Sigo num grande dilema!
Tenho um namoro de 10 anos e um filho de 8.
Eu sempre quis casar e ele não! Pelo momentos era oque demonstrava!
Há 3 meses descobri um envolvimento dele com uma menina bem nova que ele! Agente estava meio brigados, mais isso foi o suficiente pra ele terminar de vez, e não quis voltar! Eu sofri e me humilhei dimais pela a volta e ele não quis! Se envolveu com várias pessoa e se tornou alguém que eu desconheçia! Fui atrás enquanto pode, daí decidir que não iria mais correr atrás! 2 meses depois ele veio, arrependimento, pedindo perdão, disse que havia mudado e queria nossa família de volta, de um jeito diferente!
1 semana antes, eu havia dado uma chance há um garoto de 19 anos, eu tenho 27! Ele estava me fazendo bem, eu gostava muito de ficar com ele, mais tinha em mente que se o ex voltasse eu largaria tudo!
Foi oque aconteceu, eu não pensei 2 x e voltei pro ex!
Fui até embora de cidade, mais não consegui lidar com o envolvimento do meu então namorado com outras pessoas, sempre muito insegura e desconfiada! O tempo foi passando e eu comecei a penssar muito no menino de 19 anos, no que agente havia vivido e no quanto era bom! Comecei a sentir saudades! E vim atrás dele. Pedi pra conversar e agente ficou!
Enfim, ficamos mais algumas vezes.. e ele me faz muito bem, tem arrepio, vontade de querer estar o tempo todo, ele me trata super bem e tá me pressionando, querendo ter algo mais sério.. pediu pra eu me decidir, porque não vai continuar sendo um quebra galho pra mim!
Meu dilema: de um lado o pai do meu filho, 10 anos de relacionamento, uma pessoa boa apesar de tudo, que me ajuda em tudo que preciso, mais que não tem mais tá tá vontade e desejo de estar com ele!
Do outro um garfo de 19 anos, boa pessoa e trabalhador, que me faz me sentir jovem, me causa sentimentos nunca sentidos!
Estou muito triste com a situação!
Estou com medo! E não sei como lidar!
Tenho medo de trocar uma vida por um momento, mais tenho medo de viver infeliz também! Socorro!
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19 MAI 2023
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá, Dps. Espero que esteja bem.
Ao ler o seu relato, tem algumas coisas que eu gostaria de pontuar de volta para você, para que possamos deixar tudo mais claro, tudo bem?!
Vejo que você demonstra um apreço pelo ex-companheiro, principalmente por ser pai do seu filho e por lhe auxiliar em tudo, como comentou. É muito bom poder contar com alguém, né?
Porém, falamos de um relacionamento de muitos anos, e de uma situação onde tanto você quanto o pai de seu filho buscaram pessoas fora da relação para satisfazer algumas faltas que estavam sentindo e/ou ainda sentem mesmo estando juntos.
Nesse caso, é interessante que você reflita em como se sente com cada um dos mencionados e tente visualizar o que te faz mais feliz, o que combina com você nesse momento da vida, se você sente falta de seu ex-companheiro ao ponto de tolerar e continuar tentando manter um relacionamento saudável ou se sente falta de uma relação que já não acontece mais como antes.
Para fazer isso, você pode conversar com o seu ex-companheiro sobre as relações que buscaram fora do casamento, entrar em um acordo sobre como lidarão com isso, falar como se sentem sobre isso. Você pode buscar terapia individual também, para entrar numa jornada de descobrimento e ir avaliando não apenas essa situação, mas também para revisitar seus gostos, desejos, sonhos e ver o que mudou, o que ainda faz sentido para você e o que não faz, etc.
Por fim, seus sentimentos são válidos e está tudo bem ficar em dúvida em situações que por si só são incertas, tudo bem ter medo do novo. Você não está sozinha ❤️
Olá!
Entendo que você está enfrentando um dilema emocional difícil em seu relacionamento. Um psicólogo ou psicanalista podem ajudá-la a explorar seus sentimentos.
A situação atual é desafiadora, pois há uma história de relacionamento de 10 anos com o pai do seu filho e uma conexão recente e intensa com um homem mais jovem. Ambos têm aspectos positivos e negativos, e é compreensível que você se sinta dividida e confusa.
