Como lidar com os furtos que meu filho de 12 anos comete?

Feita por >Aurea · 16 set 2015 Adolescência

Olá, bom meu filho tem 12 anos comete pequenos furtos, primeiro moedas, depois valores mais altos, fui e conversei com ele e analisei que ele estava fazendo isso para ir num ciber aqui perto de casa jogar, pois como ele não poderia jogar em casa, já que estava tendo um mal comportamento na escola! Conversei, e se repetiu, dei umas palmadas e agora depois de três meses acreditei que esta fase tinha passado.. Hoje de manhã, meu marido foi trabalhar e me relatou que havia sumido dinheiro da carteira dele! Eu simplesmente não sei o que fazer, estou aqui me segurando para não ir la na escola dele e pegar ele na frente de todos, e me sinto culpada, pois estou com muita raiva do meu filho, um menino que não me dava trabalho e que hoje é um completo estranho pra mim!

Estou desesperada com medo de estar criando um marginal sem limites!

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A melhor resposta 18 SET 2015

Talvez seja necessário pedir auxílio ao Conselho Tutelar, que estão acostumados em lidar com adolescentes infratores. Terá apoio dos conselheiros e de psicóloga, que poderão mostra ao seu filho as consequências futuras, depois poderá conseguir atendimento semanal em psicologia, para tentar evitar o desenvolvimento da delinquência. É preciso agir rapidamente, até mesmo para descobrir se os furtos não estão alimentando algum tipo de vício, além do jogo. Não é fácil para uma mãe ouvir isso, mas trabalhei em instituição de menores e tenho alguma ideia como se desenvolve este comportamento.

José Carlos Bastos Psicólogo em Rio das Ostras

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9 MAI 2023

Primeiro de tudo, necessita fazer uma AVALIAÇÃO psicológica ou neuropsicológica. A questão punitiva, seja por conselho tutelar, brigas ou bater nele, não irá resolver nada. Seu filho não é um marginal, fique tranquila, pois pela forma com que você escreveu e, a maneira com que está preocupada, fala muito sobre a criação dele. Respeito os colegas que colocaram que ele faz isso para chamar a atenção, mas pode não ser isso. Ao que parece, ele não tem compreensão da gravidade de pegar o dinheiro, para realizar algo que ele quer muito (jogar). Isso pode estar atrelado à baixa compreensão dos limites sociais, ou pode estar atrelada a uma questão de risco legal dentro de um transtorno (inclusive dentro do TDAH - Prejuizo Funcional), onde o adolescente, ou faz por impulso ou não tem noção da realidade. Tem alguns adolescentes com autismo que fazem isso também, por acharem que é normal e não encara como furto. A baixa de dopamina gera um impulso regido pela busca da satisfação imediata. Então, antes de qualquer tomada de decisão, precisa de uma avaliação.

Ricardo Furquim Psicólogo em Realeza

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28 SET 2015

Boa tarde Aurea.
Seu filho está gritando por socorro e não por palmadas. E este socorro precisa ser agilizado logo, para ele e para você.
Ainda bem que ele tem ainda 12 anos. Ainda bem que o a compulsão escolhida foi por jogos eletrônicos. Mas se continuar assim, a perspectiva de futuro não é muito boa.
Indico psicoterapia para ele, com acompanhamento dos pais. e uma rotina familiar com mais atividades não eletrônicas.

Soraya Magalhães Homem Psicólogo em Armação de Búzios

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23 SET 2015

Bom dia Áurea, considerando as respostas de minhas colegas de profissão vou acrescentar uma sugestão: Dê semanada para ele, ensine-o a administrar o dinheiro, abra uma poupança e acompanhe. É super importante sua aproximação principalmente nesta fase. Tente descobrir porque é tão importante esse jogo para ele. Fale da importância da escola na vida dele.

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22 SET 2015

Olá Aurea,

Sugiro que busque ajuda de um profissional da saúde, um(a) psicólogo(a) poderá avaliar com mais profundidade a sua queixa para um diagnóstico e direcionar para um melhor tratamento a fim de uma melhor qualidade de vida para vocês no seu dia-a-dia.

