Acredito que minha mãe seha possessiva. O que fazer?

Feita por >marcia · 17 mar 2016 Terapia familiar

Tenho 41 anos, divorciada, não tenho filhos. Noiva atualmente. Resumindo, todos esses anos com minha mãe. Acredito que seja não só possessiva, mas egoísta, controladora e malandra. No meu 1º casamento meu ela que chegou atrasada. Como eu nunca tive condições de ter casa própria ou pagar aluguel, tive que morar na casa abaixo, então todos os dias em casa, não fazia comida porque não queria mesmo, queria que eu ficasse chamando ela. Ela ficou 3 dias sem comer e quando chamei a reação foi de uma pessoa morta de fome comia desesperadamente. Pegava o prato do meu irmão para esquenta na minha casa, entrava sem pedir licença. Meu ex-marido pegou raiva dela. E ela? Sempre se fazendo de coitada, agindo de um jeito para fazer a pessoa se sentir culpada(o) ainda e com remorso. Sempre foi assim. Até que por diversos outros fatores, houve o divórcio, não só por isso, mas coisas que não vem ao caso. Eu passei a enxergar as atitudes dela, pois apareceu um pretendente bem sucedido e ela começou a falar um monte de coisas que não tinha necessidade. O cara sumiu no dia seguinte e não voltou mais. Porém, desculpe a expressão, quando era um pé rapado, feio, sem futuro, ela ou finge para disfarçar não sei dizer, mas fica sorrindo fala para dar uma chance. Enfim, o que me interessava ela afugentava, quando não ela torcia, acredito que por ter a segurança que não iria dar certo mesmo. Reclama de tudo. Reclama q não falo nada para ela, não converso sobre minha vida com ela, que saio sem ela. Tudo que fala ela espalha, fofoca aumenta, inventa e sobre sair, fica de olho se vou gastar. Quando vê que eu gostei de algo, começa a colocar obstáculos para eu não gastar. Reclama de tudo, de um capuccino que é caro mesmo, mas convenhamos, para uma velha que tem renda de R$ 3 mil por mês, deve ser pra infernizar mesmo. Ajuda todo mundo sem reclamar, tem um bom coração, me ajuda também, mas, sinceramente? Às vezes tenho a impressão de que ela gosta mesmo de me ver infeliz, pois quando me vê feliz, as coisas dando certo demais, ela começa a ficar incomodada. Aí ela me sufoca mesmo, reclama mesmo. E agora q estou noiva, graças a Deus o cara é de Deus e falou na cara dela que ninguém vai fazer ele desistir de mim, ela calada tava calada. Agora se faz de esquecida, tudo não consigo, eu finjo que nem ouvi e ela vai e resolve. Tá sempre querendo ficar dependente, agora deu pra ir comigo na igreja e até dentro da igreja reclama. Mas a senha do banco nunca esquece, o dia do reajusta de alguém ela nunca esquece, ou o dia de receber de alguém que deve para ela. Parece que ela tem prazer de me ver dependente. Até emprego, quando é algo que vai me fazer crescer e chega a nem dar certo é porquê não tinha que ser são as palavras dela. Mas quando é um emprego sem futuro e que pode me fazer ficar dependente dela, ela até coloca Deus no meio dizendo que talvez ele tenha colocado eu lá para levantar a empresa.

Ela compromete as pessoas. Às vezes tem coisas que ao falar podem gerar confusão, aí ela joga indireta que seria mais fácil falar na cara logo. É normal uma mãe ficar observando de vez em quando uma filha se trocar? Eu tranco a porta do porta do banheiro porque ela abre para perguntar se eu quero comer isso ou aquilo. É normal pegar uma blusa nova minha e colocar no saquinho e guardar na gaveta dela com a desculpa que pode amarelar? É normal, eu estando noiva um outro cara,ela falar de outros cara que me olham?

Obrigada pela atenção, pois estou revoltada com essas atitudes mesquinhas, egoístas. Não sei mais o que fazer, pois nem emprego eu estou conseguindo para poder levar a minha vida, morar sozinha.

