Sobre o menino mexer com meu filho.

Feita por >Eduarda · 1 out 2024 Psicologia infantil

Meu filho tem três anos de idade ele não tem contato criança, ele não sabe falar direito ele só fala mamãe, papai irmão e não, então fiz amizade com uma menina, ela tem um filho de cinco anos, eu deixei meu filho brincar com ele e ele pegou no pintinho do meu filho e beijou na boca, eu vi falei pra mãe dele e ela não fez nada, isso aconteceu na quinta-feira, sexta-feira meu filho não foi pra creche, na segunda, ontem ele beijou na boca de um coleguinho tem quatro meses que meu filho frequenta a creche, isso nunca tinha acontecido, estou muito preocupada e muito triste porque eu não sei o que fazer.

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A melhor resposta 4 OUT 2024

Olá mamãe Eduarda, estou aqui para orientá-la e lhe ajudar de alguma forma com um alerta que deve ser pontuado: o atraso da linguagem e dificuldade na interação.

Você relatou que seu filho de 3 anos não sabe falar direito, apenas poucas palavras como “papai, mamãe, irmão e não”. Apesar de cada criança ter o seu desenvolvimento individual, existem marcos importantes que devemos considerar como aos 2 anos a criança deve fazer combinações entre palavras e aos 3 anos é esperado que seja capaz de expressar preferências e idéias próprias. Nesse caso, preciso alertar que existe um atraso no desenvolvimento que precisa ser avaliado e acompanhado por profissionais, para que seu filho desenvolva melhor a comunicação e outras habilidades sociais e emocionais adequadamente, tendo em vista que também não possui contato espontâneo com outras crianças.

Sobre a orientação sexual para as crianças é fundamental, mas o mais importante do que instruir sobre qualquer assunto, é saber se elas compreenderam o que foi dito e se saberão usar aquela informação.

Em relação ao comportamento, pode ocorrer sim um comportamento por repetição que é saudável e faz parte da infância, onde crianças reproduzem comportamentos do cotidiano, o de outras crianças e de adultos. Porém, também existe o comportamento de repetição “imitação”, sem nenhum objetivo ou significado para a criança, ela apenas reproduz. É importante entender de que tipo de repetição se trata também!

O melhor profissional para lhe ajudar, sugiro buscar quem possua conhecimentos técnicos e trabalhe com ABA, uma formação em Análise Aplicada ao Comportamento. Pode ser pediatra, psicólogo, fonoaudiólogo ou neurologista.

Um abraço!

Sabrina Rattes Psicólogo em Manaus

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7 OUT 2024

Mãe, tudo bem?
Isso é muito normal nessa idade e você pode orientá-lo sobre não fazer, educar ele é necessário, mas nessa idade crianças são curiosas, acalma seu coração.

Inclusive tenho horários disponíveis para atendimentos online e presencial.

ATT,
Psicóloga Fabíola Gonçalves.

Fabíola Gonçalves Psicólogo em Volta Redonda

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3 OUT 2024

Ola Eduarda. Boa noite. Eu sugiro que busques uma creche que voce sinta-se segura ao deixar seu filho, o mesmo com amizades. Existem na internet muitos materiais sobre educacao sexual e prevencao de abuso sexual. Acho super importante os pais essa consciencia e ajudarem seus filhos a entenderem como se proteger ma linguagem deles. Embora exista brincadeiras entre criancas tambem existem traumas psicologicos em todas as idades. Fazer terapia tambem auxilia a ter mais clareza e amparo nessas questoes. A disposicao.
Lisiane Hadlich Machado
Psicologa, psicanalista, terapeuta familiar

Lisiane Hadlich Machado Psicólogo em Santa Maria

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2 OUT 2024

Olá, Eduarda, tudo bem?
Entendo sua preocupação, e é completamente normal se sentir assim diante de uma situação tão delicada. O comportamento que você descreveu pode ser confuso, especialmente considerando a idade do seu filho e do outro menino. Crianças pequenas estão em uma fase de desenvolvimento em que muitas vezes exploram o próprio corpo e o dos outros por curiosidade, pois estão descobrindo o mundo ao redor delas.

Mesmo que seu filho ainda não fale muito bem, é essencial começar a ensiná-lo de forma simples e clara que o corpo dele é algo privado e que ele tem o direito de dizer "não" se algo o incomodar. Use uma linguagem acessível e adequada para a idade dele. Além disso, buscar ajuda de um especialista, como um psicólogo infantil, pode ser muito útil se você sentir que essa situação está te preocupando ou se quiser orientações mais específicas sobre como lidar com o comportamento do seu filho.

