Notas sobre a síndrome do pânico
Encontramos algumas formas de padecimentos físicos e psíquicos dentro da psicopatologia na atualidade, a saber: bulimia, anorexia, depressão, toxicomanias, psicossomatização, pânico, etc.
A síndrome do pânico ou transtorno do pânico, por exemplo, surge de um acesso de estado afetivo extremo de angústia no qual a pessoa não consegue se manter psiquicamente e fisicamente bem; surge um medo gigantesco e por vezes insensato.
Essa doença diz respeito a ataques de ansiedade grave que são recorrentes, acontecendo imprevisivelmente e em indeterminadas situações. Costa e Queiroz (2011) afirmam que alguns sintomas físicos estão inclusos nesses ataques, como distúrbios cardiorrespiratórios, calafrios, sudorese, tremores, dores abdominais, vertigem, náusea, desmaios, parestesia (sensação anormal e desagradável sobre a pele que assume diversas formas), situações que impulsionam os sujeitos a terem medo excessivo de morrer, de enlouquecer e perder o controle da situação.
Para além desses sintomas temos também, a pressão na cabeça, fraqueza nas pernas, vontade de urinar frequente, medo de viajar, dirigir, ir a lugares com muitas pessoas. O interessante e alarmante é que esses sintomas avançam abruptamente podendo alcançar o pico em 10 minutos, tendo duração média de 5 a 30 minutos que posteriormente desaparecem gradualmente.
Quando uma pessoa encontra-se em uma situação de perigo que para ela é internamente instalada e totalmente insuportável, o sujeito se percebe em uma situação de ausência de ajuda (desamparo).
"O pânico diz respeito à angústia despertada pelo desabamento da ilusão de um ideal protetor onipotente, que garantia a estabilidade do mundo psíquico organizado longe de incertezas, da falta de garantias e de indefinições" (Menezes, 2005).
Se você tem alguns sintomas semelhantes ao citado, não consegue administrar bem algumas situações, tem medo de morrer constantemente, e preocupação recorrente de ter outro ataque de pânico, talvez estejamos falando da síndrome do pânico.
Geralmente após essas crises, a pessoa se sente envergonhado, infeliz, cansado, ansioso, mas não se assuste há tratamento! Procure um psicólogo, pois quanto mais cedo procurar ajuda será melhor para a estabilização da doença.
Foto: por Alessandra (Flickr)
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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