Ansiedade de separação na infância: saiba como buscar ajuda

Crianças com ansiedade de separação podem, por exemplo, ser incapazes de ficar em um quarto sozinhas. Além disso, têm um comportamento muito apegado à pessoa de forte vínculo afetivo.

2 MAI 2019 · Leitura: min.
Ansiedade de separação na infância: saiba como buscar ajuda

A ansiedade de separação é um transtorno que afeta crianças e adolescentes. Ela é caracterizado, principalmente, por uma reação anormal diante da separação de um ente próximo. As crianças com ansiedade de separação podem ser incapazes de permanecer em um quarto sozinhas, podem exibir um comportamento muito apegado à pessoa de forte vínculo afetivo (normalmente a mãe), costumam andar juntos como uma sombra atrás dos pais, não só fora do lar como até por toda a própria casa, e sofrem muito diante da possibilidade de ficarem separadas e sozinhas.

Sintomas de ansiedade são relativamente comuns em crianças e adolescentes, e a ansiedade patológica, incluindo a ansiedade de separação na infância é um problema clínico frequente nesta faixa etária. Por estas razões, todos os profissionais que lidam com crianças e adolescentes devem estar conscientizados sobre as possíveis manifestações de ansiedade nesta faixa etária.

Esse apelo é especialmente dirigido aos pediatras, inegavelmente os primeiros a tomarem contato com a criança ansiosa e os principais responsáveis pela falta de tratamento da ansiedade nesses pacientes. Infelizmente, muitos profissionais da área de saúde não são capazes (normalmente por ignorarem) de recomendar o tratamento correto, prolongando o sofrimento da criança e de quem convive com ela. 

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O problema fica mais grave na medida em que as famílias jamais contestam a conduta do pediatra de seus filhos e, quando eles acham que criança não deve tomar nenhum medicamento psiquiátrico, o assunto está definitivamente encerrado.

As diretrizes a seguir podem auxiliar os pediatras ou médico da família médicos a determinar se há justificativa para um encaminhamento para serviço de saúde mental:

  1. A criança apresenta sintomas que excedem o que seria esperado no desenvolvimento;
  2. A ansiedade cria comprometimento significativo em alguma área das funções da criança
  3. Os sintomas de ansiedade persistem por um tempo inadequado;

Os transtornos de ansiedade podem ser debilitantes para crianças e adolescentes. São também muito estressantes para as famílias que, na maioria das vezes, não sabem como reagir e ajudar. Além disso, eles podem comprometer significativamente o desenvolvimento e o equilíbrio emociona da pessoa. Por isso, o tratamento rápido e apropriado pode ser efetivo em aliviar os sintomas e ajudar o jovem a retornar à função normal.

Por Soraya Pinto, psicóloga inscrita no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro 

Fotos: MundoPsicologos.com

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