Para começar, é importante refletir sobre seus próprios desejos e necessidades. Pergunte-se o que é mais importante para você em um relacionamento: estabilidade, compromisso, desejo e paixão, ou uma combinação de diferentes elementos. Avalie o que você realmente procura e precisa para se sentir feliz e realizado em um relacionamento.
Além disso, tente compreender os motivos subjacentes que levaram ao término e posterior arrependimento do pai do seu filho. Examine se as mudanças que ele afirma ter feito são duradouras e se ele realmente está comprometido em reconstruir a relação de vocês. A honestidade e a comunicação aberta são fundamentais para a construção de um relacionamento saudável e duradouro.
Quanto ao homem mais jovem, é importante avaliar se a conexão que você sente é baseada em uma fase de empolgação inicial ou se há uma base sólida para um relacionamento mais duradouro. Lembre-se de que a diferença de idade e as fases de vida podem ter um impacto significativo em um relacionamento.
Ao lidar com esse dilema, é recomendável buscar o apoio de um terapeuta ou psicólogo, que pode ajudá-la a explorar seus sentimentos mais profundamente, identificar padrões de relacionamento e fornecer uma perspectiva imparcial. A terapia pode ser um espaço seguro para refletir sobre suas emoções, desafios e metas pessoais.
Lembre-se de que, no final, a decisão é sua e não existe uma resposta única ou correta. O importante é que você tome uma decisão que esteja alinhada com suas necessidades e desejos pessoais, considerando também o bem-estar de seu filho. Confie em si mesma, seja paciente consigo mesma e esteja aberta para buscar suporte e orientação durante esse processo de tomada de decisão.
Estou à disposição.
Um abraço!
DPS
OK... Ele te traiu e voce o traiu...
Deve pensar muito bem agora... com um voce tem filhos, já conhece ele a tempos, sabe como ele funciona, como age e como reage; sabe em que pode contar com ele e quando não; voce o tem ele mapeado; planejaram um futuro juntos...
Com o de 19 anos, ainda é uma aventura, não conhece ele em praticamente nada; é carne fresca, mais saborosa, mas sem consistência, sem garantias, realmente uma aventura.
Problemas, conflitos tem com os dois, sempre tem, conflitos existem para nos impulsionar para frente desde que os dois compartilhem sentimentos e resolvam os problemas juntos...
O que voce escolhe?
Cada escolha gera suas consequências, seus resultados pelos quais é responsável, não tem como jogar a culpa em cima de um ou de outro... a escolha é sua.
Quais as condições de um e de outro para lidar com os problemas?
Abraços
Me parece que, tanto você quanto seu namorado, estão inseguros e pouco confiantes no sentimentos de cada um para com a relação de vocês, pois tanto você quanto ele apresentaram comportamentos de buscar envolvimentos fora da relação. Para compreender em detalhes o motivo disso, seria indicado um maior conhecimento e aprofundamento na história de vocês, e da dinâmica do relacionamento do casal. No entanto, é preciso entender que, para que haja uma maior chance do casal ultrapassar as dificuldades inerentes de um relacionamento, é preciso que se tenha uma boa comunicação, e procure se caminhar para a mesma direção. Se essa sinergia entre o casal não for bem desenvolvida, ao menor sinal de dificuldade e de fraqueza, ambos não vão possuir as estratégias necessárias para ultrapassar os obstáculos, e estreitar os laços, fortalecendo a união do casal. Isso também diz respeito a compreensão mais profunda do que cada um deseja para um relacionamento, e onde desejam chegar no relacionamento de vocês. Se não há objetivo em comum em vista, fica mais difícil projetar o futuro da relação, e qual os melhores caminhos a seguir. Por você está mais vulnerável, pelos acontecimentos vividos, fica mais fácil se apegar a uma outra pessoa, que é sempre mais atrativa do que um relacionamento de 10 anos, onde já se conhece a pessoa e não se apresenta nada de novo. O novo é sempre mais atraente, principalmente quando não estamos com uma boa autoestima, e com uma boa segurança emocional. Dizendo isso, convido para você refletir se, daqui a 10 ano, essa pessoa que te dá arrepios hoje, continuará dando, e se ele, aos 19 anos, assumirá a responsabilidade de cuidar e criar seu filho de 8 anos. O seu atual contexto não é o mais indicado para você tomar uma decisão definitiva no campo afetivo. Em nenhum momento, tanto você quanto seu namorado, consideram o seu filho na decisão e escolha de vocês, se perguntando como isso pode afetar o desenvolvimento emocional dele. É preciso que vocês tenham mais união, e responsabilidade conjunta sobre o filho de vocês, e não apenas busquem satisfazer somente as necessidades individuais de cada um sem considerar seu filho. Dito isso, é indicado que você possa refletir um pouco sobre essa questões e, se possível, junto a um profissional capacitado. Neste caso, o profissional mais indicado é o Psicólogo, e com certeza ele pode te ajudar a desenvolver essas questões, para que você entre em contato com as respostas que precisa. Nesse momento de dúvida, é prudente não tomar nenhuma decisão. Procure decidir por você e para seu desenvolvimento. Busque desenvolver seu autoconhecimento, que consequentemente as respostas surgirão, e a segurança para tomar decisões, também. Se houver possibilidade, busque um profissional de Psicologia para te auxiliar no momento.
