Sua vida vale ouro

Conteúdo informativo sobre suicídio, como reconhecer a ideação, as tentativas e os sinais que as pessoas demonstram e dicas para poder ajudar alguém.

20 MAI 2018 · Última alteração: 22 MAI 2018 · Leitura: min.
Sua vida vale ouro

Entenda como você pode estar ajudando...

Casos de suicídio acontecem o tempo todo, geralmente só ficamos sabendo quando ocorrem em artistas e celebridades ou quando infelizmente é com alguém próximo de nós. É preciso que falemos mais sobre isso, não precisamos esperar o Setembro Amarelo (mês de prevenção ao suicídio), manchetes em jornais, filmes e séries de TV para começarmos a discutir sobre o tema, o suicídio não pode mais ser um Tabu. É preciso que nossa sociedade compreenda que o sofrimento alheio é sério e não devemos fazer pouco caso quando alguém nos relata seus problemas e sofrimentos, é preciso buscar por ajuda.

Trago agora algumas dimensões do suicídio no Brasil e no Mundo e como podemos ajudar de alguma forma.

Na faixa etária entre 15 e 35 anos, o suicídio está entre as três maiores causas de morte;Ao longo da vida, a cada 100 habitantes, 17 tem pensamentos suicidas, 5 tem um plano, 3 tentam o suicídio e 1 é atendimento em pronto-socorro.

Alguns fatores de risco ao suicídio: Transtornos mentais (depressão, ansiedade, transtornos de personalidade, fatores potencializados como depressão + uso de álcool e drogas.)

Sociodemográficos ( faixa etária de 15 a 35 anos e acima de 75 anos, isolamento social, desemprego, aposentados e solteiros ou separados).Fatores psicológicos (perdas recentes, dinâmica familiar conturbada, datas importantes).

Como posso ajudar alguém em risco de suicídio? Fique atento a frases como "eu estou cansado da vida" ou "não há mais razão para eu viver", ouça a pessoa com atenção e evite julgamentos. As pessoas que pensam sobre suicídio em geral falam sobre isso, porém não declaradamente, por isso a importância de estar atento em frases como as citadas a cima.

Alguns comportamentos que podem sinalizar ideações suicidas: mudança na personalidade, irritabilidade, pessimismo, depressão ou apatia;

Odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir sem valor ou com vergonha;

Desejo súbito de concluir os afazeres pessoais, organizar documentos, escrever um testamento, etc.;

Doença física crônica, limitante ou dolorosa;

Sentimentos de solidão, impotência, desesperança.

Fique atento aos seus amigos e familiares, não deixe que a única forma de aplacar o sofrimento seja a morte.

Agora você já sabe como ajudar alguém próximo.Busque a ajuda de profissionais de saúde, procure pelo Centro de Valorização da Vida - CVV caso queira conversar Fone 141.

Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde.

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Escrito por

Psicóloga Nadia Paula Vieira Amâncio

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