Pelo final chegamos a um ponto de desrespeito irreversível ou ainda temos jeito?

Feita por >Matth · Ontem, 27 set 2024 Abordagem psicológica

Sou bacharel recém formado, 23 anos, e ela recepcionista e tem 23 anos e um filho. trabalhamos juntos um tempo e nos conhecemos lá.

Tudo começou quando a gente teve uma briga feia. Eu acabei falando umas coisas que magoaram muito ela, e por isso ela pediu um dia para fica na dela e depois conversar. No mesmo dia, minha mãe faleceu, e ela deixou a briga de lado, veio me apoiar. Isso me fez perceber o quanto ela se importava, algo que eu não esperava. Normalmente, quando algo assim acontece, eu me afasto de todo mundo, mas dessa vez, deixei ela ficar ao meu lado.
Depois do funeral, juntos, fui pra casa dela, porque minhas coisas estavam lá. Ela insistiu para eu ir ficar com minha família, mas eu estava tão cansado que acabei ficando na casa dela mesmo. Naquele dia, ela chorou por alguns motivos e eu fiquei ali, ao lado dela, pedindo desculpas por tudo o que tinha acontecido.

No dia seguinte, disse que ia ficar um tempo com minha tia, e ela aceitou numa boa, só pediu para eu não me isolar. Até aí, tudo estava tranquilo. Ela foi trabalhar, e eu fui resolver minhas coisas com a minha família. Mais tarde, ela falou que estava triste por não passa em uma vaga que prestou no trabalho apoiei ela e quando eu estava perto do trabalho dela na hora dela sair e então falei se poderia buscá-la, ela disse que ia passar em casa para busca o filho e depois ir em uma amiga. Eu perguntei: “Vamos juntos?”, e isso a deixou furiosa. Ela disse que eu era maluco, que ia falar sobre coisas pessoais com a amiga. Na real, eu só queria deixá-la em casa porque sabia que ela estava chateada por não ter conseguido a promoção no trabalho.

Mas aí minha cabeça começou a pirar por acha que algo. Senti um clima estranho, a paranoia bateu forte, e acabamos discutindo feio, ela então falou brava que queria fica com a família dela e eu era para ficar com a minha. nisso peguei minhas coisas da casa dela, tirei ela das redes sociais no impulso. Ela ficou chateada, dizendo que eu não deveria ter feito isso, que ela só queria um tempo e estava ao meu lado mesmo quando eu errei. Acabamos decidindo conversar pessoalmente, mas ela ficou mal, teve que ir ao médico, e pediu para esperar ela melhorar.

Ela começou a ficar mais estranha, preocupada só com ela e com os problemas dela. Ainda tínhamos algumas pendências, como um bilhete de transporte meu que ela bloqueou, e quando ela veio falar comigo sobre isso, acabamos brigando mais uma vez. Pois no meio de tudo isso, eu sofri um acidente de carro. Não foi nada grave, mas ela não deu muita bola e pediu para eu mandar o bilhete de Uber Moto. Aquilo me deixou ainda mais irritado, com isso falei bravo que se desse levaria ou ela pagasse o Uber moto porque só o guincho que eu tava pagando ali era 250 reais, mas mesmo assim levei o bilhete para ela poder trabalhar.

Fui até a casa dela leva, mas ela ficou com na mãe dela que mora em cima e deixou meu bilhete com a avó, que mora embaixo, entregar. Ela disse que estava cansada e só queria dormir com o filho. Conversei com a avó e mandei uma mensagem para ela, dizendo que respeitaria o tempo dela e desejando melhoras. Ela agradeceu, mas jogou na minha cara que sempre teve que me entender, e agora esperava que eu fizesse o mesmo por ela.

Eu estava confuso, tentando entender onde tudo tinha dado errado. Sei que agi no impulso e fui ansioso. O fato dela estar ao meu lado quando minha mãe faleceu me tocou, mas eu não soube lidar bem quando ela pediu espaço. Admito que fui possessivo, não aceitei que ela fizesse o mesmo que eu já tinha feito antes: sumir um pouco para cuidar de si mesma. Fiquei preocupado, longe dela, e aquela sensação de não poder fazer nada por ela por conta de uma briga me deixou mal.

No fim, eu disse que não aceitava que a gente ficasse nessa situação e que, se fosse para ficar mal, que fosse juntos, e para resolvermos isso logo. Mas ela começou a dizer que fui eu que terminei tudo, que a família dela estava crucificando-a por isso, mesmo ela não tendo feito nada. Então fiquei mais na minha

Mas a partir daí, a coisa desandou. Eu pedi o dinheiro que tínhamos guardado numa caixinha do Nubank para conseguir trabalhar, já que meu bilhete estava bloqueado. Ela me respondeu de forma fria, mandou para mim e reclamou com a mãe dela sobre isso, e a situação ficou cada vez mais complicada.

Tentando resolver, até falei por mensagem com um colega nosso e uma amiga dela no trabalho dela porque já trabalhei lá, para entender o que estava acontecendo e disse que não queria sumi, ir atras de outras, segui minha vida e se tachado de Fdp depois.

