Estou sendo exagerada por querer ser priorizada nessas circunstâncias?
Olá, psicólogos!
Namoro à distância e vejo meu namorado duas vezes por mês, assim como ele também vê os pais com essa frequência. Como quando nos vemos estamos sempre rodeados de familiares. Propus que fôssemos para a casa dele em um feriado para ficarmos a sós e ele disse que queria passar o feriado com os pais dele porque não sabe quanto tempo mais eles possuem de vida (eles não têm nada grave e nenhuma debilidade). Depois de explicar para ele que, na minha opinião, a morte não é sobre chegar aos quase 60 e, sim, sobre a hora que cada um parte, ele resolveu que poderíamos ficar juntos, porém, acredito que ele não quis discutir comigo e queria ir almoçar com os pais.
Esses dias, em uma conversa, ele disse que quando morarmos juntos, ele vai continuar passando dois finais de semana com os pais por mês e isso já me deixou um pouco desanimada com o futuro da relação, pois, pelas circunstâncias, vamos ter de tempo livre durante a semana apenas a hora do jantar quando formos dormir, restando dois finais de semana para nós dois, como já resta.
Eu particularmente penso que estar dois finais de semana com ele namorando à distância é pouco e imagino que mesmo morando juntos vai continuar sendo porque precisamos desenvolver nossa vida de casal.
Tem vezes que se ocorre algo e ele não consegue ver os pais, a mãe dele quase chora por conta disso. Tudo é dividido: se ele tira 15 dias de férias, tem que passar 7,5 aqui e 7,5 lá, nem mais, nem menos, porque eles reclamam; se o natal ou ano novo é aqui, os pais ficam falando para irmos passar lá, sendo que cada ano é na casa de um.
Esse ano, por conta das férias dele, eu quase tive que decidir entre passar meu aniversário ou o carnaval com ele.
Eu quero ser prioridade na vida dele e acredito que se namorando já é assim, casando, nada vai mudar.
Será que estou sendo exagerada ou ele possui certa dependência e não cortou o cordão umbilical com a família?