Tenho 22 anos e estou extremamente preocupado pelo fato de nunca ter namorado!

Feita por >Gustavo H. · 21 fev 2024 Abordagem psicológica

Como dito acima, tenho 22 anos, e nunca namorei, na verdade, nem sequer tive quaisquer relação como beijos ou algo a mais com uma pessoa, e isso vem me preocupando recentemente de uma forma avassaladora. Eu sempre "sonhei acordado" em relação a um possível namoro que eu teria desde meus 10 anos de idade talvez, na adolescência era a mesma coisa, passei essa fase inteira imaginando que o momento estaria próximo de chegar, o momento de eu conhecer alguém e finalmente tudo aquilo que eu pensava e sonhava se concretizar, mas o tempo passou, e cá estou com meus recentes 22 anos. Por ser uma pessoa que sempre busca se melhorar pessoalmente, valorizar as pessoas, julgar menos alguém e tentar entender o lado dela, não ser alguém que curte ir pra baladas, por ser mais caseiro (não sair para lugares públicos ou evitar ao máximo), não beber e nem fumar, gostar do simples e por mais estranho e exagerado que pareça, preferir a companhia de uma garota para conversar (criar conexão) do que necessariamente para relações, eu me vejo em um cenário do qual não consigo aceitar e ver que todos namoram (até mesmo aqueles com padrões mais imaturos e hostis com suas companheiras) menos eu, e tipo, eu de verdade sinto as vezes que será assim, que eu terminarei sem ninguém, que talvez nos "planos" de deus (pra quem for religioso) esse seja o caminho que ele escolheu pra mim. Sempre penso comigo "bom, se não aconteceu agora, não vai acontecer mais... Pois se fosse para acontecer, já teria acontecido há tempos" e talvez eu não esteja errado, não sei... A questão é, porque me sinto assim? Porque não consigo focar na minha vida profissional, nos cursos que quero fazer, na academia que faço diariamente, e mesmo que todas essas coisas estejam "ok", porque sinto falta disso ainda? Como posso sentir falta de algo que nunca vivi? Recorrentemente penso que morrerei cedo e não chegarei aos meus 30, 40 anos, e isso só me causa mais desespero por pensar que minha fase dos 20 anos está "indo embora" e eu nem sequer saberei como é ter vivido isso, como é ter estado com alguém em minha juventude. Não sei o que fazer para controlar isso, não sei o que pode ser isso, não sei se tô certo, e não sei se tô errado, sempre que tento flertar com uma garota, o flirt funciona, mas nunca vai nada pra frente, e a pessoa mais recente da qual tentei levar as coisas a frente (a mais próxima de todas inclusive), basicamente me gerou uma ansiedade enorme ao sempre em todos os finais de semana, me fazer esperar por um encontro novo e isso nunca acontecer por ela não estar interessada de fato em me ver, mesmo que eu tentasse inúmeras vezes (vale mencionar que meu primeiro encontro com ela... Se é que posso chamar aquilo de "encontro", do qual nem beijo rolou, foi um desastre completo e que manchou a imagem de um encontro com alguém, sei lá, acho que devo ter pegado um certo trauma talvez, até porque essa foi a primeira vez que me encontrei com uma garota pessoalmente... Aos 22 anos, e que nem sequer rolou contato físico a não ser um abraço seco de "oi" e um desastroso beijo na bochecha de "tchau" que foi seguido de uma discussão entre nós dois mais tarde pela experiência detestável que passamos), quando reconheci que só estava perdendo meu tempo, acabei encerrando as coisas entre nós e perdemos o contato há pouco tempo, mesmo que isso me alivie sabendo que minha saúde mental possa melhorar sem a presença desinteressante dela perante mim, me incomoda muito mais agora, pois a todo momento estou olhando para os lados e vendo inúmeros casais felizes, poucos dos amigos que tenho (basicamente apenas um amigo) namorando e não frequentando mais aqui em casa... Em resumo, estou me tornando visivelmente solitário e ainda tendo que enxergar a felicidade alheia dos demais em forma de demonstrações amorosas e afetivas, e isso me gera um gatilho enorme de inveja do qual confesso, muitas vezes, isso se torna um ódio passageiro dentro de mim, e não minto em dizer que já pensei em fazer mal com pessoas indiscriminadamente somente para "saciar" esse ódio que se instaurou dentro de mim devido a essa minha inveja, felizmente sempre me recomponho, mas tenho medo de até aonde vou aguentar esse "lado" da minha mente dizendo pra eu fazer essas coisas, me conformando sobre fazer uma besteira comigo mesmo já que nunca acharei alguém e que sempre estarei sozinho... Rodeado de familiares? Sim, mas e quando eles forem embora? O que vai ser de mim? Vou conseguir viver sozinho? Essa pergunta têm mais um tom de desabafo do que de pergunta mesmo, mas seria ótimo ouvir que alguém leu até aqui e deu a devida atenção.

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