Sou uma pessoa que sofro com a insegurança de não ser aceita pelas pessoas e no meu namoro sempre me sentia excluída pela família dele (até hoje me sinto) mas sempre procuro trata-los bem e com o devido respeito, além disso mesmo ficando de fora na maioria dos assuntos da família dele, eu os considero demais. Sempre tive costume de ir na casa dos meus pais ou dos meus avós aos finais de semana e no início do casamento ele sempre me acompanhava, mas com o passar do tempo ele tem procurado se distanciar da minha família, e agora está desprezando eles também, meu pais e familiares o tratam muito bem, sempre tentam agrada-lo. Quando digo desprezar é assim: se convidou ele para ir na casa dos meus pais ele cria desculpas pra não ir, se falo alguma coisa da minha família ele faz "pouco caso" (não tem interesse), se minha família consegue adquirir algo ele age como se estivesse sentindo inveja deles e quando ele vai visitar meu pais sempre procura algum assunto que desagrada eles eles gerando um clima ruim, além disso qualquer discussão que temos ele sempre coloca o nome da minha família no meio porque sabe que eles são meu ponto fraco. Amo meu marido e amp minha família, só queria que eles pudessem viver uma relação de amor, carinho e respeito e que ele considere a minha família assim como considero a dele. O que posso fazer pra que isso aconteça???
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26 SET 2020
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Pretinha.
Entenda que você só consegue mudar ou melhorar a você mesma, a partir de mudanças pessoais é possível que o outro modifique ou não a postura dele.
Procure perceber o que está desagradando seu marido com relação a sua família, ou se ele é uma pessoa centrada em si, que não percebe as necessidades de outras pessoas. Neste segundo caso, será natural que ele não valorize as conquistas de sua família, e se for isso, ele não o faz por mal, mas por ser centrado em si mesmo. Se for por inveja, verifique se a auto estima dele é baixa, neste caso seria importante passar a valorizá-lo mais em suas conquistas, mesmo que pequenas.
O que escrevi são pequenas dicas que podem ou não fazer sentido na sua relação, para saber melhor o que está acontecendo é necessário o acompanhamento psicológico.
Espero ter ajudado.
Jane Assunção.
Olá Pretinha! Grato por participar. Nesse caso, cabe algumas observações: A genética, a cultura dos primeiros anos de vida, a segurança do retorno ao vínculo de origem, faz com que as pessoas olhem de maneira preferencial a família de origem, assim como a faz ver a família do parceiro de forma incompleta. Isso é um procedimento bastante comum. Por essa razão esse tipo de diferenciação de aproximação, é frequente. A essência da questão está em cada qual, inclusive ele, ir aprimorando a autonomia, a segurança, a empatia, a reciprocidade, para que, considerados os componentes iniciais, ainda que cada casal tenda a preferir a família de origem e ter tolerância menor com as características diversas da família do parceiro, consigam se colocar, um no lugar do outro e ter predominância da segurança no próprio amadurecimento.
Espero ter ajudado.
Estarei à disposição para possíveis aprofundamentos.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, em que a curva voltou a crescer: solidariedade, abertura mental, máscara, distanciamento físico, Ciência!)
Olha eu acredito muito no poder do diálogo. Talvez se você conseguir dizer a ele como se sente, vocês consigam conversar sobre o que incomoda para tentar resolver da melhor forma possível.
