tenho 20 anos de idade, fui traído já fazem 6 meses e não sei lidar com a situação...
sei que ela não era a pessoa certa para eu passar resto da minha vida, mas isso não sai da minha cabeça...
fui o melhor namorado do mundo, dava chocolates no período menstrual, flores 1 vez por mês...
passamos 3 anos juntos, após descobrir que ela me traiu, não quis continuar.
ela me ligava chorando, mas eu já havia dado uma chance no passado...
estou muito triste, pois as vezes sinto que ela me usou apenas...
deixei de fazer uma excelente faculdade, para fazer faculdade em SP com ela, abri mão de muitas coisas...
alguém poderia me ajudar?
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14 OUT 2021
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Ei, Lipe
Espero que esteja tudo bem
É muito chato quando sentimos que o outro nos machucou e não temos culpa alguma sobre aquilo que aconteceu, mas precisamos entender e diferenciar que aquilo foi uma escolha do outro, não minha. Neste caso a escolha foi do outro, mas a consequência te atinge, o que provoca essa dor das expectativas que se criam, dos sentimentos que se ferem e da mágoa que criamos.
Acho importante elaborar esse sentimento num processo de terapia para que você não se feche nos próximos relacionamentos, para que essa sua experiência passada não impeça novas alegrias no futuro.
Conte comigo se quiser passar por esse caminho tão delicado,
Um abraço!
15 OUT 2021
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Lipe,
Ninguém te traiu... voce se traiu!
Voce deixou de fazer o que gostava e fez outras coisas por amor a ela e não por ti.
Isto não é amor, é interesse, voce criou a expectativa de que dando chocolate, flores ela iria ter uma determinada conduta que voce escolheu, que voce queria... isto é compra, é aquisição e ela não embarcou na tua.
Ela escolheu a ela, só que voce condicionou.
Aproveita a situação e corrije-se, cura-se, limpe o teu emocional, voce stá preso a uma condição criada.
Faça Psicoterapia para entender melhor isso.
É condição para futuros relacionamentos darem certo.
14 OUT 2021
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Lipe! Grato por escrever. Você não se traiu, isso é o que importa. Estará se traindo caso continue com isso na cabeça. Tua cabeça precisa estar voltada para a construção da tua vida. Cada chocolate, envolvia afeto, cada rosa envolvia amor verdadeiro da tua parte. Você vivia isso, degustava isso. Eis o que valeu à pena. Experiências são aprendizagens. Seis meses é um bom prazo para você se encontrar desconectado dela. Você, tendo rotina clara de afazeres domésticos, estudos para valer, trabalho, contribuições domésticas, metas significativas, esportes regulares, grupo de colegas e conhecidos para interagir, não terá na mente, espaço para ficar com ela na cabeça.
Quando você abriu mão havia energia e sentido para você. São outros tempos. Caso o foco permaneça muito forte nela, será recomendável que você contate um de nós, psicólogos, e passe por um trabalho científico.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos, até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
14 OUT 2021
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Oi Lipe!
Não temos culpa nem controle de muitas coisas, não se sinta culpado por ter investido no relacionamento e/ou de ter sido traído, apesar de ter feito tanto por ele. Você fez o que fazia sentido pra você, deu o que foi possível no momento.
Pode ser importante compreender que trair foi uma escolha do outro, não sua. E que, apesar de te afetar, não temos como prever ou controlar as escolhas dos outros. Essas coisas podem acontecer mesmo, estamos vulneráveis a isso, e vamos nos sentir machucados.
Agora, nesse momento, pode ser importante você focar em si mesmo, cuidar da sua saúde mental, trabalhar esses sentimentos, para que você possa se sentir melhor e ir aprendendo a lidar de forma mais saudável com as escolhas dos outros.
Importante entender que antes de qualquer coisa ou outra pessoa, vem você. Olhe com mais carinho para a pessoa maravilhosa que você é. O relacionamento que você tem consigo mesmo, Lipe, é o relacionamento mais longo e o mais importante da sua vida.
Se quiser, estou a disposição para caminhar contigo por esse processo tão delicado. Um abraço!
14 OUT 2021
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Bom dia Lipe.
Não se sinta culpado por ter investido no relacionamento ou dela ter te traído por alguma desatenção sua.
Pense em vc nesse momento e tente se abrir para conhecer pessoas novas.
As relações existem para que possamos aprender com elas.
Boa sorte.
Célia Jovanka.
14 OUT 2021
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Lipe.
O processo de separação exige mesmo um tempo de luto. Mas parece que esse tempo já está passando para você. Pois agora percebeu que a tristeza está lhe incomodando e que talvez é chegada a hora de partir para outra etapa, ou seja, fazer novas amizades, conhecer outras pessoas, fazer coisas que gostaria de ter feito e não fez, como citou no exemplo da faculdade. Importante agora focar-se em preservar a sua integridade física e mental. Aceitar que o namoro é justamente para se conhecerem e que a maioria dos namoros acaba justamente por isso. Considere as boas experiências vividas como base para novos relacionamentos e não se culpe por coisas boas que fez. Certamente não foram elas as causas do término, mas certamente foram elas que fizeram que o namoro se mantivesse por 3 anos. As pessoas são o que são, não temos o poder de mantê-las presas à nós. Você deu a chance de serem felizes juntos, mas isso não bastou, portanto siga o seu caminho e viva sem julgamentos à nenhuma parte. Apenas siga em frente. A vida lhe dará as respostas que precisa. Procure fazer algum trabalho voluntário para distribuir o seu amor. Logo a sua vida retomará o rumo que deseja. Se mesmo assim, continuar com as dificuldades que enfrenta em relação à situação amorosa, procure um psicólogo para lhe dar o suporte e orientações no sentido de desenvolver a auto estima e assertividade.
Fico à disposição,
Maria Nair
Psicóloga