Espero ter te ajudado, e desejo que tudo fique bem.
É compreensível que você esteja confusa e com medo de tomar uma decisão que possa afetar sua vida e a de seu filho.
Você percebe o quanto esta perdida?
Aqui estão algumas sugestões que podem ajudá-la a lidar com esse dilema:
Autoconhecimento: Reserve um tempo para refletir sobre suas próprias necessidades, desejos e valores. Pergunte-se o que é realmente importante para você em um relacionamento e em uma parceria de longo prazo. Considere também quais são suas expectativas em relação ao amor, compromisso e felicidade.
Comunicação aberta: Converse com seu parceiro atual e compartilhe suas preocupações e sentimentos. Explique que você está passando por um período de indecisão e que precisa de tempo para pensar e avaliar suas emoções. A honestidade e a abertura podem ajudar a construir uma base sólida para a comunicação e o entendimento mútuos.
Avalie a relação atual: Pense sobre o relacionamento de 10 anos com o pai do seu filho. Avalie se vocês compartilham os mesmos valores, se há amor, respeito, confiança e se vocês têm um compromisso mútuo em fazer o relacionamento funcionar. Considere também se a falta de vontade e desejo dele de estar com você é algo que pode ser trabalhado e melhorado.
Explore o novo relacionamento: Entenda que o envolvimento com o garoto de 19 anos é recente e você pode estar sendo influenciada pela novidade e pelas emoções intensas. Dê um tempo para explorar e conhecer melhor essa nova conexão, mas também esteja ciente de que a paixão inicial pode diminuir com o tempo.
Considere o bem-estar do seu filho: Lembre-se de que, como mãe, sua prioridade deve ser o bem-estar e a felicidade do seu filho. Considere o impacto que suas decisões terão sobre ele e como você pode criar um ambiente estável e saudável para ele crescer.
Lembre-se de que a decisão é sua e não há uma resposta certa ou errada. Pode ser útil procurar orientação profissional, como um psicólogo, para ajudá-la a navegar por esse processo de tomada de decisão.
Se você precisar de psicoterapia, fico a disposição.
Olá Dps! Obrigado por escrever. Que situação de extremos: três extremos e uma situação a ponderar: você está colocando o centro da realização em um ou outro, quando o centro da realização está em você. Uma pessoa de dez anos de convivência, com o histórico que você relatou, não dá solidez, continuidade. Nessa mesma situação uma criança a ser conduzida durante o amadurecimento com estabilidade, sensatez e harmonia. Uma pessoa de dezenove anos, com três meses de convivência, algo muito insuficiente para gerar segurança, estabilidade, maturidade, com o agravante das diferenças de idade, nesse momento, muito significativas.
No fundo, diante do seu texto, temos sinais de que o pai de se filho, precisa amadurecer, você precisa amadurecer, o rapaz de dezenove anos, precisa viver a juventude dele, antes de amadurecer decisão dessa importância.
Estarei a disposição para contribuir no amadurecimento de encaminhamentos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