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A melhor resposta 18 MAR 2016

Oi Marcia, percebe-se que essa questão vem se desenvolvendo a muitos anos. Não existe respostas precisas para essa situação, o que pode e deve ser feito é procurar um profissinal de psicologia (se você está sem condições financeiras, busque faculdades ou locais que façam a atendem a preço social ou de graça). Poderia ser feito uma psicoterapia individual ou familiar, investigando e adequando mudanças de pensamnetos e comportamentos, tando de você, quanto de sua mãe.
De imedianto, procure respeitar o limite, ideias e comportamentos dela sem julgar, evite debater, ou expor questões que causem conflito. Do mesmo jeito que você tem suas angustias, medos e afições; ela também tem. Tenha calma e procure ajuda de um profissional. Desde já, agradeço por confiar e expor sua siatuaçao. Abraços. Maria Elice.

Consultório de Psicologia VitaleSer Psicólogo em Brasília

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27 OUT 2016

Todos têm potencial inexplorado!

Atendimento e acompanhamento psicológico.
Destinado a todo aquele que:
* necessita de diagnóstico quanto ao nível de alterações no comportamento, na personalidade e na cognição, bem como o nível de gravidade de determinadas lesões cerebrais e transtornos de aprendizagem; 

* deseja identificar potencialidade e dificuldades cognitivas;

* busque expressar seus conflitos e dificuldades, ultrapassar os obstáculos que o impedem de integrar-se e adaptar-se adequadamente ao meio social;

* busque otimizar desempenhos em concursos, provas e processos seletivos.


Atenciosamente,
Aline M S De Coster.

Aline De Coster Psicólogo em Rio de Janeiro

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24 MAR 2016

Oi Marcia! Imagino o quanto seja difícil o convívio com sua mãe, porém acredito que você deve tomar responsabilidade a respeito de suas insatisfações e, mesmo que desagrade ela, adote uma atitude mais enérgica. Mostre a ela seu descontentamento, tranque as portas, mantenha seus gastos em sigilo e tente não se deixar afetar pelo vitimismo dela. Costumo ser muito franca com meus pacientes, com você faço o mesmo. Não vai ser fácil. Uma vida inteira de convívio não muda de uma hora pra outra, mas acredito que o peso que você carrega nas intromissões dela, aos poucos pode ser aliviado caso você mude sua atitude, pois esperar por ela não seria uma boa ideia. Buscar um(a) psicólogo(a) com certeza pode te ajudar a perceber quais atitudes dão abertura para que sua mãe se intrometa, e o que fazer para mudar o que deve ser mudado. Sempre levando em consideração aquilo que você deseja, pois se estamos insatisfeitas com algo que acontece, o primeiro passo é tomar atitudes diárias rumo a uma transformação maior. Espero ter ajudado, muita força pra você e toda sorte.

Eduarda Paz Psicanalista Psicólogo em Brusque

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21 MAR 2016

ola marcia!!!! saudaçoes!!!!!procure um psicologo para que vc possa retomar sua vida e se libertar de suas dependencias afetivas,ok? sou sandra elena carosio-psicologa-sexologa- hipnologa

Sandra Elena Carosio Psicólogo em São José do Rio Preto

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21 MAR 2016

Olá Márcia, boa noite! Imagino a angústia e sufocamento que está passando e, o quanto este fardo pesado precisa ser colocado para fora. Sua fala é explicativa e há vários pontos que podem ser trabalhados nesta relação, por mais que você queira distância e fugir de sua moradia, levando sua vida sozinha, fato que não resolveria o problema. Entendo o quanto esteja desorientada com este vínculo, pois há também a imagem do ser-mãe como sagrado, ter pensamentos que não a aceite é extremamente conflitante. Como querer distante alguém que a gerou e criou, muitas das vezes ensinou a ser quem você é? Compreende que estamos pensando em apenas um ponto de sua fala é que muitas coisas precisam ser trabalhadas? Há muito o que ser conversado sobre esses 41 anos, acredito que a questão não seja "o que fazer com uma mãe possessiva" mas sim "o que fazer com os pensamentos que tenho sobre uma mãe possessiva", pois você apenas gostaria que fosse diferente e não sendo, prefere a distância. Espero ter ajudado e que busque um psicólogo para dar início a uma psicoterapia, vai te ajudar a se conhecer melhor e trabalhar com questões mesquinhas que te irritam tanto. Não há o que se desculpar, estou a disposição

