Não consigo entender o que se passa na cabeça dele.
Me envolvi com um amigo da minha irmã, desde o primeiro encontro ele ficou doido por mim, era atencioso, respeitador, me presenteava, tomava cuidado "até exagerado" para não me desagradar, conversavamos o dia todo por whats, vinha me ver de fds pois moramos em cidades diferente, enfim era muito gostosa a presença dele, nos divertiamos e riamos de tudo.
Eu sou muito mais bonita do que ele fisicamente, mas nunca liguei para beleza física de ninguém. Ele me contou que tinha crise de ansiedade, insônia, crise do pânico e eu nunca vi isso como um defeito, até pq eramos muito felizes.
Eu estava com problemas na casa q morava e ele me chamou para morar com ele, disse q nunca teve essa experiência e que estava muito feliz por eu aceitar, que eu era o remédio dele, já que ele até tinha voltado a dormir melhor, a confiança era tanta que uma das primeiras coisas q ele fez foi me passar a senha do celular dele e eu nem pedi, eu não era pegajosa e nem bancava a detetive do fbi, até pq até o papel de parede do relógio deke era uma foto minha.
Mudei com crise de enxaqueca, minha crise é emocional e ataca 1x ao ano por um período que varia de 30 a 90 dias e ele super entendeu, cuidava de mim e por isso não saíamos mais, pois a enxaqueca atrapalhava.
30 dias depois que mudei minha mãe faleceu, ele ficou do meu lado e segundo a família era um milagre ele ter ficado, pois ele detestava cemitérios e não tinha ido nem no enterro da avó que ele amava muito, após a morte da minha mãe e num período de 2 meses, ele teve mais 5 mortes, a prima, o sogro da irmã e colegas, no velorio da prima e do sogro da irmã ele também foi acompanhado por mim e a mãe dele disse que isso era efeito Carol.
Depois disso ele começou a esfriar, não dormia comigo, não era carinhoso, trocou a senha do celular, tirou as fotos do celular e do relógio, não falava sobre o dia dele, do trabalho, dos planos, nada, o compromisso dele comigo era me comprimentar ao chegar e ao sair, não respondia mensagens e nem atendia ligacoes.
Quando ele falava algo era com angústia pois se dedicava muito ao pai e o mesmo não reconhecia, pelo contrário dava tudo a irmã, desde casa a carro novo. (Acredito que o pai tenha narcisismo)
Pela falta de afeto, de diálogo, de omitir tudo que o rodeava, comecei a acreditar que ele tinha outra e estava me traíndo.
Conversei, falei sobre minhas inseguranças, perguntei se ele tinha se arrependido de eu ir morar lá e ele disse que não, sobre a conversa só me abraçou e pediu desculpas. E nada mudou, me isolei, tratei ele igual a ele estava me tratando e nada surtiu efeito. Fui pra casa na minha irmã no meu aniversário e ele ficou muito bravo por eu não querer passar em casa com ele, sentado no sofá, em silêncio, vendo a grande tela plana, era assim nossos dias.
Voltei um dia antes do programado, conversei novamente, sugeri até de voltar para a minha cidade e continuar o relacionamento a distância e ele não concordou, disse que iria tentar mudar.
5 dias depois teve a festa de confraternização da empresa dele, naquele dia até perfume passou, coisa q não era do hábito, 1h após o horário dele chegar, ele mandou uma mensagem que ia ficar para fechar a empresa por causa da chuva, liguei 2x e ele me ignorou e ele chegou 2:30hs e meia depois.
E terminamos, pq eu já não suportava mais tanta indiferença, estava insegura e muito magoada, já tinha feito de tudo para tentar entender e resolver as coisas. Ele nunca me agrediu, física ou verbalmente, sempre foi muito passivo, tudo isso foi em 3 meses.
E agora eu não sei se ele sofre de narcisismo como o pai, se ele está em depressão após tantas mortes e a mudança drástica na vida em tão pouco tempo, se é só mal caráter mesmo, se era medo, ansiedade, pânico e por isso ele tava assim.
Eu realmente não sei o q pensar, ele jura que nunca houve outra pessoa, mas se não tinha pq mentia e me ignorava?
Alguém pode me dar uma luz?
Pq esse relacionamento foi bizarro e eu não sei dizer se ele está em crise ou é só alguém ruim.