Raiva e ódio associado ao luto

Oie Jéssica
Eu me chamo Amanda, sou psicóloga, após passar por 3 processos de luto eu entendi meu propósito nesse mundo e desde então eu me proponho a fazer ele, que é trabalhar somente com enlutados, com pessoas que já passaram ou estão passando por um processo de luto.
Eu sinto muito pela a sua perda. Não consigo imaginar o que você esteja sentido. Se sinta abraçada!!
O luto, é uma reação natural a uma perda significativa que no caso é a sua avó. A oscilação de sentimentos, humor, sensação de estar em uma montanha-russa, faz parte de todo o processo. Não existe fases e nem um manual para seguir o processo de luto visto que é muito dinâmico.
Se para você, nesse momento, está fazendo sentido manter a casa da forma como estar e não alterar nada, então respeite isso. O mais importante em todo esse processo será se respeitar em fazer ou não coisas, respeitar o seu momento. Afinal quem está vivendo o processo é você. O luto de cada um é diferente, é sentido de várias formas. Não existe um tempo para isso!
Acredito que esteja sendo muito difícil para você, lidar com tudo isso, então a psicoterapia pode te ajudar para te ajudar a lidar com esses sentimentos que estão difíceis, para colocar para fora o que está te angustiando aí dentro, ter um momento só seu de fala, sem julgamentos e o principal elaborar todo esse processo.
São muitas questões para lidar no luto, ter ajuda de um profissional qualificado pode te ajudar a passar por essa dolorosa caminhada. Lembre-se de uma coisa, a dor quando compartilhada pode ser menos dolorosa.
Se tiver feito sentido, um pouco do que eu falei aqui, estou à disposição, para poder te ajudar.
Um grande abraço!
Amanda Viana – Psicóloga – CRP 01/20776

Olá Jéssica,
Esta raiva e ódio associado ao luto que você traz em sua pergunta traduzem a enorme dificuldade que você tem em lidar com a finitude. E, o que existe de mais certo para todos nós que nascemos, é que morreremos um dia. Lidar com a perda de um ente querido é difícil , especialmente na nossa cultura. Sua ligação com a sua avó parece ter sido linda. O fato de vocês terem morado juntas aumenta ainda mais os laços de amor. Porém, em respeito à imagem dessa avó tão querida, o mais importante e saudável, é você resguardar os bons momentos vividos ao lado dela. A raiva e ódio que você admite sentir podem estar associados à delegação de culpas. Resgatar os sorrisos, as alegrias, devem fazer parte do seu novo projeto de vida. E, quando você declara que não quer ter mais essa raiva dentro de você, é porque existe o desejo de mudança.
Creio que a busca imediata pelo apoio psicoterapêutico vai contribuir para leveza e maneira de encarar a vida com mais fortalecimento. Agende um horário comigo o mais breve possível. Estou inteira a seu dispor para iniciarmos sua jornada psicoterapêutica. Abraço, Anamaria

Você se apegou, praticamente associou sua vida a dela. Isso não é nada saudável. A morte faz parte da vida, ter raiva dos outros não trará ela de volta. Outra coisa: por que você deixou de olhar para sua própria vida? Você não tem projetos? Não tem desejos na vida? O luto faz parte mas é por um determinado tempo. Estar apegada assim a outro ser humano como você ficou a ela , não deixa você olhar para si, é uma dependência doentia, e precisa ser urgentemente tratado ou então você morre logo devido a relação simbiótica com ela. Tem que separar, aceitar, e olhar pra ti mesma, fazer projetos, ter sonhos e seguir para formar tua própria familia, mas é preciso vencer esse enlace aí, deixar ela no teu coração e seguir pra vida, olhar pra frente. Onde quer que ela esteja , não ficaria feliz de ver você assim com a vida destruida porque ela teve que partir. Entre em contato comigo que te ajudo em todo esse processo, você ou não tem ambição, desejos, ou se já teve, foi castrado, e é preciso resgatar.
Steffany E. Alves
CRP22/01308

Olá Jéssica,
Que bom que chegou até aqui!
Sinta-se confirmada em suas sensações.
O processo de luto, ao qual experimenta nesse momento, pode sim trazer emoções controversas e conflituoasas, quanto a si mesma, as outras pessoas e a toda a realidade em que se vive.