Clínica de Psicologia Márcio Ferreira Psicólogo em Ribeirão Preto

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21 MAR 2016

Olá Márcia
Seu relato demonstra vários fatos que estão lhe encomodando. Porém uma coisa e a sua mãe e o modo como ela vê o mundo e a você. Outro coisa a interpretação que vc faz do mundo e dela. O processo terapêutico neste caso seria para você analisar estas questões que no dia a dia lhe tiram do eixo. Desse modo e necessário lhe fornecer instrumentos para lidar com este cenário minimizando os fatores estressadas por vc relatado. O ideal seria que ambas ..vc e sua mãe pudessem frequentar a terapia. Abracos

CogniAção Terapia Cognitivo-Comportamental Psicólogo em Florianópolis

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20 MAR 2016

Boa noite, Marcia. Você necessita se independizar da sua mãe, e pra isso necessita de um trabalho psicoterapêutico. Procure um psicólogo na sua região para começar logo seu tratamento. O processo psicoterápico, vai ajuda-la e impulsionar sua vida de uma forma mais satisfatória. Por mais que sua mãe seja dependente ou possessiva você precisa encontrar o seu caminho do seu jeito. Att. Anna Estanislau

Anna de Lima Estanislau Psicólogo em Florianópolis

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18 MAR 2016

Márcia, o caso que você colocou é muito mais complexo do que parece.
É importante que você consiga trabalhar a sua própria independência a fim de conseguir driblar as condições que são impostas pra você.
Uma vez identificadas as atitudes chaves, é preciso saber atuar sobre elas de forma coerente e precisa. Para tal, você precisa estar forte e esclarecida.
O caminho é longo, estreito e sinuoso. É necessário muito autoconhecimento e trabalho para dar conta desta situação.
Força!

Mariana C. Sorgan Psicólogo em São Paulo

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18 MAR 2016

Ola Márcia, pela sua narrativa longa percebe-se o quanto você está chateada com a sua mãe, porém não espere que ela mude. Você em sua fala aponta vários problemas no comportamento de sua mãe, percebe que quem tem que mudar é você que está sofrendo essa situação, por isso, seria bom procurar ajuda psicológica para trabalhar essas e outras questões em sua vida.
Atenciosamente a Psicóloga Ussénade.

Ussénade Maria de Oliveira Psicólogo em Recife

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18 MAR 2016

Olá Marcia! Parece que essa situação com sua mãe vem de muito tempo. No seu relato me pareceu que o que é particular seu sempre se mistura com o que é dela, não tendo sua própria liberdade. Às vezes por mais que seja difícil no momento é preciso colocar alguns limites para que você consiga sustentar seu desejo (No trabalho, nos costumes de casa, nos seus relacionamentos, na suas saídas). Sugiro que você procure um psicólogo ou um psicanalista para que você entenda melhor essas questões, ou ainda, consiga ir na direção do que você quer realmente. Este profissional irá te auxiliar nessas questões como também em outras fora da esfera familiar. Estou à disposição!

Jéssica Chaer Caiado Psicólogo em Brasília

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17 MAR 2016

Márcia, parabéns por esta iniciativa de procurar ajuda! Este é um ponto muito importante para trabalhar suas questões e conhecer-se. Assim, é importante que você procure um Psicólogo para iniciar um processo terapêutico em sua cidade. Para conseguir realizar um processo de autoconhecimento e com isso, ter a percepção das fronteiras de contato que te façam depender e as fronteiras que de façam se desprenderem, através do conhecimento dos limites, percepções de valores, expectativas... Pelo que você conta, sua relação com sua mãe sempre foi conturbada, contudo me parece que você tem um bom entendimento da situação que passa com a sua mãe, seus ajustamentos confortáveis e desconfortáveis para você. Neste cenário, acredito ser importante tentar conversar e expor seus sentimentos para ela, tentando assim fazer com que ela compreenda que tais atitudes estão te prejudicando emocionalmente. Para abandonar a dependência é necessário identificar em que áreas da sua vida ela se faz presente e de que forma, comprometendo e causando conflitos em suas relações. Serão várias situações no dia a dia que precisarão ser elaboradas de acordo com a sua forma de lidar, ver, sentir e ser. Estou à sua disposição, caso precise de acompanhamento psicológico ou para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida

Danielle de Almeida Psicólogo em Rio de Janeiro

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