Tenho uma filha de 6 anos que eu amo mas não gosto dela. Não quero estar com ela, brincar e sempre que estamos juntas eu brigo muito com ela. Sinto uma vontade enorme de gritar e bater nela. Eu não bato, mas já falei coisas que machucam sem necessidade. Eu não era assim antes. Até uns 6 meses atrás isso não acontecia. Agora sinto essa raiva inexplicável dela e de tudo que ela faz. E ela é uma menina muito carinhosa. Eu me odeio por sentir esse tipo de coisa. Penso com frequência em morrer pra não fazer mal pra ela.
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7 OUT 2024
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Imagino o quanto isso deve te doer, pois como você disse, existe amor também nessa relação.
Muitas questões podem envolver como resposta o seu comportamento agressivo direcionado a sua filha, mas apenas uma avaliação mais completa dessa relação e da sua saúde é que seja possível encontrar uma resposta que faça mais sentido e um tratamento adequado. Espero ter ajudado!
1 OUT 2024
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Oi Aem
Voce tem um conflito para resolver, um trauma que através da tua filha, veio à tona.
Nada a ver com a tua filha, deve ser grata a ela por te trazer à consciência este problema que precisa resolver.
São vivências, experiências que aconteceram contigo no passado e quepela dor, foram colocadas no subconsciente para não serem lembradas porque te causariam dor. Agora, por ocasião da convivência com a tua filha, a mente acordou esta lembrança e a raiva se manifestou.
Procura se dar conta da emoção que desperta em ti quando convive com a tua filha e pergunte-se o que aconteceu contigo no passado que está motivando este sentimento...
Procura uma terapia para resolver isso. Você precisa resolver isso. Para a tua paz e para a paz de tua filha.
O problema ou melhor, o desafio está em ti e a resolução deste repercutirá na filha que está absorvendo esta energia ativa e reativa.
A vida é maravilhosa porque, através do sentimento e da dor, te indica o caminho para resover.
1 OUT 2024
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Olá, Aem, tudo bem?
Imagino que você esteja passando por um momento muito difícil, dado o que descreveu. Reconhecer essa situação e como ela tem gerado tristeza e frustração é um passo importante. Buscar a ajuda de um psicólogo pode ser fundamental para trabalhar essas questões de maneira mais profunda. Além disso, contar com o apoio de familiares e amigos para ajudar com sua filha pode ser uma alternativa para que você não se sinta tão sobrecarregada.
Estou à disposição caso precise.
Marília – Psicóloga com abordagem psicanalítica
1 OUT 2024
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Oi Aem, Eu tenho certeza que você ama sua filha, e o não gostar, não é dela, mas de toda uma questão que a maternidade traz. Seu comportamento pode ser uma resposta ao estresse extremo, frustração, cansaço ou uma sensação de estar sobrecarregada. Reagir dessa maneira pode te fazer sentir incapaz de controlar suas emoções no momento, agindo impulsivamente. Após o incidente, pode bater um arrependimento, é um sinal de que você reconhece seu comportamento inadequado, e não saber como lidar com suas emoções de outra maneira.
A psicoterapia pode ser uma ferramenta importante para você, pode te ajudar a identificar os gatilhos que levam à esse comportamento, fornecer estratégias para gerenciar o estresse e ensinar métodos de disciplina. O apoio emocional e o desenvolvimento de habilidades de autocontrole são fundamentais nesse processo.
1 OUT 2024
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Sinto muito por você estar passando por uma situação tão difícil. Esses sentimentos são muito intensos, e posso imaginar como isso deve estar te afetando.
Sentir raiva e frustração em relação à sua filha pode ter muitas causas, como cansaço, estresse, depressão, ou até questões emocionais mais profundas que precisam ser exploradas. Como esses sentimentos começaram há cerca de seis meses, pode ser que algo tenha mudado na sua vida e você ainda não tenha percebido o impacto disso.
Procurar apoio de uma profissional, como uma psicóloga, pode ser fundamental para entender melhor o que está acontecendo e como lidar com esses sentimentos. Elas podem te ajudar a encontrar estratégias para controlar a raiva e melhorar a relação com sua filha. Ser mãe muitas vezes é estar sozinha, infelizmente, nâo ter apoio do pai, ou de pessoas próximas para auxiliar no cuidado com a criança, ter que cuidar da casa, trabalhar fora, fazer comida, tudo fica aos cuidados da mãe. Você não é a única mãe que se sente dessa forma, você não está sozinha. Também é importante falar com alguém de confiança sobre o que você está sentindo, como uma amiga ou parente, para que você não se sinta sozinha nessa jornada.
Os pensamentos de morrer também são sinais de que você está sobrecarregada, e é fundamental que você busque ajuda o quanto antes. Não ignore esses sentimentos. Existem serviços de apoio emocional e psicológico, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), onde você pode desabafar e conversar sobre isso de forma segura, anônima e gratuita.
