Vamos falar sobre pânico

Todos os seres humanos sentem ansiedade em algum grau ,entretando no caso de uma crise ou de um ataque de pânico, o sujeitos vivência como uma experiência aterrorizadora e terrivél.

25 AGO 2021 · Leitura: min.
Vamos falar sobre pânico

Todos os seres humanos sentem ansiedade em algum grau , entretanto no caso de uma crise ou de um ataque de pânico, a experiência é vivida de uma forma aterrorizadora, além dos sintomas fisicos, o individuo sente a sensação morte iminente por ataque cardíaco ou asfixia, perda do controle, etc.. o individuo também começa muitos pensamentos e medo de ter uma outra crise aumentando assim o seu medo e a ansiedade. Há pesquisas recentem que trazem a idade do início dos sintomas é entre o final da adolescência e o início da vida adulta, entre 17 e 25 anos, as mulheres apresentam taxas mais altas de transtorno de pânico do que os homens, na proporção de 2:1.

Principais caracteristcas.

  • Atenção aumentada ou hipervigilância para certas sensações físicas ou mentais;
  • Ativação de esquemas fisiológicos ou esquemas de ameaça mental
  • Interpretação errônea catastrófica de sintomas físicos como indicadores de uma ameaça terrível iminente ao indivíduo;
  • Intensificação adicional dos sintomas físicos da ansiedade;
  • Perda da capacidade de reavaliar os sintomas de maneira mais realista;
  • Confiança na evitação e busca de segurança para reduzir a ansiedade elevada e terminar o episódio de pânico.

Os critérios diagnósticos para o transtorno do pânico se referem aos sintomas:

A: Ataque de pânico recorrentes e inesperados, ocorrendo de quatro (ou mais) dos seguintes sintomas:

1- palpitações, coração acelerado, taquicardia.

2- sudorese;

3- tremores ou abalos;

4- sensação de falta de ar ou sufoca mento;

5- sensação de asfixia;

6- Dor ou desconforto torácico;

7- náusea ou desconforto abdominal;

8- sensação de tontura, instabilidade, vertigem, ou desmaio;

9- calafrios ou ondas de calor;

10- anestesia ou sensação de formigamento;

11- sensação de irrealidade ou sensação estar distanciado de si mesmo;

12- medo de perder o controle ou "enlouquecer";

13- medo de morrer

A frequência ou gravidade dos ataques de pânico variam de forma considerável, podem durar: meses com frequência de 2 vezes na semana; pequenos surtos todos os dias separados por semanas; meses sem ataques ou ataques menos frequentes (por exemplo, dois por mês) durando anos. Algumas principais hipóteses são descritas nos estudos sobre transtorno do pânico, são hipóteses biológicas: genética; neurotransmissores envolvidos na base neuromoduladora do pânico; hipóteses de base psicológica, como temperamento, vulnerabilidade psicológica, alta consciência e sensibilidade a ansiedade; e o fator "injustificável" do ataque de pânico.

No tratamento do transtorno do pânico o paciente, busca compreender o medo das sensações físicas, evitações e as estratégias de segurança – desvios para não enfrentar o medo, por exemplo: carregar ansiolíticos, leques, sentar perto de saídas. Trata-se de eliminar padrões desadaptativos de funcionamento cognitivo (distorções cognitivas, manejo de ansiedade) e comportamental (promover os exercícios de exposição com dessensibilização sistemática). O manejo do tipo de medicação, em qualquer fase do tratamento, depende da conduta clínica adotada pelo médico responsável.

Referências:

LEAHY, R. Técnicas de Terapia Cognitivo Comportamental: Manual do terapeuta. Robert Leahy. Porto Alegre: Artmed, 2006.

RANGÉ, B. Terapias Cognitivo-Comportamentais. Um diálogo com a psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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