Como fazer as escolhas certas na adolescência
Hoje gostaria de conversar com você, querido adolescente. Como estabelecer escolhas de forma equilibrada e útil para si mesmo e seu semelhante. Vamos descobrir?
O período de vida entre os 13 e 20 anos de idade é comumente conhecido como a fase da adolescência. Para a neurociência, que lida com o desenvolvimento das capacidades cerebrais este período é mais longo e se estende dos 13 aos 25 anos de idade. Isso, mesmo. Muitos já estão formados, já trabalham e ainda estão nesta fase da vida. Curioso, não?
Nesse caminho de amadurecimento das funcionalidades cerebrais, cognitivas, fisiológicas, hormonais e emocionais, o corpo e a mente passam a responder aos estímulos externos e internos com sensibilidade, impulsividade e operatividade. É um turbilhão de emoções e novas experiências.
Por isso, compreende-se que nessa fase de vida, o adolescente esteja imerso em diversas situações novas e que tenha que fazer inúmeras escolhas, tais como: a profissional, a de identidade, opção sexual, etc. Todas essas decisões são importantes e dizem muito a respeito da autonomia e protagonismo que desejam ter em outras etapas da vida.
Sendo assim, faço a você, a mesma pergunta feita pelo filósofo grego Sócrates em sua época: "Conhece-te a ti mesmo?". Parece filosófico demais? Permita-me explicar melhor.
O amadurecer
Quando conhecemos a nossa história matriz (história familiar) e identificamos os valores que daquela relação surgem, compreendemos que temos autonomia para traçar nosso próprio caminho. Isso signfica que você, caro adolescente, tem em suas mãos o poder de fazer diferente dos seus pais (se este for o seu desejo), se respeitando e se responsabilizando pelas escolhas que, fatalmente, trarão consequências e perdas.
Assim, você aprenderá que em cada fase da vida surgem dilemas e situações. E que é preciso lidar com elas, seja através da adequação da comunicação, do equilíbrio emocional ou do autocuidado.
Ser maduro, ser "gente grande" é ser agente ativo em sua própria vida, lidando com as frustrações e vulnerabilidades, pedindo ajuda quando precisa ou não saber o que fazer. De maneira coerente com a realidade, e não reagindo no Ideal (fantasias) tão prórpio da infância e da adolescência.
Espero que você entenda que as melhores escolhas são aquelas que trazem um sentido de vida, que impacta em você com memórias positivas e que reflete, também positivamente, nos grupos sociais que frequenta.
Dessa forma, reflita antes de fazer suas escolhas, respeite o seu tempo, peça ajuda de pessoas que são seus referências, que trazem conforto e intimidade. E caso necessite, busque um profissional qualificado que guie você rumo ao lugar desejado.
Forte abraço.
Por Sara Rodrigues, psicóloga inscrita no Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco
Fotos: MundoPsicologo.com
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