O movimento interno de aceitação de uma perda traz em si um processo com fases: negação-isolamento, raiva, barganha, depressão, isolamento. Cada um a vivencia a seu modo, porém, faz parte desse processo. Importante essa consciência para te ajudar na vivência. Entender o processo de luto, os momentos, suas fases, até um processo de aceitação e seguimento da própria vida. Para tal, é preciso refletir e vivenciar cada dia, cada sensação se percebendo nesse contexto.

O que muitas vezes acontece é que dificilmente somos ensinados a manejar ou lidar com aquilo que sentimos, não desenvolvemos grandes recursos de enfrentamento ou não somos preparados para tal realidade. Superar e reorganizar com qualidade e saúde as ideias, ações e relações do dia a dia, os desafios, os encerramentos, os enfrentamentos da vida.

Já pensou em fazer terapia? O processo de autoconhecimento pode ajudar muito com isso! Terapia com psicóloga é para além de distúrbios mentais, precisamos transcender isso! Psicoterapia é desenvolvimento pessoal de habilidades e recursos internos, amadurecimento e desenvolvimento das relações, ampliar de consciência, é fortalecimento de autoestima! Isso pode ajudar muito a entender o que acontece, desenvolver habilidades de reorganização e planejamento, aceitação diante o que não está sob seu controle mudar e empoderamento frente ao que pode sim ser ajustado com funcionalidade e saúde. Um acompanhamento profissional pode facilitar sua comunicação, abrir espaço para o enfrentamento e entendimento, te ajudar muito com isso que sente.

Espero ter te ajudado!
Caso queira começar terapia, contratar um profissional para te ajudar com tudo isso, Conte comigo..
Psicóloga Chris

Olá, Jéssica!
Lamento muito pela perda de sua avó. A morte de uma pessoa significativa pode afetar nosso bem-estar emocional e mental de muitas maneiras, algumas das quais são imprevisíveis e podem nos surpreender. Parece que você está passando por um período difícil de luto e, ao mesmo tempo, experimentando sentimentos de raiva e isolamento social.
O processo de luto é diferente para cada pessoa, e não há um tempo definido para superar a perda. É normal sentir tristeza, ansiedade, desesperança e outros sentimentos difíceis. No entanto, quando esses sentimentos começam a afetar a vida cotidiana de alguém, interferindo nas rotinas e relações sociais, é importante buscar ajuda profissional.
Parece que você está enfrentando um sentimento de raiva em relação aos outros, talvez como uma maneira de lidar com a dor e a perda que sente pela morte de sua avó. A raiva pode ser uma emoção intensa e confusa que pode se manifestar de diferentes maneiras. É importante lembrar que a raiva é uma emoção normal e saudável, mas também pode ser prejudicial se não for gerenciada adequadamente.
Em vez de se afastar dos outros, é importante considerar o apoio de amigos e familiares, assim como buscar ajuda profissional. Conversar com um psicólogo pode ser uma maneira eficaz de entender e lidar com esses sentimentos de raiva e tristeza. Um psicólogo pode ajudá-lo a aprender novas maneiras de lidar com a perda e a raiva, a fim de superar o luto e recuperar o equilíbrio emocional.
Além disso, é importante permitir-se tempo para se adaptar à nova realidade sem a presença de sua avó. Isso pode incluir fazer mudanças na casa, se necessário, ou encontrar novas rotinas e atividades para preencher seu tempo. Lembre-se de que o processo de luto é único para cada indivíduo e pode levar tempo, mas com a ajuda certa, você pode superar essa fase difícil e encontrar maneiras saudáveis de lidar com a perda.
Estou à disposição.
Um abraço!