Estou à disposição se precisar.
Marília – Psicóloga, abordagem psicanalítica.

Marília Figueiró Bueno de Oliveira Psicólogo em Ribeirão Preto

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2 OUT 2024

Bom dia, Eduarda! Grato por se colocar. Como você mesma colocou isso não tinha acontecido antes. São coisas de criança, com a visão sexual de criança. Estimulemos hábitos corretos, criemos cuidados para esse direcionamento (diferente), não repetir. As demais vivências de teu filho, valorizadas direcionadas formaram os motivadores e memórias dele, que suplantarão essas experiências isoladas.
Havendo algo diferente disso, ou algo a acrescentar, fale com um de nós, psicólogos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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2 OUT 2024

Olá Eduarda, é compreensível que você se sinta preocupada e confusa diante dessa situação. Crianças pequenas, especialmente na faixa etária do seu filho, estão em uma fase de desenvolvimento em que estão aprendendo sobre o mundo ao seu redor, incluindo o corpo e as interações sociais.

Crianças pequenas muitas vezes exploram o mundo ao seu redor de forma curiosa e, às vezes, isso inclui o corpo de outras pessoas. Essas ações podem não ter uma conotação sexual como teriam em adultos. No entanto, o toque corporal inadequado entre crianças deve ser orientado para que elas aprendam sobre limites pessoais e respeito ao corpo do outro.

Crianças imitam o que veem, e se o seu filho observou esse comportamento, ele pode ter reproduzido sem entender completamente o que estava fazendo. Isso é bastante comum nessa fase, em que as crianças aprendem principalmente pela imitação.

A forma como os adultos reagem a essas situações influencia como a criança interpreta e lida com elas. Conversas na brincadeira, de forma lúdica, sobre o que é e o que não é apropriado, podem ajudar.

E fique atenta a qualquer mudança no comportamento do seu filho, mas tente não se alarmar de imediato.
Se essa situação continuar a causar preocupação ou se você notar mudanças significativas no comportamento do seu filho, pode ser útil consultar um psicólogo infantil. Um profissional pode orientar sobre a melhor forma de abordar essas questões, além de avaliar o bem-estar emocional da criança.

Bjs.

