Sobre a depressão

A depressão gera sofrimentos e prejuízos à vida afetiva, familiar, profissional, escolar e social de modo geral, assim, requer atenção e ajuda profissional.

24 JUL 2017 · Última alteração: 25 JUL 2017 · Leitura: min.
Sobre a depressão

O "transtorno depressivo", considerado uma doença da atualidade, ao contrário do que parece, vem sendo pesquisado ao longo dos anos. Ele tem várias facetas e, portanto, é muito mais complexo que a tristeza momentânea.

A desinformação gera concepções equivocadas sobre a depressão, por exemplo: muitas pessoas pensam que ela é uma condição relacionada à atitude da pessoa, ou seja, que não é um problema real e pode ser superada com esforço pessoal ou com ocupação, mas dificilmente alguém consegue se desvencilhar de suas amarras ou controlar seus sintomas sem ajuda profissional.

É importante frisar que a falta de tratamento especializado (psicológico e/ou psiquiátrico) tende a agravar o quadro, portanto é fundamental buscar ajuda especializada.

Quais são os sintomas da depressão?

A depressão pode ser leve, moderada ou grave e não deve ser atribuída ao efeito fisiológico pelo uso de substâncias ou a alguma condição de saúde. Os episódios sintomáticos variam de pessoa para pessoa, podem ser mais ou menos frequentes e demorar mais ou menos tempo para passar.

Os sintomas mais comuns são: humor deprimido ou perda de interesse ou prazer.

A ocorrência de cinco ou mais dos nove sintomas a seguir, presentes por no mínimo duas semanas, na maior parte do dia, quase todos os dias aponta para o quadro depressivo:

1. Humor depressivo (sensação de vazio, desesperança, dificuldade de planejar o futuro ou choro excessivo). Em crianças ou adolescentes, o humor pode ser irritável;

2. Marcante desinteresse ou perda de prazer em todas as atividades ou na maioria delas;

3. Perda ou ganho significativo de peso sem motivo aparente ou dieta, ou ainda, redução ou aumento de apetite. Em crianças pode ocorrer insucesso em obter ganho de peso;

4. Insônia ou hipersonia (excesso de sono);

5. Agitação ou lentidão psicomotora (também observáveis por outras pessoas);

6. Fadiga (cansaço fácil) ou redução de energia;

7. Sentimento de inutilidade ou excesso de culpa.

8. Capacidade reduzida para pensar, se concentrar ou tomar decisões;

9. Pensamento ou desejo de morte, ou ainda, pensamento suicida, plano ou tentativa.

O tratamento psicológico atua sobre a afetividade, cognição e comportamento, promove autoconhecimento, alívio emocional, vínculo ao tratamento médico, auxílio no processo de reorganização psíquica e contribui para a cura ou controle dos sintomas.

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Escrito por

Regiane da Silva

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