1 OUT 2024
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Bom dia, Aem! Obrigado por se colocar. É muito importante, após essa colocação tua, procurar por um de nós, para compreender e melhorar tua forma de conceber as disposição para com tua filha. Na verdade você está insegura quanto ao papel da maternidade em relação com tua identidade pessoal. A convivência próxima com filhos, exige renúncias, envolve desafios, frustrações, mas envolve muito mais gratificações. Há sentimentos contraditórios que te incomodam, que precisam ser esclarecidos, adequadamente direcionados.
Você, certamente está colocando símbolos e limitadores na tua filha, que na verdade são dificuldades que são tuas, que você poderá perfeitamente superar.
Passe por uma reflexão científica, profunda, com um de nós, psicólogos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
1 OUT 2024
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Percebo que isso deve ser muito difícil para você, e é importante reconhecer a coragem que você teve ao expressar esses sentimentos.
Muitas vezes, essas emoções intensas podem ser um reflexo de algo mais profundo que está acontecendo com você, até mesmo relacionado a mudanças na sua vida nos últimos meses ou anos. O fato de você estar buscando ajuda já é um grande passo para encontrar maneiras de lidar com esses sentimentos e melhorar sua relação com sua filha e consigo mesma.
Se você se sentir confortável, eu estaria aqui para te ajudar a explorar essas questões com mais profundidade em um espaço acolhedor e sem julgamentos.
Podemos trabalhar juntas para entender o que está causando essa raiva e encontrar formas mais saudáveis de lidar com essas emoções.
Estou à disposição para conversarmos, e acredito que há caminhos para que você se sinta melhor com sua filha e consigo mesma.
1 OUT 2024
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Aem, agradeço por sua sinceridade. É muito corajoso compartilhar esses sentimentos tão difíceis. É comum que os pais, em algum momento, sintam raiva e frustração em relação aos filhos. No entanto, é importante entender que esses sentimentos não te definem como pessoa.
Em psicoterapia você terá a oportunidade de explorar junto a terapeuta o que pode estar por trás dessas emoções tão intensas. É possível que esteja diante de um momento desafiador em sua vida, e buscar ajuda é um passo fundamental para encontrar junto ao psicoterapeuta as melhores soluções.
Lembre-se que você não está sozinha nessa jornada. Existem diversas formas de apoio disponíveis para te ajudar a lidar com essa situação.
Espero que fiquem bem!
Estou a disposição para contribuir da melhor forma.
Atenciosamente,
Annelise Bertellini
Psicóloga e Psicoterapeuta
1 OUT 2024
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Olá Aem , você está enfrentando uma situação extremamente difícil e angustiante. O fato de sentir raiva em relação à sua filha, especialmente sabendo que isso não era comum antes, e os pensamentos sobre não querer mais machucá-la emocionalmente refletem uma grande dor interna. Primeiramente, é importante reconhecer que essas emoções são sérias e que você está buscando ajuda ao falar sobre isso, o que já é um passo crucial.
Esses sentimentos de raiva e frustração, especialmente quando surgem de forma repentina, podem ter várias causas, como cansaço extremo, estresse, questões não resolvidas.
Às vezes, esses sentimentos são intensificados por fatores externos ou internos, e acabam sendo direcionados para aqueles que estão mais próximos, como a sua filha.
Este é um momento delicado, mas com apoio profissional e a sua disposição em buscar ajuda, há caminhos para superar esses sentimentos e restabelecer uma relação mais amorosa com sua filha. Ela claramente tem um carinho especial por você, e com o tempo, você também pode encontrar novamente o prazer em estar com ela.
Se você sentir que os pensamentos sobre morte ou machucar a si mesma estão se intensificando, por favor, procure ajuda de emergência imediatamente. Você não está sozinha, e há suporte disponível para lidar com isso.
Psicóloga Hovena Cunha crp 06/118971
1 OUT 2024
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Olá Aem. Sinto que estejam passando por isso. Há coisa relevantes a se pensar, primeiro de onde vem essa agressividade, outro fato importante é que algo mudou nesse período de seis meses. Entre outras questões que você poderá falar procurando um Psicólogo. Esses sentimentos têm causado sofrimento a você e a sua filha. Então acredito que seja importante você buscar acompanhamento psicológico para lidar com esse contexto.
1 OUT 2024
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Olá Aem! Espero que estejas bem. Ser mãe tem muitos desafios e a maternidade pode trazer a tona questões que estavam adormecidas dentro de você. Por exemplo, questões da sua infância com seus pais, lidar com raiva reprimida. Para aprofundar essas questões e receber ajuda devida, sugiro que busques uma psicoterapia com psicólogo. Cordialmente,
Lisiane Hadlich Machado
Psicologa e Psicanalista junguiana.