Me sinto culpada, extremamente para baixo.

Feita por >Jujuba · 25 set 2023 Separação

Namorei durante 2.5 anos e depois casamos. Durante o namoro algumas vezes tentei terminar a relação sem sucesso porque ele na maioria das vezes me atacava dizendo que não podíamos terminar que era uma fase etc! Comecei a duvidar do que sentia por ele mas lá estava eu aceitando continuar mesmo diante dos fatos( algumas vezes ele falava que a minha roupa era isso e aquilo, debochava de mim junto da família e amigos) mas mesmo eu sabendo e vendo continuei la. Conheci outra pessoa, a gente começou a se relacionar mas não foi adiante afinal eu tinha um compromisso e nas vésperas do casamento eu disse para meu pai que eu não queria casar e expliquei os motivos aí ele falou um monte( que eu não podia terminar, que o meu namorado/noivo já tinha gasto muito dinheiro) e prontos casei.
Os primeiros meses passaram e ele continuava falando mal de mim do meu comportamento/atitudes com a família e eu sentia isso na pele. Sabe quando vc sabe que é motivo de chacota mas fazem de conta que não é nada? Eu super defendia e protegia ele perante os meus familiares mas não era o mesmo que ele fazia. Era desconfortante! ele é o mais novo de 3 irmãos (o pai já falecido) e a irmã mais velha que é muito "dona de si" e com boa condição financeira dava a entender que podia fazer, falar, e desfazer( isso se estendeu até na nossa relação de cunhadas) várias vezes me senti um lixo diante dela e meu marido nada fazia. Comecei a esfriar e preferia ficar quieta digerindo dentro de mim até que passasse. Das vezes que conversei com meu esposo sobre a forma que ele permitia ser tratada discutiamos e dava sempre a entender que tudo não tinha nexo e eu não tinha domínio do que estava falando. Eu chorava e acabava a conversa parecendo que estava tudo bem. Com o passar do tempo muitas vezes nas discussões eu terminava dizendo que ele tinha razão no que estava falando e que não precisávamos alongar porque era duro discutir com ele. Eu me sentia burra. Chegou o ponto de me dizer que eu estava acabando a comida de casa à toa sendo que não estava engravidando várias vezes. Eu expliquei que queria terminar a faculdade primeiro e depois ter filho mas era sempre motivo de algum comentário desdenhoso. Aquela pessoa que conheci durante o namoro reapareceu e depois de resistência fui me envolver com ele. Mas não me sentia a vontade e não quis continuar e ele começou a ameaçar-me e estava insuportável que contei ao meu marido que alguém me estava a ameaçar e era alguém com quem tive uma relação quando namorávamos. Obviamente houve aquela briga e desconforto ao longo dos dias mas depois passou. Brigas aqui e ali, ameaças verbais aqui e ali eu estava me sentindo tão perdida e comecei a me isolar do mundo. Ele não respeitava meus pais( não fazia questão de visitá-los ou reclamava quando eu pedisse que fossemos os ver) e eu nunca faltei ao respeito na família dele, aquilo me incomodava. O sexo era ocasional e ele bebia muito e por eu não beber aquilo me incomodava de tal modo que quando me tocasse nas noites depois da bebedeira minha tendência era fugir porque até o fato de eu falar ou pedir que fizesse com cuidado era motivo de briga. Eu estava no segundo ano de faculdade e casamento e conheci outra pessoa tornou-se mais do que tudo, um amigo. Me envolvi e mesmo que eu gostasse da paz e bons sentimentos que me trazia eu ainda tinha resistência e decidi que não queria continuar. A culpa estava sempre lá! Ele também era casado. Me coloquei na presença de Deus e segui a diante.
Continuei com o casamento, engravidei, tive complicações no primeiro trimestre e não tive paz. Ele não trabalhava desde que casamos, fazia alguns negócios, eu era a única que trabalhava. Durante a gestação eu continuei sendo dona casa a tempo inteiro sem uma secretária( até aí tudo bem). Nasceu minha filha e o pós parto foi o pior cenário da história mundial. Eu não tinha apoio dele, eu cuidava da criança sozinha, ele dormia noutro quarto, eu reassumi o posto de dona de casa a tempo inteiro com o fator mãe dessa vez. Fui duro, várias vezes chorei, perdi o emprego, parei a faculdade e agora a minha realidade era de mãe e dona de casa apenas. Procurava por ele sexualmente e era rejeitada. Eu me produzia e nada. Eu tinha que acordar cedo e colocar comida na mesa se não era motivo de brigas, sim, continuei sendo motivo de falatórios na família dele. Mas busquei forças e me mantive em pé. Nem sempre tinha o que preparar seja a tempo ou não, as vezes ou melhor muita vezes eu estava esgotada mas ainda assim procurava por ele e nada. O desgaste ia piorando eu sentia que já não estava ali com qualquer sentimento de amor. Me sentia solteira vivendo vida de casada.
Descobri que ele se envolveu com uma moça do nosso meio e mesmo ele negando, as mensagens, chamadas, etc denunciavam tudo. Tudo que eu pedi para ele num dos dias que brigamos é que não continuasse a relação com a tal e olhasse para mim, me ajudasse etc e uma e outra vez ele ajudava mas reclamando sempre. A relação deles continuou, tanto que ele já pagava o aluguel dela, levava ela para casa quando eu fosse para casa dos meus pais com a bebê, quando nos mudamos de casa ele ofereceu a cozinha que era nossa para ela, enfim tudo que se pode imaginar. E sempre que discutíamos por esse assunto ele dizia que não tinha nada com ela e era para eu digerir a situação. E como nas outras brigas e situações eu estava lá me culpando e permanecendo para tentar melhorar. Agora que vos escrevo, saí de casa a 5 meses depois de achar uma lista de e-mails de fotos e videos deles na intimidade, passeios ao longo dos 3 anos que é a idade da nossa filha. Pediu que eu não saísse, fez juras, propôs viagens mas falei para ele que não quero mais continuar e pra família também. Quando ele pediu que eu considerasse a nossa família, sonhos e planos eu respondi que não estava indo embora por causa da relação dele porque isso eu já tinha perdoado se não nem estaria vivendo e convivendo com ele mas, pela toxicidade da relação, da forma como ela me adoecia em todos os níveis. Mas estou aqui até hoje sem conseguir dormir, me culpando sempre, me sentindo um lixo, as vezes estou bem e outras muitas vezes não estou e sigo assim. Eu escrevi muito mas nem consegui falar tudo mas creio que o essencial ficou. Sinto que estou pagando pelo meu comportamento. Eu não sei se grito por ajuda ou simplesmente confio no processo eu estou desorientada.

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