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Oi Anny
Antes de você decidir se deve continuar ou não, precisa se recuperar; precisa curar muitos traumas, conflitos, emocional.
Se fizer qualquer escolha agora, vai escolher com referência às informações que tens gravadas na sua mente, são informações errôneas baseadas nas experiência que teve na infância - dor, sofrimento, frustração, baixa autoestima, desconfiança, insegurança...
vai se colocar pior do que estás agora.
Primeiro passo é fazer terapia para compreender tudo o que está acontecendo e corrigir seu poder de escolha e decisão.
Olá Anny, primeiramente é importante você olhar para sua estrutura familiar e perceber quais emoções e bloqueios você carrega......e quais os gatilhos que este relacionamento aflora. Você está conectada com as brigas negativas, destrutivas....mais o "brigar" por uma ideia uma opinião pode ser produtivo.....Quem sabe você precisa aprender a "brigar" de forma construtiva.....
Bom dia, Anny! Obrigado por escrever. Nós, psicólogos, também temos dúvidas, com base no texto que você escreveu. Sabemos que um texto descreve uma parte das coisas. Você explica tua história, alega ser ciumenta, controladora. Esses são pontos que você coloca com suspeitos quanto a estar avaliando as coisas com bases em fatos sólidos, ou temperada por inseguranças, por lembranças desconfortáveis. No final das contas as pessoas sempre caem no raciocínio de que estando seguras de si, com harmonia interior será mais fácil lidar com a administração do relacionamento com outra pessoa sem confundir o que é fato do que é distorção emocional.
Antes de ponderar essa dúvida que você colocou, será recomendável que você se conheça melhor amadureça autoconfiança, autonomia..
Para isso, nós psicólogos, estaremos a disposição para uma jornada científica.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
