Sou bastante insegura e tenho autoestima baixa. Namoro há 2 anos com ele, mas estamos a 6 meses morando juntos, durante esses meses fui conhecendo... peguei o celular dele vi algumas coisas e tudo confirmou, ele não queria mas abriu o jogo. E agora sou mais insegura, fica pensando todo dia sobre isso, e está me perturbando. Tento conversar, mas ele não gosta. Eu o amo demais, sei que ele gosta de mim, ele não é muito carinhoso, mas tenta ser, ele diz que é o jeito dele. Na hora do sexo temos uma química ótima. Não quero me separar, quero ter uma relação saudável.
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19 OUT 2019
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Olá Jack! Grato por participar. O estado de "ser" (ontem, hoje e sempre) "bi" (conceito que adquire significada pessoal) são definições postas como definitivas e consagradas, quando na verdade, não acontece assim. É um processo dinâmico de construção pessoal. Você ama a si mesma? Garante nessa interação a essência da sua integridade como ser humano? Como você pondera em relação a seus namorados anteriores? O que seus amigos ponderam? Qual a visão da sua família? Como os seus professores veem? Como seus patrões e colegas de trabalho veem? Sei que as perguntas postas podem gerar respostas do tipo: não estudo, não trabalho, não tive namoros duradouros antes. Foram feitas para se colocar a reflexão sobre a necessária constituição social e grupal das pessoas, para além dos parceiros amorosos. Coloco-me à disposição para aprofundamentos. Um abraço: Ary Donizete Machado.
18 OUT 2019
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No momento em que a pessoa se sente completamente perdida, sem nenhuma perspectiva pela frente, a energia que estava flui e, geralmente, oferece uma solução original do inconsciente. No amadurecimento da sensação de não saber o que mais decidir e por onde seguir nasce a ideia súbita, como lampejo, e sentido de vida. Imerso na sensação de perder a si mesmo, em situações em que não vemos mais saídas, nos abrimos para algo que vem do inconsciente.
O limite do trabalho do terapeuta reside na vontade do sujeito de entrar em análise. Quando uma pessoa se encontra com outra, ela escolhe o quanto de si irá compartilhar. O processo terapêutico é o encontro em que cada oferece partes de si até que o todo seja confiado. Posteriormente é, a partir do sintoma, que se chega ao símbolo, lhe dá formulação verbal e possibilidades de interpretação. O símbolo libera estratégias de ação no cotidiano. O terapeuta, ao mostrar interesse pela personalidade total do paciente, suas potencialidades e bloqueios, viabiliza que os impulsos de desenvolvimento sejam impulsionados.