Olá Jessica, está claro que você precisa de ajuda pra lidar com o luto. Você não precisa passar por isso sozinha. Busque ajuda de um profissional que se sinta confortável pra você lidar com seus sentimentos. Fico a disposição , abraços

Bom dia Jéssica, obrigado por compartilhar um pouco da sua do conosco. Compartilhar é algo que ajuda um pouco a lidar com essa dor. O sofrimento associado a perda parece estar bem presente em você, o que é natural, já que você provavelmente tinha um vínculo bem positivo com a sua avó. A dor do luto é uma das coisas na vida que vamos passar, com certeza, em algum momento, não temos como fugir disso. É um dos momentos da vida que sabemos que vai chegar. Cada um tem sua forma, sua maneira de sentir essa dor, cada um também tem o seu tempo para lidar e elaborar esse vazio dentro de si. A tristeza é natural, assim como esses sentimentos de raiva, frustração, tristeza. Essa raiva que você fala provavelmente tem a ver com o luto e acaba se somando a outras demandas da sua vida também. A sugestão é conversar quando sentir necessidade, com alguém que te acolha, quando quiser chorar pode pode por pra fora esse sofrimento, se quiser ficar sozinha um tempo fique, mas não tempo demais. As pessoas vão, Jéssica e elas tem o tempo delas. Agora é o seu tempo e o tempo de você poder estar mais com as pessoas que ficaram. Espero que essa reflexão ajude você. Boa sorte.

Olá Jéssica.
2 meses ainda é tempo de luto, e neste período você deve enfrentar vários sentimentos, um deles é a negação da morte, é algo inconsciente em que você ainda não se percebe sem sua avó, por isso mantém as coisas como está e quer estar perto destas coisas como se a qualquer momento ela fosse aparecer. Mas com o tempo irá perceber que sua avó permanece em seu coração, nas lembranças, em alguns objetos que observa, e já não a percebe como presença física, então no momento em que se permitir modificar o ambiente é o momento de tê-la em seu coração e aceitar o luto. Esta aceitação para alguns é mais rápido e para outros mais demorado. E então perceberá que as pessoas são como são: alegres, comunicativas, e está tudo bem se neste momento não consegue sentir o mesmo que elas. A raiva por outras pessoas pode ser uma maneira de camuflar a raiva pela morte de sua avó, pois uma das fases do luto é a raiva.
Jane Assunção.

Jéssica,
Entendo a sua dor e a sua raiva!
Porém, voce precisa prosseguir e executar o teu objetivo de vida.
Voce não nasceu para ser companheira da sua avó, nem da sua mãe.
Voce só veio por meio dela... e veio para se realizar e ser feliz.
Cada um tem sua missão, voce, sua mãe e sua avó.
Sua avó continua a vida dela numa outra dimensão, ela apenas não tem mais o corpo dela; mas a alma espírito, energia) dela é eterna.
Precisa encontrar a razão do teu ódio e curar teu emocional, para poder prosseguir em frente e encontrar o rumo da sua vida.
Precisa conhecer a voce mesma, conhecer seus talentos, sua força.
Faça Psicoterapia para ser auxiliada nesse processo, até voce se tornar dona da sua vida e das suas emoções.
Abraços
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Bom dia Jéssica! Sinto muito pela sua perda. Você está passando pelos estágios do luto.
• O primeiro estágio: negação é isolamento
• O segundo estágio: raiva
• O terceiro estágio: Barganha
• O quarto estágio: depressão
• O quinto estágio:aceitação
No estágio da negação e comum se negue a existência do problema, não consiga falar sobre o assunto. Após o estágio de raiva as primeiras semanas até 6 meses, a pessoa fica incomodada e revoltada contra a situação. No terceiro estágio se tenta se yenta criar uma ficção de que a morte é algo que se possa impedir. No quarto estágio a uma conscientização sobre o que aconteceu. Isolamento e cansaço são comuns. A uma crença que nunca sairá do estado de tristeza e melancolia. No quinto estágio A uma aceitação é o entendimento que traz sentimento de superação. E uma fase necessária para reorganizar as ideias, com o tempo, a dor emocional do luto vai desaparecendo. E importante que você viva as fase do luto mai se sentir que não está conseguindo passar por elas sozinha procure ajuda, procure atendimento psicológico para passar por esse momento da melhor forma possível.

