Conheci meu namorado em outubro de 2021, eu não tinha intenção nenhuma de namorar, mas aos poucos ele foi me conquistando. Conversávamos sobre diversos assuntos ao mesmo tempo, ele me tratava como ninguém nunca havia me tratado antes, me apaixonei.
Ele era romântico da maneira dele, sempre demonstrava ser carinhoso, nossos momentos juntos eram ímpares, apesar de sermos diferentes em alguns aspectos existem outros que nos mostram o quanto somos parecidos. Dia 27 de dezembro decidimos que estávamos realmente em um relacionamento, e ai uma chave virou nele, passou ser menos carinhosos, nosso tempo de qualidade diminuiu. No inicio do ano falei com ele e ele disse que estava tudo bem, que os pais dele também notaram uma diferença nele, achei então que não era comigo e resolvi ser mais paciente, achando que iria passar, mas isso está me incomodando demais! Toda hora fico pensando se eu fiz algo errado pra ele ter mudado comigo, quero falar como me sinto para ele mas ao mesmo tempo não quero ser a namorada chata que sempre reclama.
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2 FEV 2022
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Olá. O seu relato é refinado: mostra a história, a situação e a possível causa das dificuldades atuais. Sua atitude mostra seu cuidado e zêlo pelo relacionamento. Parece que a expressão "estamos namorando" fez toda diferença no relacionamento - se isso é verdade, então é possível indagar se esta palavra "namoro" precisa continuar definindo o que os dois sentem e curtem. Você não almejava namorar e talvez ele também não; mas havia melhor envolvimento no relacionamento mesmo assim. A relação amorosa exige evolução e, de fato, tentar voltar a ser como era antes geralmente não funciona; mas o casal pode analisar a qualidade de como o relacionamento acontecia e restaurar modos e atitudes que evitem se tornarem "namorados chateados - reclamões". Muito bom você estar sendo observadora e cuidadosa porque isso aumenta o campo de possibilidades das conversas tratarem de várias formas do relacionamento acontecer, evoluir e poder continuar produzindo "momentos juntos ímpares". Psicologo Online Custodio Cruz
2 FEV 2022
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Oi Ingrid Nascimento,
Namoro é justamente o tempo de esclarecer, de falar tudo, de se conhecerem... não tente esconder nada, coloque tudo na mesa.
Uma pergunta: O que mudou em voce quando voces assumiram um relacionamento?
O que mudou nele, voce colocou, mas o que mudou em voce?
O primeiro comprometimento é consigo mesmo, cada um precisa realizar a si mesmo, estando casado ou solteiro. Casamento não é rendição... é expansão, é ser mais e não redução.
Retome a sua vida, seja a Ingrid de antes, dê a ti mesma as respostas que a tua vida exige.
Se ele mudou, converse com ele, dialogue com ele, sejam desde já verdadeiros um com o outro.
O futuro (como casal) será como voces vivem o momento presente.
Existem fatos e não promessas.
Abraços
2 FEV 2022
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Oi, boa tarde!
Uma coisa que me chamou a atenção no seu relato é essa associação entre expôr seus sentimentos com "ser chata" e essa ideia de que foi você quem fez algo de "errado" pra seu namorado estar agindo diferente. Se o segundo for o caso, deveria partir dele a iniciativa de dizer que algo o está incomodando. E acho perigosa essa ligação entre dizer o que tá sentindo e ser lida como "chata", porque essas coisas deveriam ser passíveis de acolhimento num relacionamento, e se for mais uma coisa sua do que dele, aponta pra uma autoestima baixa.
Como esse relato é tirado de contexto, as observações que a gente pode fazer aqui acabam sendo arriscadas, mas o que dá pra te dizer é que essa é, infelizmente, uma história bastante comum entre mulheres: o rapaz é todo romântico, fofo e agradável na época da "conquista" e "muda a chave", como você mesma disse, depois que passa a namorar, e a mulher fica procurando defeito em si, sentindo que está ficando louca porque sente que algo mudou, e o desenvolvimento dessas coisas costuma ser bastante sofrido. Seria bastante benéfico pra você fazer um acompanhamento psicológico porque esse é um espaço que dá pra destrinchar melhor essa situação, ir descobrindo se ele tem mesmo interesse de estar nesse relacionamento colocando a mesma energia que colocava antes, ou se você está disposta a estar num relacionamento que não te satisfaz mais quanto te satisfazia.
2 FEV 2022
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Olá Raposa! Grato por escrever. Talvez elementos mais detalhados da história dele te ajudem a compreender melhor essa questão. Em termos gerais, é frequente o ser humano, após demarcar a conquista, perder o interesse. Por essa razão é que namoros devem ser gradativos, cuidados, objeto de pesquisa e, mesmo assim, na maior parte das vezes, com o convívio mais próximo, se verifica a necessidade de interromper. Pelo descrito, parece que o demarcador, situa-se em dezembro, quando vocês decidiram que estavam realmente em um relacionamento. Isso, muitas vezes dá segurança, acomodação, excesso de autoconfiança. Namoro enriquecido envolve constantes conquistas e evoluções com a mesma parceria.
Pondere: amadurecer é preciso, valorizar a si mesma é preciso.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Mascare-se! Mantenha proximidade afetiva com distanciamento físico.
2 FEV 2022
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá
Não podemos controlar aquilo que o outro pensa em sente, o máximo que podemos fazer além disso é tentar entender, respeitando o limite que a pessoa impuser. Se mostrar companheira e perguntar o que está havendo porque você reparou que algo mudou não é incômodo, ou não deveria ser. A menos que ele já tenha sinalizado que não gosta disso, por exemplo. Inclusive mostra parceria e companheirismo.
Entretanto, podemos decidir sobre a parte que nos cabe dessa relação, uma vez que não há nenhuma obrigação de minha parte em permanecer onde não estou confortável. Estabelecer esses limites do até onde o outro pode ir faz parte de algo que elaboramos em terapia e pode te ser muito válido.