Psicólogo Carlos César

Carlos César Petruy Psicólogo em Curitiba

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21 SET 2015

Aurea, bem complicado .Minha indicação é que voce procure uma terapia familiar que vai ajudar, voce e sua familia, a lidar com essa situação.Faço esse tipo de atendimento, se te interessar.
Um grande abraço.
Léa

Lea Maria Vicari Psicólogo em São Paulo

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21 SET 2015

Olá Áurea
Subtrair valores de outras pessoas tem, as vezes, um significado maior do que simplesmente um roubo. Você relata que seu filho também está indo mal na escola e sendo castigado por isto. Ele deve estar vivendo mais dificuldades do que parece.
É natural que você sinta raiva mas ceder a este impulso e reagir com agressividade não ajuda a resolver a questão.
Seria muito bom se vocês pudessem leva-lo a um psicólogo para psicodiagnóstico. Ele pode estar respondendo a alguma outra dificuldade sentida e que não tem como ou não sabe expressar. Depois do psicodiagnóstico a psicóloga poderá indicar de forma mais clara o que está acontecendo com ele e vocês poderão conversar sobre o melhor caminho a seguir.
Não espere que as coisas se agravem. Ele está numa idade importante, procure ajuda antes que a adolescência chegue.
Boa sorte
Sandra Colaiori
CRP06/34949-0

Sandra Colaiori Psicologia Psicólogo em São Paulo

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19 SET 2015

Olá, Aurea!
Em primeiro lugar não te sintas culpada por sentires raiva mesmo sendo do teu filho. É uma emoção normal e és um ser humano.
Te aconselho a procurar auxílio de um psicólogo para que possa ser avaliada a causa deste comportamento, que, muitas vezes, envolve todo o núcleo familiar. Às vezes é para chamar atenção, o que se traduz em um pedido de ajuda. Alguma coisa não vai bem.
O profissional da psicologia poderá não só saber o que está acontecendo como orientá-la quanto ao melhor a ser feito.
Fica bem!
Sandra Bauer - Psicóloga

Psicóloga Sandra Bauer Psicólogo em Porto Alegre

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18 SET 2015

Olá Aurea, bom dia,
É muito importante que você leve seu caso para um bom profissional psicólogo para que ele possa fazer uma avaliação mais aprofundada do seu filho e sua família e assim possa dar um direcionamento quanto ao tratamento dele e de vocês, porque já adianto que, nesses casos, o problema não é só uma causa e nem está somente na criança/adolescente, mas na família como um todo, portanto todos devem passar por um tratamento, inclusive o treinamento socioeducativo dos pais e se possível dos professores, pois você também relata que ele tem problemas na escola.
Com essa avaliação, todos terão condições de saber se isso se trata dos chamados transtornos disruptivos, caracterizados pela apresentação de uma série de comportamentos, incluindo os desafiadores e os furtos (mas é difícil de diagnosticar e tratar); ou ainda transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou até quadros depressivos.
Mesmo assim, uma vez diagnosticado o quadro, o treinamento dos pais para lidar de forma mais positiva com seus filhos é imprescindível ao tratamento, pois os que enfrentam essa situação tendem a prestar atenção apenas nos comportamentos negativos dos filhos, negligenciando os positivos, gerando cansaço, frustração, intolerância e raiva, o que aumenta a chance de afastamento e rebaixa a autoestima e autoeficácia.
Então, o objetivo, para os pais, é aumentar as práticas educativas positivas, como a atenção, o conhecimento sobre os filhos, o estabelecimento de regras, a monitoria positiva, o estreitamento da relação de afeto e o comportamento moral.
Mas não espere mais para levá-lo a um profissional, há vários centros de apoio, universidades, sindicatos, profissionais competentes que prestam serviços para a população sem muitas condições (não sei se esse é o caso), mas enfim, vale à pena investir em seu filho e na sua família e somente com uma compreensão maior desse fenômeno você e seu marido terão condições de fazê-lo.

Não desista nunca! Embora seja difícil no início, depois é gratificante ver as mudanças ocorrerem.

Um abraço
Giseli Nunes
Psicóloga
CRP 06/116.282

Giseli Nunes Pereira Psicólogo em São Paulo

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18 SET 2015

Áurea Boa noite,
Seu sentimento de culpa e medos vão ficando mais claros quando estiver analisando junto a um profissional os motivos que estão levando o seu filho a cometer estes furto. Como alguns colegas já falaram, pode ser apenas uma forma de chamar atenção. Mas uma análise será necessário.
Boa sorte
juliana

Juliana Legatzki Psicólogo em Rio Claro

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17 SET 2015

Olá Aurea

Pode haver várias motivações por trás desse comportamento de seu filho. Procure um profissional para que todo o contexto possa ser avaliado e assim buscar um melhor entendimento do que esta acontecendo.

