Eu sempre me considerei uma pessoa muito racional, eu sou extrovertida e amo conversar com os meus amigos, mas eu nunca realmente senti algo...
Nenhum sentimento de tristeza ou felicidade, não sinto saudades (mesmo das pessoas mais próximas) e raramente choro, quando choro, é sem motivo algum. Eu dou risada e sinto as coisas momentaneamente, mas nada me afeta de verdade. Isso é normal? As pessoas realmente se sentem de forma tão simples e só demonstram mais?
A minha mãe se afeta com as coisas de tantas formas, mas quando eu recebo notícias como que parentes meus estão com câncer, eu tenho empatia, porém não é algo que mude o meu fia de alguma forma.
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16 AGO 2020
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Oi Natali, sou Geime Rozanski – Psicoterapeuta.
Pelo que descreveu, creio que sentes sim, apenas não és sentimentalóide. És muito realista é isto é bom. A vida é como é e não como as pessoas querem que seja.
Siga em frente fazendo o que gosta, construindo a tua vida sem se deixar abater pelo que as pessoas dizem ou querem.
17 AGO 2020
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Olá Natali! Obrigada por sua participação.
Nós somos seres distintos e, por isso, vemos e sentimos de maneiras diferentes. Ainda sim, é saudável que tenhamos equilíbrio entre a racionalidade, o sentimento e ação. Pelo que você descreve, sua predominância é racional. Se isso lhe causa incômodo, seria interessante buscar o auxílio de um psicólogo para te ajudar na tarefa de equilíbrio.
Espero ter contribuído. Qualquer dúvida estou à disposição.
Abraços,
Bruna C. Laureanti R. - Psicóloga
CRP 08/30665.
14 AGO 2020
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Olá Natali! Grato por participar. Se isso está te incomodando, será importante compreender mais profundamente. Você citou, mas as palavras, em situações como essa, são tão limitadas para descrever. Será importante compreender se é indiferença ou forma de se defender. Quando desenvolvemos vínculos que nos nutre no dia-a-dia, a perda dos mesmos, representa dor, que nos faz sofrer. Quando um amigo sofre, por empatia, sofremos (em certa medida) junto com ele.
Vamos aprofundar mais o entendimento dessa sua queixa?
Espero ter ajudado.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, sejamos razoáveis: amor, ética, solidariedade e Ciência!)