Mas esse cara foi e mostrou as conversas para ela e ainda fez fofoca no hospital onde ela trabalha, espalhando que eu briguei e já estava atrás de outras mulheres. Isso acabou com minha paciência. Abri um boletim de ocorrência por difamação, mas não fiz a queixa-crime porque não queria prejudicar ninguém, só queria mostrar que não era brincadeira.

Quando ela soube, ficou furiosa, dizendo que eu era retardado, estava sendo infantil e brincando de advogado. Ela baixou o nível, me chamou de criança e disse que eu que terminei tudo sozinho. Que eu ficava pagando de arrependido na casa dela, mas com ela era diferente. E que se eu não sumisse ela que seria presa, Eu respondi à altura, sem descer o nível.

Ela pediu para eu sumir, tirar o BO, ameaçando fazer um contra mim por ir na casa dela, mesmo sendo a mãe e a avó que me convidavam e porque fui resolver o bloqueio do bilhete lá perto. Elas até ficaram bravas quando souberam, dizendo que eu podia ir lá a hora que quisesse, nunca tinha feito nada e que a casa era delas e não dela.

No final, ela disse que eu não tinha coragem de assumir meus atos e repetindo para eu sumir, tirar o BO, ameaçando fazer um contra mim se não tirasse.

Falei que ela deveria estudar antes de falar sobre BO, que ela estava defendendo um bosta. Disse que podia fazer quantos boletins quisesse, contra mim, que eu não me importava.

E terminei dizendo que ela tinha um filho para criar, que nem tinha feito faculdade, e estava no mesmo emprego há anos igual o merda lá, então ela deveria parar de agir como se não tivesse nada a perder.

Bloqueei ela depois de dizer isso e nem dei espaço para ela responder

A mãe dela ainda me mandou mensagem, dizendo que eu sou bem-vindo na casa delas e tudo mais e falando que ela so falou aquilo pq tava brava, mas não vou mais lá, não sou trouxa de ir em um lugar que não me cabe mais.

Gosto dela e da família. Mas não aceito desrespeito, e por isso bloqueei e vou seguir minha vida. Mas, ao mesmo tempo, sei que não estou 100% certo.

Antes de tudo, vale dizer que essa garota era perdidamente apaixonada por mim. Ela fazia de tudo, e se eu ficasse um dia sem falar com ela, chorava e ficava preocupada e vacilei algumas vezes no sentido emocional mais nunca trai ela e nunca iria trair. Segundo, ela não tem nada com o cara envolvido nas fofocas, mas se sentiu culpada por eu ter aberto o boletim de ocorrência. Ela achou que, por causa dela e do BO, poderia surgir fofoca no hospital, e que o cara se prejudicaria por conta disso. A raiva tomou conta e ela acabou dizendo tudo aquilo.

Agora, estou tentando entender: chegamos a um ponto de imaturidade e desrespeito sem volta? Ou ainda temos jeito? Será que foi um livramento, ou deveríamos, pelo menos, pedir desculpas e encerrar esse ciclo de forma madura? Ficou muitas coisas inacabadas, inclusive em relação a dinheiro, porque compramos coisas juntos e cada um pagou uma parte. Não quero ferrar a vida dela com uma dívida que também é minha. Mesmo com todos os problemas, ela sempre foi firme em termos de caráter, responsabilidade e respeito.

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Fabíola Gonçalves Psicólogo em Volta Redonda

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através do seu relato, pude perceber uma grande dependência emocional de ambos, busque terapia.

Mylenna Ester dos Santos Ribeiro Psicólogo em Caruaru

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HOJE, 28 SET 2024

Parece que você está passando por uma situação bastante complicada e emocionalmente carregada. É importante reconhecer que tanto você quanto ela estão lidando com muitas emoções, e isso pode afetar a maneira como vocês se comunicam.

Aqui estão algumas sugestões que podem ajudar:

1. **Reflita sobre suas ações**: Tente entender o que causou suas reações impulsivas e como você pode evitar isso no futuro.

2. **Peça desculpas sinceras**: Se sentir que suas ações a magoaram, considere pedir desculpas de forma sincera, reconhecendo o impacto que suas palavras e ações tiveram.

3. **Espaço e tempo**: Respeite o pedido dela de ter um tempo para si mesma e para a família. Isso pode ajudar ambos a processar as emoções.

4. **Comunicação aberta**: Quando estiverem prontos, tentem ter uma conversa aberta e honesta sobre o que cada um está sentindo. Evite acusações e foque em como vocês podem melhorar a relação.

5. **Autocuidado**: Cuide de si mesmo durante esse período difícil. Procure apoio de amigos ou profissionais se necessário.

6. **Paciência e compreensão**: Lembre-se de que emoções podem ser complexas, especialmente em tempos de luto e estresse.

Se precisar de mais apoio ou quiser discutir mais sobre isso, estou aqui para ajudar.

Fábio Cruz Psicólogo em Teresina

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