Ei, Jéssica, tudo bem?
Não há uma forma única de atravessar a experiência do luto. Ele pode envolver uma série de sentimentos para além do que conhecemos como tristeza, por isso entendo que você tenha se sentido dessa maneira e não há nada de errado nisso, fique tranquila.
A dor que sentimos por perder alguém é o preço que pagamos pelo amor que tivemos por essa pessoa querida. Entretanto, a dor não precisa se transformar num sofrimento crônico. Nossa vida pode seguir a diante sem culpa ou ressentimento.
Para te ajudar a lidar melhor com essa raiva e dar vazão de forma segura a esses sentimentos, te sugiro um processo de terapia que te auxilie a acolher e compreender o que você vem sentindo, assim podemos transformas essa dor em algo mais suportável.
Boa sorte no seu caminho
Qualquer coisa fico a disposição

Oi Jéssica! Que bom que você escreveu. Esse é o primeiro passo. Você precisa falar do que está sentindo, se possível, com pessoas sensatas, maduras, de confiança, se possível com psicólogos. É comum ocorrer, por um tempo, esse tipo de sensação. Acontece que o tempo passa, a vida precisa ser construída, a morte de pessoas queridas, mais cedo ou mais tarde, é inevitável. As pessoas não riem por maldade, riem porque estão experimentando situações que levam elas ao riso. Odiar o ser humano, algo temporário, decorrente da forma como hoje você esta lidando com a perda da sua avó, a ser superado, acontece.
Você escreveu aqui porque está desconfortável e quer modificar as coisas.
Vamos montar ferramentas, estratégias e posturas para que você viva construções de afeto, harmonia e realizações?
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Jéssica sinto muito pela sua perda. Não posso imaginar como está sendo difícil.

O luto é um processo individual e cada um passa por ele se uma forma e no seu tempo. Neste momento talvez seja importante respeitar seu tempo, sua dor e também buscar ajuda para enfrentar este momento difícil que não precisa ser passado sozinho. Talvez esses sentimentos que você descreve esteja atrelado ao fato de perceber que as pessoas seguem suas vidas normalmente, é doloroso ver que as coisas continuam seguindo independente da nossa dor. Não hesite em recorrer a ajuda profissional e buscar sua uma rede se apoio.

Fico a disposição.

OI JÉSSICA... OBSERVE , TODA PERDA TEM SUA FUNÇÃO EM NOSSAS VIDAS... VIVENCIAR O LUTO FAZ PARTE TAMBÉM DE NOSSO DESENVOLVIMENTO E NEM SEMPRE ESTAMOS PREPARADOS... SEJA SABIA NESTA FASE... EVITE ROMPER COM SUA ROTINA POR MAIS DIFICIL QUE SEJA, OUTRA DICA, NÃO É SAUDÁVEL PERMANECER VINCULADA A OBJETOS DA PESSOA QUE SE FOI... PRECISAMOS ACEITAR A PERDA E APRENDER COM ELA. PENSAR QUE HÁ MUITO AINDA POR SER VIVIDO. ABRAÇO FRATERNO.

Boa noite! Acredito que nesse momento seria importante você fazer um acompanhamento psicológico para poder tratar essa questão que você trouxe dessa raiva e ódio e poder lidar com a perda recente da sua avó.

Olá Jessica.
Percebo pelo seu relato o quanto esse momento, o processo do luto, tem sido difícil para você. A perda de um ente querido não é algo simples de elaborar. Apesar de tudo o que você falou, sobre não suportar a alegria, ou até mesmo conversar, com pessoas ao seu redor, saiba que tudo isso faz parte do processo do luto que você está enfrentando, essa raiva do ser humano não é, e nem precisa ser definitiva. Cada pessoa tem o seu tempo de elaborar perdas, e esse tempo é diferente para cada um. O mais importante é o fato de você reconhecer que precisa de ajuda para passar por esse momento. A dor precisa ser sentida, mas você não precisa estar inteiramente sozinha ou permanecer com toda essa raiva dentro de você.
Não passe por esse momento sozinha, procure ajuda de um profissional.

Primeiramente, meus pêsames pela sua perda.
Sobre a sua queixa, devo esclarecer que, quando perdemos alguém, principalmente alguém tão importante para nós, é normal sentir a dor do luto por um tempo.
Não existe um prazo pré-estabelecido para até quando vai doer, apesar da psiquiatria considerar o prazo de 1 ano como não patológico, porque a verdade é que essa dor é muito particular pra cada um. O que é comum é essa mistura de sentimentos de raiva, dor, tristeza e injustiça até que, aos poucos, passamos a aceitar a perda.
Enquanto dói, portanto, é esperado ter sentimentos negativos, mas o que pode ajudar a amenizá-los é conversar com alguém, seja um psicólogo ou alguém que te faça bem, que te faça sentir acolhida e que respeite o seu momento de sofrimento.