Uma pessoa próxima a mim perdeu a mãe, e está sofrendo muito. Têm sido um luto complicado, onde a pessoa não se abre, e nós que somos próximos conseguimos apenas deduzir que a maior dor venha por remorso/arrependimento.
A relação com a mãe em questão não era afetuosa, carinhosa, e não há momentos de celebração vividos juntos para recordar. Havia um grande distanciamento emocional que só se rompeu quando ela adoeceu e estava partindo.
Gostaria de indicações de livros não-técnicos com essa temática para quem sabe ajudar a pessoa a processar o ocorrido.
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17 AGO 2023
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Olá Mariana.
Tem vários livros bons, cito 2: "Tudo bem não estar bem" de Megan Devine e "A vida depois da perda" de Martha Hickman.
Além da leitura, sugiro acompanhamento psicológico para trabalhar o luto e resignificar objetivos de vida.
Célia Jovanka.
Olá! Boa tarde! Achei bonito de sua parte buscar acolher e ajudar sua amiga neste momento tão difícil que é o luto. Pelo seu relato, parece que houve remorso/ arrependimento por parte da amiga enlutada. A vantagem de se estar em um processo terapêutico, é que o Psicólogo (a) identificará, através de técnicas específicas, como o teste de realidade por exemplo, se realmente o remorso/arrependimento são reais ou se faz parte da etapa do luto. E pelo fato delas não terem tido uma relação próxima ao longo da vida, possivelmente muita emoção contida perpassava a relação. Como sugestão de leitura: “Morte um dia que vale a pena viver” e outra sugestão seria que sua amiga fosse buscar um(a) Psicólogo (a).
Espero ter contribuído de alguma forma!
Um forte abraço!!
Olá Mariana, bom dia!
O processo de luto perpassa algumas fases contudo a elaboração do luto é vivenciado de forma única por cada um de nós, de como aprendemos e lidamos com as circunstâncias que a vida nos impõe. Contudo entendo seu desejo de ajudar esta pessoa a lidar melhor com este processo, a primeira "dica" que eu daria é, de a ela o espaço necessário para saber onde lhe encontrar, como indicação de leitura, a psicanalista Elisama Santos lançou este ano um livro maravilhoso chamado Mesmo Rio e a história trata-se da morte de uma mãe, e os conflitos familiares, não é um livro técnico, mas é tocante. Como segunda sugestão de leitura para ajudar neste processo, gosto de mais do livro " A morte é um dia que vale a pena viver" da Doutora Ana Claudia Quinta Arantes. Espero que estas sugestões de leituras, assim como minha breve contextualização tenham feito sentido pra você e possam lhe ajudar.
Olá Mariana, cada um tem seu processo de vivenciar o luto. Muitas vezes só de ficar perto do enlutado e não falar nada já estará ajudando. Pode indicar para que a pessoa inicie um processo psicológico nesse momento de luto. Lembrei de um livro que se chama Conversando sobre o luto, das autoras Edirrah Gorett Bucad Soares e Maria Aparecida de Assis Gaudereto Mautoni.
Espero ter ajudado.
Abraços,
Mariana
Olá Mariana! Obrigado por se colocar. Certamente que você nos pede algo, entendemos seu desejo de ajudar, mas precisamos alertar que as pessoas, nessas situações, precisam de movimentos físicos corporais, precisam de contatos reais, de vivenciar estadas em lugares amplos nos quais se veja nuvens, plantas, sol, animais.
Os livros, como forma secundária para lidar com a questão, não ponderei sobre. Apenas me lembrei de alguns que podem ser leves: Salomão (na Bíblia) Sabedoria, "O retorno e terno" Ruben Alves, "Dias Lindos" - Carlos Drumond de Andrade, "As mil e uma noites" Malba Thaan, "Fernão Capelo Gaivota" Richard Bach, "O Auto da compadecida" Ariano Suassuna, "O pequeno Príncipe" Saint-Exupéry,...
Espero ter contribuido.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
