Toda vez que falo com meu padrasto ( pai e chefe no trabalho) sobre qualquer coisa, tenho que me distrair para não chorar, é um impulso instantâneo que não consigo evitar.
Fico me distraindo na minha mente, pensando “ verde azul amarelo e vermelho” enquanto ele fala, para não pensar em chorar.
Isso me deixa tão frustrada, não consigo conversar de nada com ele no trabalho e nem em casa( não converso muito de toda forma, em casa)
Só queria saber como faço.
Tive problemas com meu genitor após não ter tanto contato na infância, com meu padrasto hoje, só queria ser madura.
Já me machuquei fisicamente pela ausência paterna, na adolescência.
Hoje com 20 anos, sei que crio constantemente expectativas em cima dele, e quando me diz um oi diferente meio bravo ou algo assim, tenho que sair do ambiente para chorar longe dele.
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22 JUN 2024
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Olá Ana, tudo bem? Que bom que encontrou um lugar para desabafar, espero poder te ajudar!
Os traumas, muitas vezes, acabam refletindo em nosso corpo físico, seja em sintomas ou comportamentos. Pode ser que essa sua esquiva seja uma resposta do seu corpo tentando evitar algum sofrimento, como por exemplo o medo do abandono.
Não ache que você não está sendo madura somente por isso, seu desejo de mudar e capacidade de interpretar o que está acontecendo já são de uma grandeza enorme!
Lembre-se que você não está sozinha, busque conversar com amigos, familiares ou até mesmo profissionais, acredito que autoconhecimento irá te ajudar, e ele pode aparecer durante conversas e reflexões.
Espero que você fique bem, abraços!
26 JUN 2024
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Olá, Ana, primeiramente gostaria de te agradecer pela oportunidade de te ajudar.
Para você deixar de chorar você necessita deixar para trás o que é do passado; em seu relato, Ana, você demonstra ter consciência que a ausência de seu genitor na infância e posteriormente problemas com o mesmo podem ter uma relação com sua atual sensibilidade emocional junto ao seu padrasto; agora é buscarmos compreender que relações afetivas foram sendo tecidas no seu íntimo para que as lágrimas hoje simbolizem um mal-estar ainda pouco assimilado. Fica então aqui meu convite, Ana, para que inicie o processo de psicoterapia, pois é nele que encontramos o espaço e tempo para dar continuidade ao seu trabalho de autoconhecimento e cura.
Fico à disposição, realizo atendimento on-line.
Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques - CRP 05/62038
24 JUN 2024
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Ana, primeiramente, quero reconhecer a sua coragem por compartilhar uma situação tão íntima e delicada. O que você está enfrentando é algo que muitas pessoas podem compreender, mas nem todos têm a coragem de falar sobre isso. Sua franqueza é um grande passo na direção certa.
Chorar é uma resposta natural e humana às emoções, e não há nada de errado nisso. No entanto, entendo que você deseja controlar essa reação para conseguir se comunicar de forma mais eficaz com seu padrasto.
É importante reconhecer que seu choro pode estar ligado a sentimentos mais profundos de frustração, tristeza ou até expectativas não atendidas. Tente identificar essas emoções e, se possível, escreva sobre elas. Isso pode te ajudar a entender melhor o que está acontecendo internamente.
Seja gentil consigo mesma. Você mencionou ter tido uma infância difícil e ainda carrega essas marcas. Reconhecer e aceitar que essas experiências moldaram suas respostas emocionais é fundamental. Lembre-se de que você está fazendo o melhor que pode.
Antes de conversar com seu padrasto, tente algumas técnicas de relaxamento como respiração profunda, meditação ou visualização de um lugar calmo. Isso pode te ajudar a reduzir a ansiedade e a sensação de necessidade de chorar.
Planeje suas conversas com antecedência. Pense no que você quer dizer e nos possíveis desdobramentos da conversa. Estar preparada pode te ajudar a se sentir mais segura e menos propensa a chorar.
Se você se sentir confortável, considere ter uma conversa franca com seu padrasto sobre como você se sente. Às vezes, as pessoas não têm noção do impacto que suas palavras ou ações podem ter. Explicar sua perspectiva pode criar um espaço de maior compreensão mútua.
A terapia pode ser uma ferramenta poderosa para explorar e entender suas emoções. Um psicólogo pode te ajudar a desenvolver estratégias específicas para lidar com suas reações emocionais e te apoiar nesse processo de crescimento pessoal.
Lembre-se, Ana, que você não está sozinha. O caminho para a maturidade emocional é um processo contínuo, e cada passo que você dá é significativo. Continue buscando apoio e cuidando de si mesma.
23 JUN 2024
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Oi Ana
Você está com dependencia emocional e precisa se curar disso.
Não foi necessariamente iniciada com seu genitor, porém aprofundou este problema agora com teu padrasto.
Faça Psicoterapia para resolver isso e te permitir ser a Ana que você quer.
Abraços
22 JUN 2024
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Oi Ana!
Imagino o quanto deve ser complicado e angustiante para você, essa vontade de chorar sempre que essas situações acontecem.
O importante é trabalhar essas emoções e ressignificar todas essas situações que você viveu na sua vida para que hoje elas não te afetem mais negativamente dessa maneira.
Chorar faz parte da vida, deixar fluir esse choro vai ser importante também para você. Esvaziar esse sentimento.
Isso tudo é um processo de autoconhecimento e transformação. E tenho certeza de que você tem as ferramentas para conseguir isso. Busque ajuda e transforme-se!
22 JUN 2024
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OI Ana! Grato por escrever. Certamente chorar, não é ruim, em si. Chorar quando vai conversar com padrasto, com as lembranças com o pai, considerando o agravante de misturarem papel (pai e chefe), mobiliza em você emoções que aparecem de forma automática, sem que você possa elaborar e amadurecer entendimento.
Fala com um de nós, psicólogos, para que possamos te ajudar a organizar entendimento mais amadurecido de tua história, temperado pelas vivências, aprendizados e maturações que você vem experimentando.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
22 JUN 2024
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Olá Amanda,
Imagino que nao deve estar sendo fácil para você, a figura paterna realmente te trás lembranças que você nao quer viver novamente.
Não quer dizer que você é imatura, você tem um sofrimento psicologico que precisa de acompanhamento. Também nao existe fórmula mágica, ou uma dica que vai solucionar os seus problemas, é necessário entender, expressar e aliviar esses sentimentos/pensamentos que são trazidos à tona quando esse tipo de situação ocorre, e isso deve ser feito em terapia.
Não hesite em procurar ajuda psicológica, vai te ajudar muito, mas o primeiro passo você já deu: entender que há algo a melhorar e vir procurar ajuda.
22 JUN 2024
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Oi Ana, como você está? Muitas vezes a ferida emocional da rejeição e do abandono é ativada em situações como essas, no seu inconsciente esse trauma ainda existe e reflete. É preciso muito trabalho interno, ajuda profissional para tratar as feridas emocionais, aprender autoregulação emocional e inteligência emocional, se quiser ajuda profissional conte comigo!