Maria Eduarda Nascimento Barbosa Psicólogo em Rio de Janeiro

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2 OUT 2024

Oi Eduarda, espero que esteja bem!
Entendo a sua preocupação e angústia diante da situação. É natural que se sinta assim, afinal, a segurança e o bem-estar do seu filho são prioridades.
A sexualidade infantil é um tema delicado e que muitas vezes causa desconforto nos adultos. É importante lembrar que as crianças exploram o mundo ao seu redor através dos sentidos, e o corpo faz parte dessa exploração. Beijos e toques são formas de expressar afeto e curiosidade.
No entanto, é fundamental que os adultos estejam atentos a esses comportamentos e ofereçam orientações adequadas. A idade de seu filho, três anos, é uma fase em que as crianças estão iniciando a descoberta do próprio corpo e das relações sociais.
O que fazer?
1. Converse com seu filho: Mesmo que ele ainda não fale muito bem. Converse com seu filho sobre o ocorrido, crie um ambiente seguro e acolhedor. Mostre que você o ama e que está ali para ajudá-lo. É importante que ele saiba que não tem culpa e que você não o julgará.
2. É importante iniciar uma conversa sobre o corpo. Utilize nomes adequados para as partes do corpo, incluindo as partes íntimas. Explique que o corpo é dele e que ninguém pode tocá-lo sem a permissão dele, nem mesmo você, pai, avós, amiguinhos...
3. Estabelecendo limites: Ensine ao seu filho a identificar situações que o façam sentir desconfortável e a pedir ajuda a um adulto de confiança. Reforce que ele pode dizer "não" se não quiser que alguém o toque e que é para ele pedir ajuda para você ou qualquer outra pessoa que ele sinta confiança. Use uma linguagem simples e clara, adaptada à idade dele. Embora eu não recomende o acesso livre a telas (celular, tablete e TV) para crianças, tem alguns vídeos no youtube feito por profissionais que trabalham com crianças que podem contribuir para ajudá-la nesse processo de educação e orientação com seu filho.
4. Procure ajuda profissional: Um psicólogo infantil pode te auxiliar a lidar com essa situação e oferecer orientações mais específicas para o desenvolvimento da sexualidade infantil.
5. Converse com a mãe da outra criança: Tente conversar novamente com a mãe da criança, de forma calma e assertiva. Explique sua preocupação e a importância de orientar os filhos sobre o respeito aos limites do outro.
6. Observe o comportamento do seu filho: Fique atenta a qualquer mudança no comportamento do seu filho. Se ele apresentar sinais de tristeza, medo ou alterações no sono, procure ajuda profissional.
7. Aumente a vigilância: Nos próximos dias, observe como seu filho interage com outras crianças e esteja atenta a qualquer situação que possa gerar desconforto.
A Importância da Prevenção
É fundamental que as crianças sejam educadas desde cedo sobre a importância de proteger o próprio corpo. Ao ensinar seu filho sobre os limites do corpo e a importância de dizer "não", você estará contribuindo para a prevenção de abusos.
Na perspectiva sócio-histórico-crítica abordagem a qual utilizo, nos ajuda a entender que a sexualidade infantil é construída socialmente e que as crianças aprendem sobre o corpo e as relações através das interações sociais. É importante criar um ambiente seguro e acolhedor para que as crianças possam explorar sua sexualidade de forma saudável e respeitosa.
Lembre-se: Você não está sozinha nessa jornada. Buscar ajuda profissional e conversar com outras mães pode ser muito útil nesse momento.
Observações importantes:
• Não culpe seu filho ou a outra criança: É importante lembrar que crianças pequenas exploram o mundo ao seu redor de forma natural.
• Evite punições: Punições podem gerar mais confusão e insegurança na criança.
• Seja paciente: Ensinar sobre sexualidade é um processo gradual e exige paciência e repetição, e muitas vezes ressignificação nossa em relação a forma como aprendemos sobre sexualidade.
Existem diversos materiais disponíveis para auxiliar os pais na educação sexual das crianças. Você pode encontrar livros, artigos e vídeos com informações relevantes sobre o tema. Você pode buscar informações em sites confiáveis como o da Sociedade Brasileira de Pediatria ou da Abrinq. Esses sites oferecem materiais educativos para pais e crianças sobre sexualidade e desenvolvimento infantil.
É importante ressaltar que, se você identificar qualquer sinal de que o amiguinho do seu filho possa estar passando por uma situação de abuso, como mudanças bruscas de comportamento, medo de determinados lugares ou pessoas, ou marcas no corpo, não hesite em denunciar ao Conselho Tutelar. Lembre-se que você não está sozinha e que existem profissionais preparados para te ajudar, tanto você quanto a criança e assim prevenir e/ou romper ciclos de violências. Além disso, é fundamental que você busque apoio emocional para lidar com essa situação. Você pode procurar um psicólogo ou grupos de apoio para pais.
Bom, espero ter contribuindo. Se precisar de mais orientações a respeito, estou a disposição para contribuir da melhor forma!
Atenciosamente,
Annelise Bertellini
Psicóloga e psicoterapeuta.

Annelise Bertellini Psicólogo em Campinas

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2 OUT 2024

Eduarda, seu filho está aprendendo a se relacionar com o mundo e nessa idade há uma confusão entre realidade e fantasia. Dos 2 aos 7 anos de idade, Piaget que é o pai do construtivismo, nos explica que nessa fase em que está seu filho e os amiguinhos é chamada de estágio pré operacional ou simbólico e é quando começam a ter um domínio da linguagem e simbolizar as falas e os acontecimentos e juntamente inicia uma fase de imaginação, de imitação. O importante é que você está presente na vida dele e atenta aos acontecimentos e às demandas do seu filho conversando com ele sobre o que é certo e o que pode ser errado, ajudando ele a ir construindo um pensamento de forma saudável. Não tenha pressa em resolver uma questão, o seu papel de mãe é observar, intervir quando necessário, mas sobretudo acolher a sua criança.

Fabiana Lúcia P. Caixeta Psicólogo em Campinas

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2 OUT 2024

Oi, Eduarda. Eu entendo sua preocupação e sua tristeza com essa situação. O comportamento das crianças nessa fase de desenvolvimento pode ser desafiador, especialmente quando começam a interagir com outras crianças. O que aconteceu com seu filho provavelmente está relacionado à curiosidade infantil e à exploração natural do corpo, que é algo comum nessa idade, embora deva ser observado de perto.

O mais importante agora é conversar com seu filho de uma forma tranquila e amorosa, explicando que algumas partes do corpo são privadas e que nem todo comportamento que ele vê ou experimenta deve ser repetido. As crianças, especialmente nessa idade, estão aprendendo o que é apropriado e o que não é, então é importante reforçar esses limites de forma gentil, mas clara.

Se você continuar preocupada ou perceber que o comportamento se repete, pode ser útil conversar com a creche ou procurar um especialista que possa ajudar com orientações sobre o desenvolvimento social e emocional dele. Estou aqui para te apoiar nesse processo.

Stephanye Lopes Psicólogo em Arujá

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