Minha mãe parece não ficar feliz com a minha felicidade, pois assim que começo a conhecer um rapaz e ficar animada ela logo se desanima... Mostra desinteressada em saber das coisas que conto sobre o rapaz.
Agora quando começa a dar errado ela fica querendo saber tudo o que aconteceu, se mostra mais animada em casa.
Eu percebo que ela tem receio de eu sair de casa, mesmo eu já tendo 30 anos.
Agora começo a pensar que eu não deveria mais contar muito minhas coisas para minha mãe, deveria só contar as coisas menos importante, já que eu percebi que ela não torce para minha felicidade.
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21 MAR 2022
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Caso os ressentimentos da filha encontrem eco na mãe, a situação se torna um círculo vicioso de exigências, reivindicações e decepções. É nesse contexto de devastação que se inserem as batalhas e guerras tão frequentes na relação entre a filha e a mãe.
Uma reflexão importantíssima diante suas colocações: o que VOCÊ quer para sua vida? Como você percebe que essas questões tem afetado sua vida, nas mais variadas áreas, no dia a dia? O que você espera construir a partir disso?
Friso aqui o "você" pois, mesmo se tratando da pessoa que te deu a vida, é você quem sente os impactos e está 100% do tempo presente em sua vida, sentindo o que tudo isso te causa. Sua mãe, pensando ou agindo como descreveu, tem sua própria conduta e percepção. A maturidade consiste em perceber, pensar, sentir e agir segundo seus valores e propósitos, independente do que acontece ao seu redor ou como outras pessoas percebem as mesmas situações.
A chave da mudança que você quer para sua vida está em si mesma, naquilo que você faz com o que te acontece. Porque afinal, muito do que te acontece independe sua vontade. então que tal olhar e se focar naquilo que você tem controle? SUAS ações, pensamentos, escolhas e condutas a partir daí.
Espero ter servido de inspiração!
Caso queira ou precise de ajuda com isso, conte comigo ;)
Milly pq vc acredita nisso? Q sua mãe não quer sua felicidade. Pode ser que ela tenha receio de ficar sozinha sim. Mas isso pode ser um motivo de vcs juntas tentarem se entender. Faça terapia.
Sou Monica psicóloga
Olá Milly,
O comportamento da sua mãe, me parece é totalmente voltado para o ciúmes. É o medo de te perder para outra pessoa, como se você fosse feliz só ao lado dela. É importante encontrar momentos para falar sobre a relação de vocês. Dizer pra ela que mesmo indo morar sozinha ou morar com outra pessoa, ela não estará te perdendo. Acredito que essas conversas pode tranquilizá-la sobre os medos que ela criou.
Caso queira se aprofundar nesse assunto, estou a disposição.
Um abraço.
Rute Martins - Psicóloga Clinica
Milly
Sua mãe não tem que ficar feliz ou não, a respeito de voce.
Ela tem seus próprios problemas para resolver. E voce tem os seus.
Voce não nasceu para esperar apoio para a tua realização. Nasceu para se realizar e conquistar o seu espaço, mesmo que todos fiquem contra. Ela já demonstrou amor e carinho, serviu de mãe para voce, te cuidou, te alimentou, está te sustentando já há 30 anos... o que mais espera dela? Tuas conquistas são tuas conquistas e não espere aplausos, nem qualquer demonstração.
Voce demonstra estar insegura, desconfiada de voce mesma, precisa ajustar isso,
Precisa fazer Terapia.
Olá Milly! Que bom que você escreveu. Você está enganada; sua mãe quer muito o sem bem. Há aspectos a analisar. Muito provavelmente, pela vivência, sua mãe age cautelosamente até conhecer melhor a pessoa. Agindo com cautela, não fica a vontade, espontânea, segura. Isso é traço básico de proteção social inicial das pessoas. Ele (rapaz) por sua vez precisa vivenciar a mesma precaução. Então, mutuamente, pacerão mais inadequados do podem ser, posto não agirem com originalidade e espontaneidade. Sem dúvida você também. Certamente uma mãe acostumada contar sempre com uma companhia/filha de trinta anos, fica desconfortável com a hipótese de modificação desse panorama. De outro lado, você saindo de casa, uma função muito signficativa para ela, deixará de aconter com intensidade e maior controle: ajudar filha a lidar com a vida. A autonomia do filho é uma construção que é idelizada pelos pais, mas é também a redução da importância desses mesmos pais, é desconforto pelo gradativo afastamento. Aos trinta anos, as pessoas encontram-se em estado de emancipação gradativa: empregabilidade, aprimoramentos para o trabalho, casa, casamento, filhos, círculo autônomos de conhecidos, colegas e alguns raros amigos, valores sociais próprios. Não descarte a vivência e a energia amorosa que a tua mãe dispende em busca do que ela acredita melhor para você. O que você acredita melhor para você é diferente do que ela acredita, mas é recomendável que contenha análise criteriosa do que ela acredita.
Será enriquecedor você passar por uma caminhada científica com um de nós, psicólogos.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos - atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Mascare-se! Ainda é preciso precaução. Mantenha proximidade afetiva com distanciamento físico.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá
É preciso avaliar com mais calma porque ela pode ter formas diferentes de mostrar preocupação. Mas se você sente que ela não torce por ti, acho que cabe expor esse sentimento a ela e ver como ela enxerga a situação. Assim podemos ter uma troca de percepções e corrigir aquelas que não foram muito acertadas.
Sugiro um processo de terapia para que você consiga estar acompanhada de um profissional que te ajude nessa tarefa delicada.
Boa noite Milly
Acredito pelo que escreve que não é porque quer te ver infeliz mas o medo de ficar sozinha pode se sobressair nas atitudes dela.
Tente conversar mais com ela no sentido de mostrar que mesmo que esteja com uma pessoa a ama muito e sempre terá em sua vida tempo para ela.
Psicologa Andreia Maria Duarte de Oliveira