Lorena Ximenes Psicólogo em Fortaleza

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17 SET 2015

Olá Aurea, na realidade seu filho está chamando a atenção de uma questão interna já estabelecida ha um bom tempo, desta forma você precisa de ajuda psicológica para uma boa avaliação do estado emocional dele e a continuação de um processo de psicoterapia fundamental para esta sintoma e que precisa ser tratado, porque faz parte dos transtorno da personalidade anti-social, segundo DSM4.

Jair da Silva Cerqueira Psicólogo em Osasco

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17 SET 2015

Ola Aurea
É importante agendar um atendimento com um psicologo. Durante a terapia, é possível observar quais os motivos que fizeram com que seu filho tenha tomado estas atitudes. O comportamento dele não é adequado, mas pode ser uma manifestação equivocada para chamar a atenção da família/pessoas/amigos que estão próximos. Um possível desvio de conduta, também é avaliado, porem necessita de maiores informações. Assim sugiro que procures um profissional para avaliar esta situação.

CogniAção Terapia Cognitivo-Comportamental Psicólogo em Florianópolis

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17 SET 2015

Olá. Suas palavras sugerem que talvez seu filho tenha um vício de internet. Trata-se apenas de uma sugestão. Mas, é necessário avaliar isto. Quem "rouba" para jogar, faz para sustentar o vício, por não poder se livrar dele. Vício virtual é tão escravizante quanto o vício das drogas. Seria recomendável avaliar a necessidade que seu filho tem em jogar. Um experimento interessante seria: liberar o jogo em casa e verificar se ele continuaria "realizando pequenos furtos". Se parar o comportamento errado, poderá significar que ele pega dinheiro por causa do vício, muito mais do que pela atitude de roubar. É importante saber a motivação real do comportamento. Depois de tudo, caso se confirme um vício virtual, será bom questionar por que ele chegou a este ponto, e providenciar um acompanhamento psicológico para o garoto. Abraço.

Joacil Luis de Oliveira Psicólogo em João Pessoa

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17 SET 2015

Olá, em primeiro lugar precisamos saber se o seu filho continua frequentando o ciber, se a finalidade do dinheiro é pra isso ou não, ele apresenta um mal comportamento na escola, tudo isso precisa ser investigado, perante todos estes ocorridos qual é o posicionamento do pai? a princípio oriento que os pais tenha uma outra conversa séria e mostre as consequências se isso virar uma prática na sua vida, procure ajuda com um psicólogo (a), e peço que não tenha raiva do seu filho e esta precisando de ajuda e apoio dos pais.

FIP Psicologia Psicólogo em Mogi das Cruzes

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17 SET 2015

Oi Áurea, bom dia.
Pelo que entendi me parece que não são só os furtos que estão acontecendo mas algum comportamento na escola que não está bom. É necessário investigar que ansiedade esta sendo demonstrada com esses comportamentos, a mudança de comportamento pode ser muitas vezes um pedido de ajuda, mas as vezes é necessário uma ajuda profissional para entender o que está acontecendo pois nem mesmo seu filho consegue identificar muitas vezes o porquê desses comportamentos, e por isso eles vão se repetir. Talvez fosse bom você verificar também a possibilidade do uso de alguma substância psicoativa ( drogas) que possa estar influenciando estes comportamentos. Procure uma ajuda profissional assim que possível, a ajuda dos pais é fundamental mas precisa muitas vezes de orientação mais específica.

Renata Vidotte Vale Psicólogo em Campinas

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17 SET 2015

Oi Aurea!

Muitas vezes a criança se sente reprovada por alguma atitude dos pais, assim ele acaba sendo motivado a roubar devido as questões ou problemas por diversos motivos. A necessidade de atenção também pode ser uma razão, por isso, constrangê-lo, poderá desfrutar mais ainda das suas emoções para cometer outras atividades arriscadas.Tenta ser mais claro possível e explique as consequências, pode acontecer que ele esteja tentando dar um grito de socorro. Se não estiver conseguindo lidar com essa situação, procure ajuda de um terapeuta.
Abraços.

Psicóloga Adelia de Jesus Psicólogo em Mogi das Cruzes

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